(Re)composição musical e processos de subjetivação entre jovens de periferia

20/09/2021 13:04

Artigo publicado por Andre Luiz Strappazzon; Fábio Ramos Barreto; Gladis Tiburski Lazzarotto; Graziele Aline Zonta; Lucila Sant’ Ana Soares; Paulo Fabrício Ulguim Rodrigues; Simone Rockenbach Duarte; Solange Aparecida Shoeffel tem o seguinte resumo:

Neste trabalho, partindo de um projeto de pesquisa-intervenção, buscamos as produções musicais que jovens moradores de uma localidade de baixa renda do município de Florianópolis realizam a partir de oficinas artísticas, caracterizando os processos de criação presentes neste contexto. Nosso propósito foi construir um trabalho de extensão comunitária, no qual buscávamos incentivar a potência de ação destes jovens, no que se refere à construção de suas possibilidades, visando uma ampliação de seu futuro. As oficinas tiveram a participação de dez jovens, cujo horizonte era compreender os sentidos que eles atribuem às práticas de criação artística, na construção de seus projetos de ser. Por meio do ensino de música e da montagem de um espetáculo contendo diversas linguagens artísticas, foi possível oferecer um conhecimento musical, produzir situações nas quais eles se objetivaram criativamente, ao mesmo tempo que se fortaleceram singularmente, em meio à unificação coletiva engendrada pelas oficinas.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672008000200017

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Ensaios com os conceitos de política e polícia e as manifestações de junho de 2013 no Brasil

20/09/2021 12:57

Artigo publicado por Andre Luiz Strappazzon, Apoliana Regina Groff e Josiele Bené Lahorgue tem o seguinte resumo:

Ancorados nos conceitos de política e polícia do filósofo Jacques Rancière, objetivamos, aos moldes de um ensaio, analisar, problematizar e propor algumas reflexões teóricas sobre aspectos das manifestações ocorridas no mês de junho de 2013 no Brasil. Trazemos neste texto algumas cenas, recortadas da multiplicidade dos acontecimentos que refletem as manifestações de junho de 2013 em nosso país, para tensionar as relações entre as manifestações e as mídias de massa, refletir sobre a produção do dissenso e dos processos de singularização e pensar sobre as possibilidades de reconfiguração do sensível e da experiência da política no contemporâneo.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://www.psicopol.unsl.edu.ar/cristal32.html

 

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BONS ENCONTROS: RELAÇÕES ÉTICAS E ESTÉTICAS NA CASA CHICO MENDES

13/05/2021 15:56

A dissertação de Mestrado de autoria de André Luiz Strappazzon e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

Nesta pesquisa teve-se como objetivo descrever e analisar as relações que ocorrem entre os sujeitos no cotidiano da Casa Chico Mendes, uma organização não governamental sediada em comunidade de mesmo nome, na periferia de Florianópolis. O foco da pesquisa recaiu para uma abordagem específica dos “bons encontros” na Casa Chico Mendes, e em que medida estas relações atuam como mediadoras na constituição dos sujeitos envolvidos, engendrando processos de subjetivação e criação. A concepção metodológica se fundamentou numa relação dialógica entre pesquisador e os atores do contexto investigado; sendo que a produção de informações acorreu por meio de descrições em diário de campo, materiais produzidos no contexto de pesquisa e entrevistas. Como desdobramento das análises, a Casa Chico Mendes foi dividida em três perspectivas: a Instituição, abordada teoricamente a partir do conceito de micropolítica (GUATARRI; ROLNIK, 1999); a Casa dos Encontros, considerada como um lugar de calor, onde os principais conceitos discutidos foram o de ética, relação estética e heterotopias; e, finalmente, a Moradia, abordada em paralelo com as duas primeiras. As análises são encerradas com uma discussão que considera a Casa Chico Mendes sendo constituída a partir das histórias dos sujeitos e a forma como ali se colocam, e estes a partir da Casa, considerando uma relação dialógica entre sujeitos e as três perspectivas citadas, à luz dos conceitos de dobra (DOMÈNECH; TIRADO; GÓMEZ, 2001) e rizoma (DELEUZE; GUATARRI, 1996).

