NUPRA – Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais, Estética e Política – UFSC
  • SENTIDOS DA VIVÊNCIA UNIVERSITÁRIA PARA ESTUDANTES COM MAIS DE 40 ANOS

    Artigo publicado por Graziele Aline Zonta e Andréa Zanella na Psicologia em Estudo tem o seguinte resumo:

    As universidades brasileiras contam com um público de estudantes cada vez mais diversificado. Dentre eles, constam estudantes adultos(as) que ingressaram no ensino superior anos após a conclusão do ensino médio, destacando-se por serem mais velhos do que seus colegas de curso. Suas condições de vida e as possibilidades de permanência nessas instituições diferem daquelas de estudantes mais jovens, situação que exige o investimento em estudos sobre esse grupo específico. Nessa direção, este artigo analisa os sentidos sobre o processo de ingresso; sobre os desafios enfrentados no relacionamento com colegas; e sobre como estudantes que ingressaram na graduação após os 40 anos de idade vivenciam as práticas de ensinar e aprender na universidade. Os depoimentos de três estudantes desse grupo, que participaram de uma pesquisa-intervenção metodologicamente organizada no formato de oficinas de leitura e escrita, foram submetidos a uma análise de discurso de orientação bakhtiniana. Eles(as) relataram como realizam o enfrentamento das tensões que envolvem a inserção no campo discursivo universitário, dando destaque a embates no relacionamento com colegas mais jovens, à apropriação das novas tecnologias de informação e aos aprendizados propiciados pela participação no cotidiano acadêmico-universitário.

    O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pe/a/JbGM6xNVQQk3Jsc9LddsPTH/


  • Espaçotempos na UniverS/Cidade: novas visibilidades aos olhares estudantis

    Artigo publicado por Jardel Pelissari Machado e Andréa Zanella na revista EDUCAÇÃO tem o seguinte resumo:

    Inserido no campo dos estudos sobre a Educação Superior Brasileira, este trabalho tem por objetivo analisar respostas/posicionamentos de estudantes de graduação de uma universidade pública brasileira às dimensões e possibilidades espaçotemporais em suas vidas acadêmicas. Para tal, com base na filosofia da linguagem do Círculo de Bakhtin e na Filosofia Crítica, foi realizada uma pesquisa de caráter interventivo com Oficinas de fotografia, as quais produziram dados compostos por fotografias, diários de campo e transcrições de diálogos. Ao analisar os dados, discute-se sobre: a organização discursiva espaçotemporal da vida acadêmica e seus efeitos aos processos de produção de subjetividades das/os estudantes; a não homogeneidade e não linearidade dos espaçotempos na vida universitária; criação de novos olhares, sensibilidades, pensabilidades e possibilidades de ação a partir da instauração e convite a tempos lentos. Conclui-se sobre a necessidade de criação e visibilização de espaçotempos lentos, que permitam a apropriação crítica dos processos por aquelas/es que os vivenciam.

    O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista:

    https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/48336/46085


  • Imagem, cinema e psicologia: compondo aproximações entre arte e ciência

    Artigo publicado por Gabriel Bueno e Andréa Zanella na revista Psicologia USP tem o seguinte resumo:

    Imagem, cinema e psicologia – este artigo tece um diálogo entre esses três complexos e abrangentes temas para desenvolver algumas aproximações teórico-conceituais entre arte e ciência. Tendo como referência a arte cinematográfica, alguns dos recursos técnicos utilizados na composição de suas obras e conceitos oriundos dessa linguagem, o artigo procura içar pontes que partam do campo da estética para agregar reflexões referentes aos processos de subjetivação. Esta alçada tem como horizonte a filosofia da imagem e do tempo de Gilles Deleuze entrelaçada à compreensão benjaminiana da imagem como constituinte do pensamento e o tempo como um eterno agora que não cessa de se atualizar. Ambas as teorias são abordadas de forma dialógica para estabelecer cruzamentos com outros pensadores do cinema e da cultura, bem como com algumas obras fílmicas.

