NUPRA-Convida Arte, periferia e educação

05/08/2021 01:38

O NUPRA-Convida caracteriza-se como uma vereda de conexão a partir de uma série de mesas redondas compostas por pesquisadoras/es, lideranças e pessoas de referência no que se refere à temáticas pertinentes ao núcleo e ao eixo temático deste projeto eixo temático: Relações Étnico Raciais, Estética e Política. Nossas convidadas são Sílvia Tavares, Adriana Ribeiro e Tatiana Minchoni para conversar sobre Arte, Periferia e Educação. A mediação do debate será feita pela nossa doutoranda Iclícia Viana.

Sílvia Carvalho Araújo Tavares é pedagoga e mestra em Educação pela USP, coordenadora pedagógica da rede municipal de São Paulo, coeditora da Revista Sampa Mundi, integrante da Escola Feminista Abya Yala e do Coletivo Territorialidades e também participa da equipe de produção da FELIZS – Feira Literária da Zona Sul.

Adriana Ribeiro é doutoranda pelo PPGP da UFSC, psicóloga no IFAP e participante do Grupo de Teatro das Oprimidas Madalenas na Luta SC: possibilidades ético, estético e políticas para suas participantes.

Tatiana Minchoni é docente, pesquisadora e pós-doutoranda pelo PPGP da UFSC. Membro do Coletivo Sarau do Binho e da equipe de produção da Feira Literária da Zona Sul (FELIZS), poeta em construção, caçadora de histórias, militante fervorosa, cuidadora de plantinhas, semeadora de encontros e muitas outras coisas.

A atividade oferece certificação, é aberta e gratuita.

A gravação da live pode ser assistida no canal do NUPRA no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=zw52dat9_Fg

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“TERRITÓRIO EM MOVIMENTO”: EXPERIÊNCIAS EM TORNO DE OFICINAS DE FOTOGRAFIA

14/05/2021 19:18

O capítulo de livro intitulado: “’TERRITÓRIO EM MOVIMENTO’: EXPERIÊNCIAS EM TORNO DE OFICINAS DE FOTOGRAFIA” de autoria de Kátia Maheirie, Ângela Slongo Benetti, Fernanda Lopes, Luisa Evangelista Vieira Prudêncio, Tatiana Minchoni, Manoel Mayer Jr. e Caio Cezar Cardoso Nascimento, foi publico no livro “Psicologia sócio-histórica e desigualdade social: do pensamento à práxis” publicado pela Editora Imprensa Universitária, da Universidade Federal de Goias.

O livro completo para download gratuito pode ser feito no: link para download

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COLETIVO SARAU DO BINHO:INSURGÊNCIA (PO)ÉTICA NAS TRAMAS AFETIVAS DO TERRITÓRIO

13/05/2021 12:56

A tese de Doutorado de autoria de Tatiana Minchoni e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2019 e tem o seguinte resumo:

NO INÍCIO DA DÉCADA DE 2000, A CENA DE SARAUS ECLODIU NAS PERIFERIAS PAULISTANAS. ESTES SÃO ENCONTROS PARA A LIVRE EXPRESSÃO HUMANA POR MEIO DAS ARTES (POESIA, TEATRO, MÚSICA, DANÇA, AUDIOVISUAL), CRIADOS POR PESSOAS DO TERRITÓRIO E QUE ACONTECEM PERIODICAMENTE EM ESPAÇOS PÚBLICOS. O SARAU DO BINHO, ATUANTE NA ZONA SUL DE SÃO PAULO, FOI UM DOS PRECURSORES DESSA CENA E SEU HISTÓRICO DE AÇÕES VIABILIZOU TRANSFORMAÇÕES EM SUJEITOS/COLETIVOS/TERRITÓRIOS. ESTE FOI ESCOLHIDO COMO FOCO DA PESQUISA, PARA O QUAL OLHAMOS DESDE OS REFERENCIAIS DE ESPINOSA, VIGOTSKI E MARX, COM O OBJETIVO DE COMPREENDER A POTÊNCIA DOS ENCONTROS DO SARAU DO BINHO NA PERIFERIA E, ESPECIFICAMENTE: DESCREVER AS CONDIÇÕES E POSSIBILIDADES PARA A CRIAÇÃO DO SARAU DO BINHO; IDENTIFICAR OS AFETOS DA EXPERIÊNCIA DAS PESSOAS COM ESTE SARAU; E INVESTIGAR SEUS EFEITOS NOS SUJEITOS E COLETIVOS NO TERRITÓRIO. PARA TAL, FOI REALIZADA A IMERSÃO NAS ATIVIDADES DO COLETIVO SARAU DO BINHO, POR MEIO DA PARTICIPAÇÃO OBSERVANTE E REGISTROS EM DIÁRIOS DE CAMPO. TAMBÉM FORAM REALIZADAS 04 ENTREVISTAS INDIVIDUAIS COM COMPONENTES DO COLETIVO E UMA ENTREVISTA COLETIVA COM 06 PESSOAS DO PROJETO “DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO: POESIA SEM MISÉRIA”, ALÉM DE CONVERSAS INFORMAIS. AINDA, FORAM UTILIZADOS DISCURSOS PRODUZIDOS NO CONTEXTO DA FEIRA LITERÁRIA DA ZONA SUL (FELIZS) E EM DOCUMENTÁRIOS SOBRE SARAUS. O CONJUNTO DE INFORMAÇÕES FOI ORGANIZADO EM EIXOS DE ANÁLISE: SARAU; RELAÇÃO COM AS ARTES; PRODUÇÃO COLETIVA/COMUM; TRANSFORMAÇÕES/DESDOBRAMENTOS; TERRITÓRIO/PERIFERIA. DESTES FOI CONSTRUÍDA UMA NARRATIVA POR MEIO DO EXERCÍCIO DA POÉTICA DO CONHECIMENTO, NA QUAL AS PRODUÇÕES DISCURSIVAS DAS PESSOAS DOS SARAUS, POESIAS, MÚSICAS, FOTOGRAFIAS, MAPAS E REFERENCIAIS TEÓRICOS SÃO ARTICULADOS HORIZONTALMENTE, SEM ESTABELECER HIERARQUIAS ENTRE AS DISTINTAS FORMAS DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO. A NARRATIVA ESTÁ DIVIDIDA EM QUATRO PARTES, COMPOSTAS DE DIVERSAS CENAS ENTRELAÇADAS, NAS QUAIS EXPOMOS OS RESULTADOS DA PESQUISA. EM SÍNTESE, AFIRMAMOS QUE O SARAU DO BINHO É UM ESPAÇO-TEMPO COLETIVO DE ENCONTROS QUE GERA AFETOS DE ALEGRIA E AUMENTA A POTÊNCIA DE AÇÃO, ALÉM DE PROPICIAR EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS QUE PROVOCAM ABERTURAS DAS POSSIBILIDADES DE SER/EXISTIR/AGIR NO MUNDO PARA ALÉM DO QUE ESTÁ IMEDIATAMENTE POSTO AO DESPERTAREM A IMAGINAÇÃO E A CRIAÇÃO. NESTE SARAU SE EXERCITA UMA TEMPORALIDADE CONTRA-HEGEMÔNICA À ACELERAÇÃO DO CAPITALISMO, INSCREVEM EXPERIÊNCIAS COLETIVAS NAS TRAMAS AFETIVAS DO TERRITÓRIO AO SE APROPRIAREM DE FORMA SUBVERSIVA DO ESPAÇO, ALÉM DE EXERCEREM O DIREITO À CIDADE, CONTRAPONDO-SE ÀS FORÇAS INDIVIDUALIZANTES DO NEOLIBERALISMO. FINALMENTE, AFIRMAMOS QUE O SARAU DO BINHO É UM ESPAÇO-TEMPO PARA A EXPERIMENTAÇÃO DA ÉTICA, NO QUAL OS ENCONTROS COM AS PESSOAS E COM AS ARTES PROPICIAM A COMPREENSÃO DOS AFETOS E A PERCEPÇÃO DO QUE NOS É ÚTIL, DE QUE AO NOS UNIRMOS UMAS ÀS OUTRAS PODEMOS AUMENTAR A POTÊNCIA DE AÇÃO COMUM DE FORMA A CRIAR CAMINHOS COLETIVOS PARA A LIBERDADE.

e o texto completo pode ser baixado em:

https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219301

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Subjetivação política e aumento da potência de ação: quem são os usuários do CRAS

04/05/2021 15:08

Artigo publicado por Kátia Maheirie, Marcela de Andrade Gomes, Felipe Tonial, Tatiana Minchoni, Andressa Dias Arndt e Bruna Corrêa tem o seguinte resumo:

Este artigo é parte de uma pesquisa mais ampla, cujo objetivo geral foi identificar os discursos sobre as práticas de trabalho das equipes nos Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) em diferentes municípios do Brasil, buscando problematizar os avanços no que se refere à promoção de experiências coletivas naquele contexto. Neste artigo, focamos no material de dois municípios da região sul do país, no que diz respeito a quem é o usuário na perspectiva dos trabalhadores da assistência social, por meio de entrevistas coletivas com cada equipe, em cada equipamento. A partir da psicologia sócio-histórica e das ideias de Jacques Rancière, analisamos os discursos, construímos cenas como material de pesquisa e com elas dialogamos categorias analíticas. Os resultados trouxeram duas categorias: a experiência da subjetivação política e a potência dos usuários da assistência social, apontando possibilidades para promoção da cidadania nos fazeres psicossociais.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

Tags: Andressa Dias ArndtBruna CorrêaFelipe Augusto Leques TonialidentidadeKátia MaheirieMarcela De Andrade Gomessubjetivação políticaTatiana Minchoniusuários da assistência social