Luzes e sombras sobre as tradições: a Escola cubana de balé clássico

15/09/2021 16:17

Artigo publicado por DEYSI EMILIA GARCIA RODRIGUEZ e Andrea Vieira Zanella na revista Revista Athenea Digital tem o seguinte resumo:

Apresentamos os resultados de uma pesquisa que teve por objetivo analisar algumas das tensões entre variadas vozes sociais que ecoam e é possível auscultar nos corpos que (se) constituem (n)o balé clássico em Cuba. Foram realizadas entrevistas com o historiador do Ballet Nacional de Cuba e com bailarinas/os que atuam em Cuba. Somaram-se a esse material entrevistas publicadas em livros, jornais, revistas digitais ou impressas, vídeos e programas de televisão. As tensões entre gênero e tradição foram sendo evidenciadas no decorrer da pesquisa e as análises possibilitaram constatar que a tradição na Escuela Cubana de Ballet é uma condição complexa, paradoxal, produtora de sentidos, alguns dos quais configurados como porta-vozes de valores instituintes dos corpos dos/as bailarinos/as em relação ao gênero, em seus valores e condições hegemônicos. Visibilizam-se no balé as suas tradições, os sentidos de ser homem e mulher instituídos em tempos históricos, sociais e culturais.

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Relações de gênero: conflitos visibilizados nas paredes da Universidade

15/05/2021 11:47

Artigo publicado por Graziele Aline Zonta, Mara Coelho de Souza Lago e Andrea Vieira Zanella na revista Revista Práxis Educacional tem o seguinte resumo:

Neste artigo analisamos os conflitos que envolvem questões de gênero entre estudantes universitários/as desencadeados a partir de intervenções gráficas por eles/as realizadas nas dependências de uma instituição de ensino superior. Imagens fotográficas dessas intervenções foram analisadas a partir da perspectiva dialógica de Bakhtin, sendo foco das discussões as tensões e violências que visibilizam características das relações de gênero naquele contexto. A pesquisa realizada possibilita compreender o modo como o espaço físico se converte, com as intervenções das/dos estudantes e as respostas das autoridades institucionais, em espaço dialógico de expressão dos acordos, disputas, (des)afetos que compõem a arena de vozes sociais da universidade pública. Em sendo, ao mesmo tempo, espaço constituidor de subjetividades, configura-se como importante lócus para investigações que se dedicam às complexas relações entre sujeito e sociedade e entre sujeitos constituídos em diferenças interseccionadas de gênero, classe, raça, etnia e tantas outras.

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