Entre olhares e (in)visibilidades: reflexões sobre fotografia como produção dialógica

30/11/2021 12:20

Artigo publicado por Laura Kemp de Mattos, Andréa Vieira Zanella e Adriano Henrique Nuernberg na revista de Psicologia Fractal tem o seguinte resumo:

A proposta deste artigo é tensionar, em fotografias produzidas por crianças com deficiência visual, o que se vê e o que se deixa de ver, as visibilidades e invisibilidades objetivadas nas fotos. Sendo as fotografias concebidas como produção discursiva e dialógica, a leitura das mesmas possibilita problematizar a relação que elas estabelecem com a realidade em que vivem. Como procedimentos metodológicos foram eleitos a produção de fotografias e o desenvolvimento de uma oficina estética. Para a análise estabelecemos uma confrontação das fotos no plano da significação, com base na análise dialógica do discurso, a partir da concepção do Círculo de Bakhtin (2010a). Os sentidos enfocados trazem à luz a realidade das crianças, independentemente de serem crianças com deficiência visual. Este aspecto foi muito significativo: os modos de (vi)ver o mundo expressos nas imagens são antes de tudo olhares de meninas e meninos.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/fractal/a/QbcNPZkX83vmrdwVNHT4CRv/abstract/?lang=pt

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(Re)criação do olhar: oficinas estéticas com crianças com deficiência visual

20/09/2021 22:02

Artigo publicado por Laura Kemp, Adriano Henrique Nuernberg e Andréa Vieira Zanella na Psicologia em Revista tem o seguinte resumo:

A partir da apresentação de uma experiência de (re)criação do olhar mediada por diferentes linguagens artísticas, este texto problematiza modos de (vi) ver de crianças com deficiência visual. Consideramos o pesquisar como acontecimento no encontro com pessoas; um processo dialógico que possibilita o “pesquisarCOM”. Para tanto, desenvolvemos uma oficina estética que foi registrada por meio de filmagens, fotografias e registros em diário de campo, e constituem o conjunto de informações analisadas. Os resultados permitiram constatar que a deficiência visual possibilita à pessoa ver com os olhos dos outros e com todo o corpo, levando-a a usar, para a construção de imagens intrapsicológicas e fotográficas, a linguagem verbal, a imaginação, a emoção, juntamente com outros processos psicológicos.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682016000100008

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