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95439

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Malucos da Estrada: experiência nômade e produção de modos de vida

13/05/2021 13:08

A tese de Doutorado de autoria de Andre Luiz Strappazzon e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2017 e tem o seguinte resumo:

Esta pesquisa foi construída a partir da análise dos modos de vida de artistas de rua e artesãos nômades, ou “malucos de estrada”, também conhecidos popularmente como hippies. O eixo da reflexão se refere a como os “malucos de estrada” constroem seus modos de vida em tensão com o que eles chamam de “sistema”, e que designamos como modos de vida hegemônicos, entendidos como “normais” em nossa sociedade, criando outras possibilidades de existência em suas dimensões éticas, estéticas e políticas. O percurso metodológico tem no método da cartografia o horizonte de inspiração. As informações agenciadas para a pesquisa partem de documentários, entrevistas e reportagens produzidas pelos “malucos” ou sobre eles, além de algumas experiências de campo. O referencial teórico tem como base a filosofia de Espinosa e seus interlocutores, além de contar com a colaboração de alguns estudos de Deleuze, Guattari, Foucault, Negri e Hardt, dentre outros. Nas análises discute-se a constituição de modos de vida hegemônicos e os processos de subjetivação decorrentes, no encalço dos conceitos de sociedade disciplinar, biopoder e sociedade de controle, que preconizam noções de normalidade, calcadas em verdades morais erigidas ao longo da história ocidental. A partir disso, são trazidas as críticas que os artistas de rua e artesãos nômades endereçam ao “sistema” e os modelos alternativos de vida que propõem na prática. Na sequência, analisa-se alguns aspectos que possibilitaram aos artistas de rua e artesãos nômades romper com os modos de vida “dentro do sistema” em direção à criação de outros, situados na dimensão dos encontros. Tomando a viagem dos “malucos” como experiência e o nômade como operador conceitual, propõe-se, a partir da análise de alguns relatos conjugados com os referenciais teóricos, chamar de “experiência nômade” a ação de criar em processo condições dissidentes de existência.

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5074743

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Imaginação e processos de criação na perspectiva histórico-cultural: análise de uma experiência

04/05/2021 19:13

Artigo publicado por Kátia Maheirie, Ana Luiza Bustamante Smolka, André Luiz Strappazzon, Carolina Souza de Carvalho e Felipe Karpinski Massaro tem o seguinte resumo:

Este artigo aborda a imaginação como processo psicológico fundamental do ser humano, tomando como base os trabalhos de Vigotski e seus interlocutores, e tendo como eixo reflexivo uma pesquisa-intervenção desenvolvida em uma Organização Não Governamental de arte-educação. A investigação se caracterizou pela oferta de oficinas de percussão, produção de espetáculo musical e produção de vídeo sobre esse espetáculo, tendo como sujeitos crianças e jovens de 9 a 14 anos que frequentavam a entidade. Uma análise da experiência vivida por esses sujeitos na relação com os pesquisadores toma como base a imaginação e seus desdobramentos no processo de criação. Nesse processo de criação, a experiência (re)significada pelos sujeitos vai compondo núcleos de memória, de forma que a atividade imaginativa se apresenta como um processo psicológico (re)combinador, objetivada em um novo produto.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

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“Bons encontros” como composições: experiências em um contexto comunitário

04/05/2021 19:11

Artigo publicado por Andre Luiz Strappazzon e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

A partir da ética de Espinosa e do conceito de “bons encontros”, este artigo pretende apontar as posições éticas de sujeitos envolvidos em uma instituição denominada Casa Chico Mendes, ONG situada na periferia de Florianópolis-SC. Tencionamos refletir acerca dos modos de relação construídos e compartilhados nessa instituição, expor os afetos e efeitos dos bons encontros ali produzidos. A metodologia inspirou-se na etnografia, com registro em diário de campo e entrevistas. São consideradas as contribuições de cinco sujeitos, cuja presença e participação em encontros na Casa Chico Mendes foram significativas para a instituição e para suas vidas. A partir de suas falas, alguns encontros são reconstruídos e seus efeitos, intensidades e composições são problematizados teoricamente. Os resultados apontam para a capacidade dos “bons encontros” como possibilidades para se aumentar a potência de ação dos sujeitos, produzindo lugares de calor em contextos de experiências coletivas e comunitárias.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

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