    O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pusp/a/mLZ7rRvFLX7MVQ4DHHrtPfP


  • MOVIMENTO NACIONAL DE POPULAÇÃO DE RUA: A COMPLEXA LUTA POR DIREITOS

    Artigo publicado por Aline Amaral Sicari e Andréa Zanella na revista Psicologia em Revista tem o seguinte resumo:

    A pesquisa objetivou investigar as tensões e paradoxos que caracterizam a luta do Movimento Nacional de População de Rua (MNPR). Foi foco da pesquisa uma unidade do movimento, de uma cidade de médio porte do Sul do Brasil. O material analisado foi produzido com base na participação em reuniões do MNPR e em conversas formais e informais com 25 pessoas em
    situação de rua e, ou, trajetória de rua. A análise dialógica do discurso foi a escolha metodológica para a pesquisa. Foram identificados cinco paradoxos: 1) a condição de incômodo e, ao mesmo tempo, de reconhecimento da importância do lugar ocupado pela liderança do movimento; 2) a tensão entre estar nas ruas e estar nos espaços institucionalizados de luta; 3) a contradição entre projetos de vida singulares e a necessidade de luta por mudanças para todos, todas; 4) a tensão visibilidade e invisibilidade das pessoas em situação de rua; 5) a contradição entre viver nas ruas e poder/querer sair dessa condição, com o risco de não ser mais reconhecido(a) pelos pares e participar de sua luta. Apesar dos paradoxos, a pesquisa destaca a importância do MNPR na luta por direitos sociais, políticos e humanos em favor da população em situação de rua.

    O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/23422


  • Arte, Corpo, Cidade: Sobre Elefantes e Pessoas em Situação de Rua

    Artigo publicado por Natália Alves dos Santos e Andréa Zanella na revista Psicologia: Ciência e Profissão tem o seguinte resumo:

    O desafio de traduzir e analisar uma experiência estética, vivenciada na condição de espectadora da peça Protocolo Elefante, motiva a escrita deste artigo. O espetáculo integra o projeto homônimo do grupo de dança contemporânea Cena 11, que se dedica a pesquisar o modo de controle do corpo, partindo da noção de um corpo que é, ao mesmo tempo, singular e coletivo. Com a figura do elefante, protagonista do espetáculo, objetivamos discutir a condição de pessoas em situação de rua e algumas das tensões que emergem do encontro de seus corpos com o corpo da cidade. Concluímos, por meio dessa experiência estética, que Protocolo Elefante explicitou violências protocolares que aviltam a vida de maneiras variadas, como vemos acontecer cotidianamente com pessoas em situação de rua nas cidades.

    O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pcp/a/zX4XdvVcg89XQkfmvYfdDJH/


  • ESCRITA CRIATIVA E AUTORAL ENTRE UNIVERSITÁRIOS/AS: RELAÇÕES ESTÉTICAS E BIVOCALIDADE

    Artigo publicado por Graziele Aline Zonta e Andréa Zanella na Psicologia Escolar e Educacional tem o seguinte resumo:

    Este estudo analisa os processos de criação e autoria nas práticas acadêmicas de estudantes de graduação. Delineado no formato de pesquisa-intervenção, o estudo foi desenvolvido a partir de oficinas de leitura e escrita realizadas com estudantes de duas universidades federais brasileiras. As falas e textos produzidos pelos/as estudantes foram analisados discursivamente a partir de fundamentos de Bakhtin e de Vygotski e revelaram que o exercício de apropriação de novos modos de escrita é significado como um risco pelos/as discentes, que produzem seus textos responsivamente às práticas avaliativas. Indicam também que eles/as parecem desconhecer a dimensão criativa de suas produções, limitando a criação acadêmica à repetição de conceitos, restrições de formato e citações. Por outro lado, a escrita ganha traços de autoria e criação quando o conteúdo estudado é articulado às suas experiências e contextos sociais.

    O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pee/a/DfRZcGPn9F5RQYDqTcVn7BP/


  • Disciplina eletiva Brasil-México – Tópicos especiais em Psicologia Social e Cultura: Cultura, fazeres e subjetividade

    Para os alunos do PPGP basta acessar o CAPG Online e solicitar a matrícula.

