Artigo publicado por Marcela Andrade Gomes, Kátia Maheirie e Bruna Corrêa na revista Psicologia em Estudo tem o seguinte resumo:
Este artigo visa relatar uma experiência de estágio realizado em um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) junto a jovens de periferias da cidade de Florianópolis (SC), de modo a problematizar as possibilidades e desafios do uso do dispositivo grupal como instrumento de intervenção psicossocial. Este serviço, vinculado à Proteção Social Básica da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), tem como objetivo prevenir as situações de riscos e vulnerabilidades, bem como fortalecer os laços familiares e comunitários. Por meio da intervenção grupal, buscamos, junto com estes(as) jovens, criar um espaço de elaboração psíquica e política sobre temas significativos para suas vidas e para a atual sociedade. Apostamos na ideia de que as oficinas propiciaram a construção de um espaço coletivo que servisse de acolhimento ao sofrimento ético-político destes(as) jovens, subsidiando um afago às dores da vida e, também, servindo de catalisador aos processos de subjetivação política frente às iniquidades sociais que atravessam, sistematicamente, o cotidiano destes(as) jovens. Neste trabalho, trazemos reflexões em torno das potencialidades que o dispositivo grupal pode desencadear na constituição do sujeito, compreendendo-o como uma profícua ferramenta de intervenção psicossocial de escuta, acolhimento, fortalecimento comunitário e protagonismo político.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pe/a/W7QtDsWyWXJcygBQdR9xkRP/
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Artigo publicado por Marina Lemos Carcereri Mano, Laura Cardoni Ruffier, Graziele Aline Zonta e Andrea Vieira Zanella na Revista de Psicologia da UFC tem o seguinte resumo:
O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência de estágio de alunas de um curso de graduação em Psicologia em um Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV). Foram realizados grupos com crianças com o objetivo de trabalhar questões relativas às suas vivências cotidianas e as emoções dali advindas. Em todas as intervenções utilizou-se como mediadores do processo grupal materiais artísticos e lúdicos, incluindo desenho, sucata, contação de histórias e brincadeiras diversas. Observou-se que os temas mais frequentemente expressos pelas crianças, através de suas falas e de suas produções artísticas, relacionavam-se ao vínculo com a mãe e familiares, perdas e conflitos e aqueles marcados por diferenciações de gênero. Além de relevante por possibilitar ao grupo de crianças o (re)criar e o (re)pensar de sentimentos, ações, relações e vivências, a experiência de estagiar em um CCFV evidenciou inúmeras dificuldades e desafios, como a rotatividade dos funcionários e a precariedade do serviço e do vínculo com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/31551
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Este livro organizado por Frederico Alves Costa e Marcos Ribeiro Mesquita, publicado pela EDUFAL consta com o capítulo escrito pela professora Kátia Maheirie: “Grupos e ações coletivas como objetos de análise e foco nas intervenções psicossociais”.
