Graffiti e Pichação: Relaçõs estéticas e intervenções urbanas

30/11/2021 13:54

Artigo publicado por Janaína R. Furtado e Andréa Zanella na Revista Visualidades tem o seguinte resumo:

Graffiti e pichação são intervenções urbanas contemporâneas que implicam discursos divergentes acerca destas manifestações. Objetivou-se, a partir de entrevistas com seis grafiteiros, debater os discursos produzidos acerca da diferença entre graffiti e pichação, buscando refletir sobre as relações entre arte, estética, intervenção e constituição dos sujeitos em contextos urbanos. Observou-se que os discursos dos grafiteiros ressaltam as diferenças estéticas existentes entre as atividades. Ambas as atividades permitem que os sujeitos apreendam outras possibilidades de habitar e se expressar na cidade, impondo-lhes outras regras, outra ética e outra ordem simbólica.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/18123

Tags: Andrea Vieira ZanellaestéticagraffitiJanaína R. Furtadopichação

In(ter)venciones fotográficas en la ciudad: miradas ciegas en foco

30/11/2021 12:42

Artigo publicado por Laura Kemp, Adriano Henrique Nuernberg & Andréa Vieira Zanella na Revista de Estudios Urbanos y Ciencias Sociales tem o seguinte resumo:

Esta investigación discute las impresiones de una persona ciega sobre la ciudad por medio de la fotografía. La fotografía dialoga con el contexto de su enunciación, contribuyendo a cuestionar la maneras de vivir/ver el mundo. La información fue recogida en tres momentos: 1) entrevista con la persona con la que investigamos; 2) caminar con esa persona por la ciudad para producir las fotos; 3) un encuentro para describir y discutir las fotografías producidas. Los resultados indican que la ceguera permite que la persona vea con los ojos de los otros y con todo el cuerpo, llevándola a usar, para construir imágenes mentales, el lenguaje verbal, la imaginación, la memoria y el pensamiento, junto con los otros sentidos. La conclusión es que la narrativa fotográfica producida permitió miradas estéticas hacia lo cotidiano y sentidos diferentes para las relaciones con la ciudad, y es esta condición inventiva lo que permite caracterizarla como in(ter)vención.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://repositorio.ual.es/handle/10835/3018

Tags: Adriano Henrique Nuernberg & Andréa Vieira ZanellacegueiracidadeestéticafotografiaLaura Kemppráticas discursivas

PSICOLOGIA SOCIAL E ARTE: CONTRIBUIÇÕES DA REVISTA PSICOLOGIA & SOCIEDADE AO CAMPO SOCIAL

20/09/2021 21:21

Artigo publicado por Luis Arthur Costa, Tania Mara Galli Fonseca e Andréa Vieira Zanella na Revista Psicologia e Sociedade tem o seguinte resumo:

Partindo do mapeamento das produções acadêmicas publicadas na revista Psicologia & Sociedade no curso dos últimos 30 anos relativas às interlocuções da psicologia social com o campo das artes, o objetivo deste artigo é o de visibilizar as principais características dessa produção. A pesquisa realizada considerou o acervo da revista como um arquivo a ser explorado, que, em seu olhar para o passado, empreende uma busca em direção às promessas de futuros de nossa ciência Psi que agora aqui se vê enlaçada com sua exterioridade, das Artes.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/psoc/a/JgMtRHpzb56Fv6NvdBxZdtH/abstract/?lang=pt

Tags: Andrea Vieira ZanellaartecriaçãoestéticaLuis Arthur Costamemóriapsicologia socialTania Mara Galli Fonseca

NUPRA de portas abertas convida: Casé Angatu Xukuru Tupinambá

18/05/2021 16:50

O Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais, Estética e Política (NUPRA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu o professor Casé Angatu Xukuru Tupinambá para uma mesa redonda virtual sobre relações étnico-raciais, estética e política no dia 18 de maio.

O evento faz parte do NUPRA-Convida com o tema Relações Étnico Raciais, Estética e Política. O núcleo é vinculado ao Departamento de Psicologia e ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGP).

Casé Angatu é doutor em História e Cultura da Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU/USP). Atualmente, é professor na Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC (Ilhéus/Bahia) e docente externo do curso de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul. A mediação do encontro foi feita pela professora Lia Vainer Schucman.

A ação de extensão NUPRA de portas abertas visa promover o desenvolvimento e a divulgação de trabalhos e reflexões sob o eixo temático Relações Étnico Raciais, Estética e Política por meio de duas veredas: convidados externos e internos ao núcleo: NUPRA-convida e NUPRA-estudos. O objetivo é ampliar o espaço de interlocução entre as/os pesquisadoras/es vinculadas/os ao núcleo e suas/seus colaboradoras/es atuais e egressas/os, bem como com profissionais da psicologia, áreas afins e comunidade em geral.

