Musicoterapia Social e Comunitária e processos de subjetivação política

15/03/2022 10:24

Artigo publicado por Andressa Dias ArndtKatia Maheirie na revista Psicologia e Sociedade tem o seguinte resumo:

Este artigo apresenta reflexões e análises sobre a Musicoterapia Social e Comunitária na América Latina e apresenta alguns deslocamentos na posição de musicoterapeutas que podem possibilitar alargamentos no campo de possíveis, tanto no âmbito da Musicoterapia Social e Comunitária como no campo de existência das pessoas. As informações que aqui analisamos foram construídas por meio de entrevistas e pesquisa no cotidiano de trabalho de musicoterapeutas latino-americanos/as. Acreditamos que alguns deslocamentos da posição de musicoterapeutas podem impulsionar a criação de processos de subjetivação política. A partir da perspectiva de Jacques Rancière, compreendemos que é por meio de processos de subjetivação política que lugares identitários podem ser tensionados, perturbando assim as formas de pensabilidade, audibilidade e visibilidade operantes nos cotidianos com os quais temos trabalhado. Por fim, apresentamos a possibilidade da criação artística no processo de alargamento das possibilidades de ser, pensar e agir.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/psoc/a/6bDmzSSrLk39xWGd7VHMsYz/

Tags: Andressa Dias ArndtKátia Maheiriemúsicamusicoterapia social e comunitáriasubjetivação política

(Re)composição musical e processos de subjetivação entre jovens de periferia

20/09/2021 13:04

Artigo publicado por Andre Luiz Strappazzon; Fábio Ramos Barreto; Gladis Tiburski Lazzarotto; Graziele Aline Zonta; Lucila Sant’ Ana Soares; Paulo Fabrício Ulguim Rodrigues; Simone Rockenbach Duarte; Solange Aparecida Shoeffel tem o seguinte resumo:

Neste trabalho, partindo de um projeto de pesquisa-intervenção, buscamos as produções musicais que jovens moradores de uma localidade de baixa renda do município de Florianópolis realizam a partir de oficinas artísticas, caracterizando os processos de criação presentes neste contexto. Nosso propósito foi construir um trabalho de extensão comunitária, no qual buscávamos incentivar a potência de ação destes jovens, no que se refere à construção de suas possibilidades, visando uma ampliação de seu futuro. As oficinas tiveram a participação de dez jovens, cujo horizonte era compreender os sentidos que eles atribuem às práticas de criação artística, na construção de seus projetos de ser. Por meio do ensino de música e da montagem de um espetáculo contendo diversas linguagens artísticas, foi possível oferecer um conhecimento musical, produzir situações nas quais eles se objetivaram criativamente, ao mesmo tempo que se fortaleceram singularmente, em meio à unificação coletiva engendrada pelas oficinas.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672008000200017

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Eu – Nós – Eles: a cidade e a música: jovens em situação de rua e as relações com o seu fazer musical

13/05/2021 15:24

A dissertação de Mestrado de autoria de Percy Francisco Velarde Castillo e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Ao olhar a cidade como um outro podemos ouvir diferentes vozes sociais que ali ecoam, sendo, uma delas, a música. O objetivo desta pesquisa foi investigar as relações dos sujeitos que estão em situação de rua no movimento de (re)criação da música na cidade. A pesquisa foi realizada nas ruas da cidade de Lima-Peru, e participaram da pesquisa 10 jovens adolescentes músicos, entre eles 7 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idades entre 15 e 20 anos. Foram analisadas, à luz das contribuições teóricas de Lev S. Vygotski e do Círculo de Bakhtin, as possibilidades desses jovens se reconhecerem como capazes de (re)criar e, ao mesmo tempo, reconhecerem a sua criação como um outro nesse movimento com a música, bem como reconhecer os outros com os quais (re)criavam dialogicamente. Para a coleta de informações foram realizadas observações, entrevistas e registros fotográficos. Foram analisadas as condições sociais, culturais e históricas em que vivem esses sujeitos e suas relações com os outros na cidade mediadas pela música, tendo sido observadas as estratégias para a sobrevivência na cidade. Ao ter esse novo olhar sobre a cidade, foi possível identificar as aprendizagens e o processo de constituição dos sujeitos na cidade mediado pela música os quais, nesse processo, reconheceram sua forma de (re)criação com o outro. Pensamento e emoções entrelaçaram-se às emoções e pensamentos na (re)criação musical, e dessa maneira foi possível ver/ouvir/sentir essa (re)criação como mediador de seu desenvolvimento. Constatou-se, por fim, que a (re)criação é um intenso processo de diálogo com as múltiplas vozes da cidade e possibilidades e desafios diversos em relação ao (re)criar com um outro.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90988