O livro completo para download gratuito pode ser feito no: link para download
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A dissertação de Mestrado de autoria de Deise Lucia Antunes Lopes e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2019 e tem o seguinte resumo:
A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CRIADA NO ANO DE 2004 É UM DOS IMPORTANTES MARCOS LEGAIS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL PARA OS CIDADÃOS BRASILEIROS. POR MEIO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS, UMA SÉRIE DE SERVIÇOS TIPIFICADOS PERMITIRAM O ATENDIMENTO EM DOIS NÍVEIS DE PROTEÇÃO: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA – PSB E PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL – PSE. DENTRE OS SERVIÇOS PREVISTOS NA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA, O CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS, CARACTERIZA-SE COMO ¿PORTA DE ENTRADA¿ PROMOVENDO O ACESSO DA POPULAÇÃO À POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. ESTA DISSERTAÇÃO, PORTANTO, TEM POR OBJETIVO APRESENTAR A EXPERIÊNCIA DE UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO REALIZADA EM UM CRAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS. TAL PESQUISA FOI REALIZADA COM UM GRUPO DE MULHERES QUE, DESDE 2017 FOI SE CONSOLIDANDO COMO UM GRUPO ORGANIZADO, O QUAL BUSCA A MANUTENÇÃO DE SUAS ATIVIDADES POR MEIO DA AÇÃO CONJUNTA DE TODAS AS PARTICIPANTES. O ARTESANATO, MEDIADOR DOS ENCONTROS DESDE O INÍCIO, PROMOVEU O ENCONTRO DESTAS MULHERES COM OUTRAS MULHERES DO TERRITÓRIO E COM O CRAS. ASSIM, ESTE ESTUDO SE DESDOBROU EM COMPREENDER COMO SE CONSTITUIU ESTE GRUPO E COMO FOI POSSÍVEL A SUA MANUTENÇÃO ATÉ OS DIAS ATUAIS. CONSIDERANDO A ESCASSEZ DE RECURSOS ENVIADOS PELA PREFEITURA, A MANUTENÇÃO DOS INSUMOS PARA AS ATIVIDADES ADVÉM DA VENDA DA SUA PRODUÇÃO COLETIVA. RESSALTO QUE, EM SUA CONSTITUIÇÃO, ESTA ATIVIDADE VISA PROMOVER O FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS PREVISTOS PELA POLÍTICA E, PARA ALÉM DAS ATIVIDADES DE ARTESANATO, BUSCA A ARTICULAÇÃO E A NEGOCIAÇÃO DE TEMAS DE INTERESSE DA EQUIPE PAIF E DAS MULHERES, VISTO QUE AS RODAS DE CONVERSA SÃO UMA PRÁTICA UTILIZADA COM ESTE GRUPO. QUANTO À MATRIZ TEÓRICA UTILIZADA NA PESQUISA-INTERVENÇÃO E NO DESENVOLVIMENTO DESTA ESCRITA, A TEORIA DE GRUPOS DE JEAN PAUL SARTRE FUNDAMENTOU O CAMINHO PERCORRIDO. OS RESULTADOS DESTA INTERVENÇÃO RESULTARAM EM DOIS ARTIGOS: (1) A INTELIGIBILIDADE DE UM GRUPO EM MOVIMENTO, APRESENTANDO OS RESULTADOS DE UMA RODA DE CONVERSA, NO QUAL FOI UTILIZADO O MÉTODO DA ENTREVISTA COLETIVA E, (2) ENCONTRO DE MULHERES EM UM CRAS: UMA EXPERIÊNCIA NA CONSTRUÇÃO GRUPAL, NO QUAL FOI UTILIZADO O DIÁRIO DE CAMPO COMO INSTRUMENTO PARA AS DISCUSSÕES PROPOSTAS. POR FIM, COMPREENDE-SE QUE A ATIVIDADE GRUPAL EXISTENTE SE CONSTITUIU COMO UM IMPORTANTE ESPAÇO DE ENCONTRO ENTRE AS MULHERES DO TERRITÓRIO, BEM COMO FOI CAPAZ DE GERAR INÚMERAS POSSIBILIDADES, VISTO O SEU CARÁTER DIALÉTICO NA DIREÇÃO DA CONSTRUÇÃO GRUPAL.
e o texto completo pode ser baixado em:
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7872462
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O artigo publicado por Katia Maheire, Ana Maria Justo e Deise Lucia Antunes Lopes tem o seguinte resumo:
Este estudo é resultado de uma pesquisa-intervenção realizada com um grupo de mulheres que participa de uma atividade regular em um CRAS da região metropolitana de Florianópolis – SC. O objetivo deste artigo é apresentar e discutir o diário de campo produzido entre junho de 2017 a dezembro de 2018. As informações foram sistematizadas com o auxílio do software IRAMUTEQ que permitiu a identificação das categorias de análise do estudo, por meio da Classificação Hierárquica Descendente (CHD), distinguindo quatro classes que foram objeto de discussão e analisadas a partir da dialética de grupos de J. P. Sartre. Os resultados apontaram que a experiência grupal permitiu o estabelecimento do “nós” e da importância do outro e do grupo como mediador no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. O grupo de mulheres foi, também, um espaço importante de acesso ao serviço, pois por meio dele puderam acessar seus direitos sociais.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link
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