Artigo publicado por Flávia Cristina Silveira Lemos, Dolores Galindo, Andrea Vieira Zanella, Fernanda Cristine Santos Bengio e Neiva de Assis na Revista de Psicologia Política tem o seguinte resumo:
Tensionar alguns paradoxos das práticas de patrimonialização cultural se apresenta como foco desse artigo. É inegável que as políticas de aferição de patrimônios culturais conferem legitimidade e importância a grupos sociais e suas práticas, porém ao mesmo tempo mantém à margem e invisibilizam vários outros, como os povos indígenas, que tem sido historicamente alijados de uma escrita da história amplamente reconhecida. Patrimonializar as práticas culturais desses grupos outros, por sua vez, produz efeitos não desejados, sendo um dos principais a anexação de múltiplas práticas culturais como arquivos de existências disciplinadas. Necessário, pois, se faz problematizar as práticas de patrimonialização vigentes e o reconhecimento de manifestações culturais sem, contudo, subjugá-las à morte em vida via cristalização de seus próprios movimentos.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1519-549X2018000100002&lng=pt&nrm=iso
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Artigo publicado por Neiva de Assis e Andrea Vieira Zanella na Revista Quaderns de Psicologia tem o seguinte resumo:
Neste estudo apresentamos os resultados de uma pesquisa realizada no interior de Santa Catarina em que o objetivo principal foi analisar o processo de construção do patrimônio cultural do Centro Histórico e investigar sentidos produzidos por habitantes sobre a experiência de viver na cidade patrimônio cultural. A pesquisa de cunho etnográfico utilizou os seguintes procedimentos metodológicos: caminhadas na cidade, análise de documentos, visitas aos museus e ao escritório do IPHAN e conversas com moradores. Reconhecemos que o que se pretendeu na década de 80, o que se tinha interesse em preservar foi preservado: a paisagem cultural. Porém, a pesquisa analisou os mecanismos e estratégias de construção de memórias e de representações da história. Consideramos que a paisagem arquitetônica participa da produção do território e da dinâmica do tecido urbano, e no caso desta investigação, contribuiu para a construção de percursos e fluxos no trânsito pela cidade e participa na produção subjetiva de seus moradores.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.quadernsdepsicologia.cat/article/view/v23-n2-assis-zanella
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