Tags: cidadejovensmúsicaPercy Francisco Velarde Castillo

A MEDIAÇÃO DA MÚSICA NO MST: um estudo em contextos e eventos coletivos em Santa Catarina

13/05/2021 15:18

A dissertação de Mestrado de autoria de Apoliana Regina Groff e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2010 e tem o seguinte resumo:

Este trabalho teve como objetivo geral compreender a mediação da música do cotidiano do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por meio de um estudo em contextos e eventos coletivos em Santa Catarina. A metodologia utilizada se fundamenta numa perspectiva dialógica na produção do conhecimento, ancorada na matriz teórica da psicologia histórico-cultural de Vygotski e seus interlocutores, dialogando também com autores como Bakhtin e Vázquez. Foram realizadas entrevistas com dez sujeitos, mediadas pelo roteiro norteador e pelo gravador de áudio. As entrevistas aconteceram em dois eventos coletivos, quais sejam, a Comemoração dos 24 anos do MST em SC e o Primeiro Encontro Regional de Violeiros, ambos realizados na cidade de Abelardo Luz. Também foram realizadas entrevistas com sujeitos Sem Terra no contexto do Acampamento Irmã Jandira, localizado na região do planalto do estado. O estudo aponta que a presença da música no MST teve como principal mediação a igreja católica, por meio da CPT. Desde o surgimento do Movimento a igreja criava canções com temas ligados a realidade do povo pobre que vivia no contexto rural. No entanto, essas músicas sofreram transformações, na medida em que foram apropriados às letras das canções, elementos políticos e ideológicos do MST. O estudo também revela a intensa atividade de criação musical dos Sem Terra, principalmente no contexto dos acampamentos. Acerca da mediação da música, compreendemos que ela anima e significa a luta dos Sem Terra, possibilita o aumento da potência de ser e de agir deste movimento social, estetiza as práticas cotidianas do Movimento, afeta os sujeitos e produz processos de resistência e (re)criação. e o texto completo pode ser baixado em:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=187700

Tags: Apoliana Regina Groffatividade criadoramstmúsicarelação estéticasignificados

Sete Mares Numa Ilha

13/05/2021 13:32

Dirigido e produzido em 1999 pela doutora em Psicologia Social Kátia Maheirie e pelo jornalista André Gassen. O vídeo Sete Mares Numa Ilha retrata a cena de bandas autorais que surgiu em Florianópolis nos anos 90.

Tags: Kátia Maheiriemúsica

POLÍTICA DA MÚSICA E EXPERIMENTAÇÃO POLÍTICA DO SOM NA LIVRE IMPROVISAÇÃO MUSICAL

13/05/2021 12:59

A dissertação de Mestrado de autoria de Leandro Almir Aragon e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2019 e tem o seguinte resumo:

O OBJETIVO DESTE TRABALHO É DISCUTIR A RELAÇÃO ENTRE MÚSICA E POLÍTICA A PARTIR DE UMA ANÁLISE DA POLÍTICA DA MÚSICA DA CHAMADA IMPROVISAÇÃO LIVRE. ENTENDO MÚSICA COMO UMA FORMA DE RECORTAR E DISTRIBUIR O CONTINUUM SONORO QUE CONSISTE DA SELEÇÃO E DA COMPOSIÇÃO OU ORGANIZAÇÃO DE MATÉRIAS INFORMES SEGUNDO CERTAS LÓGICAS QUE DEFINEM GÊNEROS MUSICAIS. POR POLÍTICA, ENTENDO A RUPTURA COM AS LÓGICAS DE COMPOSIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS A PARTIR DE UM PRINCÍPIO DE IGUALDADE RADICAL. CONCEITUO, POR FIM, POLÍTICA DA MÚSICA COMO UMA RUPTURA DAS LÓGICAS DE ORGANIZAÇÃO DO SOM QUE DESIGNAM UM SOM COMO MUSICAL OU COMO RUÍDO, SEGUNDO A LÓGICA DE QUE UM SOM SÓ PODE SER OUVIDO COMO MUSICAL À MEDIDA QUE QUALQUER OUTRO PODE. DE UM PONTO DE VISTA METODOLÓGICO, CONSTRUO UMA PERSPECTIVA CARTOGRÁFICA INFORMADA PELO MÉTODO DIFERENCIAL DE DELEUZE E GUATTARI E DO MÉTODO DA IGUALDADE DE JACQUES RANCIÈRE. ESSA PERSPECTIVA OBJETIVA UMA ANÁLISE DAS LÓGICAS ABSTRATAS QUE OPERAM NA CRIAÇÃO MUSICAL DOS CASOS ANALISADOS, PARA ALÉM DA SUPERFÍCIE DAS MÚSICAS JÁ FORMADAS. A ANÁLISE DIVIDE-SE EM TRÊS CASOS DE IMPROVISAÇÃO. NO PRIMEIRO CASO, DISCUTO A LINGUAGEM MUSICAL DO GUITARRISTA E IMPROVISADOR DEREK BAILEY LIGANDO-A AO SEU CONCEITO DE IMPROVISAÇÃO NÃO-IDIOMÁTICA PARA INVESTIGAR A POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO DE UMA LINGUAGEM DO FORA. NO SEGUNDO CASO, DISCUTO O JOGO MUSICAL (GAME PIECE) COBRA DO IMPROVISADOR E COMPOSITOR AMERICANO JOHN ZORN A PARTIR DE PEÇAS, CONCEITOS E CENAS MUSICAIS QUE O INFLUENCIARAM. NESSE SEGUNDO CASO, INTERESSA DISCUTIR A CRIAÇÃO DE UMA CAPACIDADE COLETIVA DE AÇÃO E ENUNCIAÇÃO A PARTIR DE UMA MULTIPLICIDADE IRREDUTÍVEL DE LINGUAGENS. POR FIM, NO TERCEIRO CASO, DISCUTO, A PARTIR DE TRÊS PERFORMANCES DE IMPROVISAÇÃO DO GRUPO ITALIANO MUSICA ELETTRONICA VIVA, A HIPÓTESE LEVANTADA PELO GRUPO DE QUE TODOS OS SERES HUMANOS SÃO SERES MUSICAIS E A IMPROVISAÇÃO DEMONSTRA-O. NESSE TERCEIRO CASO, INTERESSA DISCUTIR A POSSIBILIDADE DE A POLÍTICA DA MÚSICA OPERAR UMA REDISTRIBUIÇÃO DAS CAPACIDADES E INCAPACIDADES HUMANAS ¿ MÚSICO E NÃO MÚSICO ¿ ATRAVÉS DA AFIRMAÇÃO DA UNIVOCIDADE DO SOM. CONCLUO DAS ANÁLISES QUE A CAPACIDADE DA MÚSICA AFETAR A POLÍTICA RESIDE NA POSSIBILIDADE DE CONVERTER UM PRINCÍPIO DE COMPOSIÇÃO DO ESPAÇO SONORO EM UM PRINCÍPIO DE REDISTRIBUIÇÃO DAS CAPACIDADES E NA POSSIBILIDADE DE AFIRMAR A CAPACIDADE DE QUALQUER.

e o texto completo pode ser baixado em:

https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/214397

Tags: improvisação livreLeandro Almir Aragonmúsicapolíticapolítica da música

A MUSICOTERAPIA EM CONTEXTOS SOCIAIS E COMUNITÁRIOS: DISSENSOS, SABERES E FAZERES NO ÂMBITO DA AMÉRICA LATINA

13/05/2021 12:57

A tese de Doutorado de autoria de Andressa Dias Arndt e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2019 e tem o seguinte resumo:

NESTA TESE INVESTIGAMOS OS FAZERES E SABERES DA MUSICOTERAPIA SOCIAL E COMUNITÁRIA NA AMÉRICA LATINA. UTILIZAMOS O TERMO MUSICOTERAPIA SOCIAL E COMUNITÁRIA COMO UMA SÍNTESE TOTALIZADORA ABERTA, QUE ABARCA AS FORMAS DE SE PENSAR-FAZER MUSICOTERAPIA QUE SE DISTANCIAM DE UMA FORMA CONVENCIONAL, OU SEJA, DE UMA INCLINAÇÃO AO TRABALHO INDIVIDUALIZANTE, FOCANDO EM UM SOFRIMENTO COMUMENTE MOTIVADO POR ALGUMA PATOLOGIA E/OU ORIENTADO POR PERSPECTIVAS BIOMÉDICAS. CONSTRUÍMOS AS INFORMAÇÕES POR MEIO DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA, A REALIZAÇÃO DE CINQUENTA E NOVE ENTREVISTAS COM MUSICOTERAPEUTAS DA AMÉRICA LATINA E POR MEIO DE PESQUISAS NO COTIDIANO DE TRABALHO DE ALGUNS/MAS DESSES/AS MUSICOTERAPEUTAS. NOSSO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES TOMOU COMO INSPIRAÇÃO O MÉTODO DA IGUALDADE, DE JACQUES RANCIÈRE. ESCOLHEMOS ORGANIZAR AS INFORMAÇÕES POR MEIO DE TRÊS ARTIGOS E UM BREVE CAPÍTULO FINAL. DE MODO GERAL, AO LONGO DE TODA ESTA TESE BUSCAMOS CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR ARTE, SUJEITO E COLETIVOS NAS OBRAS DE LEV VIGOTSKI E SEUS/SUAS INTERLOCUTORES/AS, BEM COMO NOS TRABALHOS DE JACQUES RANCIÈRE E SEUS/SUAS INTERLOCUTORES/AS. NO PRIMEIRO ARTIGO ANALISAMOS O CONCEITO DE SUJEITO E COLETIVO PRESENTE NAS PUBLICAÇÕES SELECIONADAS NA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA E DISCORREMOS SOBRE AS AÇÕES COLETIVAS/ COMUNS EM ARTICULAÇÃO COM AS INTERFERÊNCIAS POSSÍVEIS DE SEREM ASSINALADAS NO CAMPO DO INSTITUÍDO. NO SEGUNDO ARTIGO ANALISAMOS AS INFORMAÇÕES ADVINDAS DAS ENTREVISTAS E DE NOSSAS PESQUISAS NO COTIDIANO DE TRABALHO. ESCOLHEMOS ABORDAR A QUESTÃO DOS FAZERES HORIZONTALIZADOS E PRÁTICAS NÃO CONVENCIONAIS NO CAMPO DA MUSICOTERAPIA SOCIAL E COMUNITÁRIA LATINO-AMERICANA. CONSIDERAMOS ESSAS PRÁTICAS COMO NOTAS DE DISSENSO PERANTE O CAMPO CONVENCIONAL DA MUSICOTERAPIA. NO TERCEIRO ARTIGO, A PARTIR DO DIÁLOGO ENTRE PERSPECTIVAS VIGOTSKIANAS E RANCERIANAS DISCORREMOS SOBRE A ARTE E OS PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA, EM ARTICULAÇÃO COM AS INFORMAÇÕES QUE PUDEMOS CONSTRUIR NESTA PESQUISA. NO CAPÍTULO FINAL, BUSCAMOS PROPOR UM BREVE TEXTO SINTETIZANDO DE FORMA ABERTA ALGUMAS DAS INFORMAÇÕES QUE TRATAMOS AO LONGO DOS ARTIGOS E APONTANDO ALGUNS POSSÍVEIS PARA O CAMPO DE SABER E PRÁTICA DA MUSICOTERAPIA SOCIAL E COMUNITÁRIA. POR FIM, DEFENDEMOS A TESE DE QUE ESSES SABERES E FAZERES QUE PUDEMOS CRIAR E CONHECER NESTA PESQUISA, CONTRIBUEM PARA A CRIAÇÃO DE CENAS DE DISSENSO PERANTE O CAMPO CONVENCIONALMENTE POSTO DA MUSICOTERAPIA E, ASSIM, ABREM A NOVOS POSSÍVEIS PARA ESTE CAMPO DO FAZER.

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8175521

Tags: Andressa Dias Arndtdissensomúsicamusicoterapia social e comunitária

O SONORO NA PARTILHA DO SENSÍVEL E A POTÊNCIA POLÍTICA DA MÚSICA

13/05/2021 12:44

A tese de Doutorado de autoria de Murilo Cavagnoli e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2018 e tem o seguinte resumo:

ESTA TESE PROPÕE UMA ANÁLISE DAS POTÊNCIAS DA MÚSICA À PRODUÇÃO DE PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA VOLTADOS A EMANCIPAÇÃO. SUA CONSTRUÇÃO É EMBASADA NA METODOLOGIA DA ANÁLISE DE CENAS DE DISSENSO, PROPOSTA POR RANCIÈRE, INTEGRADA A UMA LEITURA TRANSVERSAL E CARTOGRÁFICA QUE INTERSECCIONA CONTRIBUIÇÕES DO MESMO AUTOR REFERENTES À POLÍTICA, SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA E EMANCIPAÇÃO, À DISCUSSÕES CARAS À ETNOMUSICOLOGIA. INICIALMENTE, APRESENTA PERSPECTIVA QUE DESDOBRA NOÇÕES CENTRAIS AO PENSAMENTOS DE RANCIÈRE SOBRE O PROCESSO POLÍTICO, DISCUTINDO OS MODOS DE PARTILHA DO SENSÍVEL, O PAR POLÍCIA E POLÍTICA E AS RELAÇÕES ENTRE ESTÉTICA E POLÍTICA, EXPONDO POSSÍVEIS FORMAS DE CONSTITUIÇÃO À PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA CONECTADOS A CRIAÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃO DA MÚSICA. A POLÍTICA DA ESTÉTICA, REFERENTE AOS DISSENSOS PROMOVIDOS PELA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO REGIME ESTÉTICO DAS ARTES, É SITUADA AO DIÁLOGO COM QUESTÕES ETNOMUSICOLÓGICAS, COMO AS RELAÇÕES ENTRE MÚSICA E O PLANO EXTRAMUSICAL NO ORDENAMENTO SÔNICO

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5969106

Tags: Murilo Cavagnolimúsicapartilha do sensívelsubjetivação política

SAMBA-JAZZ: UMA VIAGEM TRANSCULTURAL NOS INTERSTÍCIOS DA MÚSICA CONTEMPORÂNEA.

13/05/2021 11:38

A dissertação de Mestrado de autoria de Antonio Colangelo e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2014 e tem o seguinte resumo:

ESTE TRABALHO SE PROPÕE ESTUDAR O SAMBA-JAZZ COMO PECULIAR FORMA DE LINGUAGEM ARTÍSTICA NASCIDA A PARTIR DE NICHOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA. NESSA PERSPECTIVA, O SAMBA-JAZZ NOS OFERECE UM PONTO DE VISTA PRIVILEGIADO PARA OBSERVAR, A PARTIR DAS MARGENS, PROCESSOS IDENTITÁRIOS, ESTÉTICOS E CRIATIVOS ALTERNATIVOS AOS MOVIMENTOS POLÍTICOS DE NACIONALIZAÇÃO CULTURAL E AS CONTINUAS TENTATIVAS DE HOMOGENEIZAÇÃO FEITAS PELAS INDÚSTRIAS DO ENTRETENIMENTO. O OBJETIVO DESSE TRABALHO É MOSTRAR COMO A MÚSICA SE TORNA TAMBÉM UMA FORÇA POLÍTICA CRÍTICA QUANDO QUESTIONA AS IDENTIDADES, OS MERCADOS E AS CULTURAS NACIONAIS. INICIALMENTE, SERÁ DEFINIDO MELHOR O CONCEITO DE SINCRETISMO E A SUA APLICAÇÃO EM RELAÇÃO AS EXPERIÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS DA DIÁSPORA E DO TRANSCULTURALISMO. EM SEGUIDA, SERÃO ESTABELECIDAS RELAÇÕES COM O OBJETIVO DE PENSAR O SAMBA-JAZZ COMO UM “EVENTO” SINCRÉTICO E TRANSCULTURAL QUE SE OPÕE COMO FORÇA CRÍTICA A UM EU-IDENTITÁRIO FIXO E IMÓVEL. NESSA PERSPECTIVA, ESSE EU-IDENTITÁRIO FORMA-SE A PARTIR DA REMOÇÂO…

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1493815

Tags: Antonio Colangelocartografiadiásporaidentidademúsicasincretismotransculturalismo

A música como mediadora de encontros coletivos em um CRAS

04/05/2021 18:54

Artigo publicado por Andressa Dias Arndt e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

Apresentamos neste trabalho reflexões e análises advindas de uma pesquisa-intervenção do tipo qualitativa e de caráter comunitário em que se aliam psicologia social de base sócio-histórica e musicoterapia social comunitária. O artigo trata da música como mediadora de encontros em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) situado na região metropolitana de Curitiba. A música como mediadora de encontros pôde constituir um tipo de experiência coletiva, criativa, afetiva, polissêmica e polifônica. A música é compreendida como processo e produto humano, possibilitando abertura de espaços para criação e fortalecimento de laços sociais. Os resultados apontam, nesta experiência, um aumento da potência de existir dos participantes e a criação de um processo coletivo na construção de um NÓS, inaugurando modos de agir, pensar e sentir.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

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