    Os Calouros do PPGP de 2022 farão o cadastro na disciplina após a efetivação da matrícula, conforme prevê o calendário e cursarão a disciplina do forma assíncrona.

    Os alunos da UFSC de outros PPGs já estão previamente autorizados a cursar a disciplina. Não é preciso mandar e-mail para o ppgp@contatato.ufsc.br. Basta solicitar a matrícula diretamente à secretaria do seu PPG de origem. Caso solicitem a autorização encaminhem essa publicação.


  • Interlocuções Sócio Culturais – Zacatecas/MéxicoFlorianópolis/Brasil 3

    A terceira sessão deste evento que busca aproximar os professores e pesquisadores do PPGP-UFSC com os professores e pesquisadores de Zacatecas no México acontecerá no dia 14/12/2021 com o horário de:
    ⏰ 11 horas México; 14 horas Brasil

    Coordenação: Andréa Vieira Zanella

    Rigoberto Martínez – Crítica del poder e ideología.

    André Luiz Strappazzon – “Artes na Queimada”, filosofia da imanência e o sistema servidão/liberdade

    Norma Ávila Báez – Cultura política y políticas educativas

    Jorge Ignacio Ibarra Ibarra – Crítica al capitalismo mundial integrado y ecosofía.

    Parceria Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidad Autónoma de Zacatecas (UAZ) – Mexico

    Link para acesso ao evento:
    https://us02web.zoom.us/j/89029556442?pwd=bXY4MUkxQUFYZmFjSStoRHdhdnVkQT09

    ID de reunión: 890 2955 6442
    Código de acceso: 279857


  • Graffiti e Pichação: Relaçõs estéticas e intervenções urbanas

    Artigo publicado por Janaína R. Furtado e Andréa Zanella na Revista Visualidades tem o seguinte resumo:

    Graffiti e pichação são intervenções urbanas contemporâneas que implicam discursos divergentes acerca destas manifestações. Objetivou-se, a partir de entrevistas com seis grafiteiros, debater os discursos produzidos acerca da diferença entre graffiti e pichação, buscando refletir sobre as relações entre arte, estética, intervenção e constituição dos sujeitos em contextos urbanos. Observou-se que os discursos dos grafiteiros ressaltam as diferenças estéticas existentes entre as atividades. Ambas as atividades permitem que os sujeitos apreendam outras possibilidades de habitar e se expressar na cidade, impondo-lhes outras regras, outra ética e outra ordem simbólica.

    O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/18123


  • Graffiti e cidade: sentidos da intervenção urbana e o processo de constituição dos sujeitos

    Artigo publicado por Janaina Rocha Furtado e Andréa Vieira Zanella na Revista Mal-Estar e Subjetividade tem o seguinte resumo:

    O graffiti se apresenta como forma de intervenção urbana e expressão estética recorrente em cidades do mundo inteiro. Objetivou-se, a partir de entrevistas com seis grafiteiros da cidade de Florianópolis, investigar os sentidos atribuídos ao graffiti e os percursos de vida que os levaram à atividade do graffiti urbano. Para análise das entrevistas, utilizou-se análise de discurso com referencial teórico de Bakhtin e Vigotski. Foi possível constatar que, da pichação-diversão na juventude em que vislumbravam maneiras outras de viver no urbano, os jovens aproximaram-se do graffiti. Graffiti para eles é lazer e meio pelo qual se comunicam com a cidade e com seus transeuntes; buscam reconhecimento social e protestam contra as condições de vida da população com uma atividade reconhecida, por muitos deles, como arte. Foi possível observar que graffitar para eles é permeado por sentidos que se diferenciam dos já conhecidos, denotando pessoas que se relacionam com o mundo significativamente, constituindo-se sujeitos possíveis no urbano por meio desses sentidos muitas vezes revisitados. Sentidos construídos pela e nas suas histórias particulares.

    O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482009000400010