A gravação da live pode ser assistida no canal do NUPRA no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=2Luf5gaTmY8

Tags: estéticapolíticaPovos Indígenasrelações étnico-raciais

Sobre fotografia e (in)visibilidades: olhares de crianças com deficiência visual

13/05/2021 15:46

A dissertação de Mestrado de autoria de Laura Kemp de Mattos e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

A fotografia é uma produção de um único instante, um recorte do contexto, um “click” que é atravessado, marcado e direcionado pelo olhar de seu criador. Cumpre elucidar que a fotografia é compreendida como linguagem, como uma produção dialógica, de sujeitos que dialogam com o contexto de sua enunciação. Destarte, uma imagem fotográfica depende do olhar de quem a fotografou para a sua produção e dos olhares de quem a admira para ser lida, olhares esses socialmente constituídos. A partir desses pressupostos, utilizou-se a fotografia como modo de possibilitar atos de (re)invenção de si, tanto para os sujeitos com quem pesquisamos e para os pesquisadores como para todos os demais envolvidos no processo e nos produtos do pesquisar, contribuindo para ampliar a reflexão sobre os modos de (vi)ver o mundo. Assim, essa pesquisa in(ter)venção problematiza, a partir de imagens fotográficas produzidas por cinco crianças com deficiência visual seus olhares sobre o contexto em que vivem. A proposta é tensionar, com a mediação da fotografia, o olhar sobre a cegueira, sobre o que se vê e o que se deixa de ver, sobre as visibilidades e invisibilidades que caracterizam as relações estabelecidas com a realidade em que se vive. Em todas as relações humanas a linguagem é mediadora tanto do que se vê, se ouve e se imagina, como do que não se vê e não se ouve. Desse modo, também o olhar de um cego é um modo de (vi)ver o mundo, constituído a partir de outros modos de (vi)ver o mundo, socialmente fundados. Faz-se necessário enfatizar que considera-se o pesquisar como acontecimento, processo em constante movimento, interligado a outros acontecimentos. Com isso, se dá no encontro com os sujeitos, as crianças são protagonistas no processo de pesquisar e criam-se espaços de enunciação que possibilitam o pesquisarCOM. Para tanto, como metodologia de pesquisa desenvolvemos uma oficina estética com o grupo de crianças com quem pesquisamos. Na oficina foram realizadas atividades que possibilitavam a (re)criação do olhar e, para além dos encontros da oficina, as crianças foram convidadas a criar imagens fotográficas do contexto em que vivem. Ao objetivarem o modo como veem esse contexto nas imagens fotográficas, as crianças transformam olhares e ampliam suas experiências. Não só o que é visual pode constituir uma imagem, mas também outros elementos aparentemente invisíveis. As imagens criadas foram organizadas em quatro categorias de análise, quatro unidades temáticas que dialogam entre si. São elas: imagens que apresentam sentidos estabelecidos na relação com o contexto social, fotografias de objetos significativos, imagens de sons, cheiros e texturas e, por último, autoretratos fotográficos que objetivam olhares de si para o outro. A oficina estética foi registrada através de filmagens, fotografias e registros em diário de campo, e constituem, juntamente com o material produzido pelas crianças, o conjunto de informações analisadas. Com os resultados obtidos, pretende-se contribuir com o conhecimento no tocante aos processos de constituição do psiquismo de crianças com deficiência visual. Além disso, espera-se fornecer subsídios à formação de profissionais para atuar com crianças com deficiência, colaborando para (re)pensar estratégias pedagógicas acessíveis a todas as crianças. Estratégias estas, nas quais as limitações decorrentes da ausência da visão possam ser superadas por processos mediados semioticamente, viabilizando as trocas sociais e a plena inclusão da criança com deficiência visual no ambiente escolar. Nesse sentido, consideramos que a psicologia pode contribuir e subsidiar a reflexão necessária para a inclusão de todas as pessoas, independente de suas características pessoais.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95669

Tags: deficiência visualestéticafotografiaLaura Kemp De Mattosprocesso de criação

UM APRENDIZADO SOBRE ESTÉTICAS DECOLONIAIS COM O COLETIVO MAHKU

13/05/2021 13:02

A dissertação de Mestrado de autoria de Marcelo Felipe Bruniere e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2019 e tem o seguinte resumo:

ESTA DISSERTAÇÃO É FRUTO DE UMA PESQUISA SOBRE PROCESSOS DE SUBVERSÃO, RESISTÊNCIA E ENFRENTAMENTO A ESTÉTICA DA COLONIALIDADE NO TRABALHO ARTÍSTICO DO COLETIVO MAHKU, COMPOSTO POR PESSOAS DA ETNIA HUNI KUIN. CONFORME NOSSOS ESTUDOS, O ENCONTRO ENTRE INDÍGENAS E AS MISSÕES JESUÍTICAS LIDERADAS PELA COMPANHIA DE JESUS FOI A CENA PRINCIPAL NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE COLONIALIDADE NO BRASIL. A COLONIALIDADE É UM PROCESSO HISTÓRICO QUE SE REFERE A UM PADRÃO DE PODER QUE ATUALIZA HIERARQUIAS RACIAIS, CULTURAIS, SEXUAIS E EPISTÊMICAS, REPRODUZINDO RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E A CONTINUIDADE DO COLONIALISMO EM DETERMINADOS TERRITÓRIOS. NESSE QUADRO, A ESTÉTICA DA COLONIALIDADE É UMA ATUALIZAÇÃO DA MODERNIDADE/COLONIALIDADE QUE INCIDE ESPECIALMENTE SOBRE AS FORMAS DE SENTIR E PERCEBER, OCORRENDO NA INTERSECÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO, COMO SEXUALIDADE, GÊNERO, RAÇA, CLASSE, IDEAIS DE BELEZA E PADRÕES DE EFICIÊNCIA CORPORAL. JÁ AS ESTÉTICAS DECOLONIAIS PROCEDEM COMO RECONHECIMENTO E EXPOSIÇÃO DAS EXISTÊNCIAS IMPOSSÍVEIS, MISTIFICADAS OU DISSIMULADAS PELA ESTÉTICA MODERNA, CONFIGURANDO-SE POR UM PROCESSO ANTROPOFÁGICO DE DESOBEDIÊNCIA AO QUE É DADO NA COLONIALIDADE, UMA INSOLÊNCIA DOS ¿MAUS SELVAGENS¿. OS HUNI KUIN HABITAM A REGIÃO AMAZÔNICA, NA FRONTEIRA ENTRE O ESTADO DO ACRE E O PERU. ELES VIVEM UMA REALIDADE DE RESISTÊNCIA À ESTÉTICA DA COLONIALIDADE. SOBREVIVERAM A DIFERENTES INVESTIDAS DO ESTADO NACIONAL, MISSIONÁRIOS ESTRANGEIROS E VÁRIAS FRENTES EXTRATIVISTAS. ABORDAREMOS A CANTORIA DOS HUNI MEKA E COMO CONSTROEM UMA ARTE MIRAÇÃO A PARTIR DA ESTÉTICA XAMÂNICA DO NIXI PAE.

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7626738

Tags: colonialidadeestéticaestéticas decoloniaismahkuMarcelo Felipe Bruniere

CIDADE URBANIZADA, ESTETICA E O ERRO GRUPO: A RECONFIGURAÇÃO DO SENSÍVEL POR MEIO DAS PERFORMANCES E DO TEATRO DE RUA

13/05/2021 12:45

A tese de Doutorado de autoria de Raquel Guedes Pimentel e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2018 e tem o seguinte resumo:

A CIDADE URBANIZADA TEM SIDO LÓCUS DE INÚMERAS MAZELAS SOCIAIS, REFLETINDO OS DITAMES DE UM SISTEMA QUE IMPÕE ÀS PESSOAS MODOS DE SER E EXISTIR NO MUNDO EM PROL DA RETROALIMENTAÇÃO DO CAPITAL FINANCEIRO. A PRESENTE PESQUISA TEVE COMO OBJETIVO CONHECER COMO UM GRUPO DE TEATRO DE RUA E ARTE PERFORMANCE, O ERRO GRUPO, EXPERIENCIA A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E DE QUE FORMA SUAS AÇÕES, POR MEIO DA PERFORMANCE E DAS INTERVENÇÕES URBANAS, SE APROPRIAM E FISSURAM O ESPAÇO PÚBLICO DA CIDADE. A PARTIR DA PERSPECTIVA DE JACQUES RANCIÈRE, COMPREENDEMOS QUE O TEATRO E A PERFORMANCE SÃO MANEIRAS DE PRODUZIR NOVOS REGIMES DE SENSIBILIDADES QUE VENHAM MEDIAR O PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA, ATRELANDO O CARÁTER EMINENTEMENTE ESTÉTICO DA POLÍTICA. O ERRO GRUPO ATUA HÁ 16 ANOS NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS, SC, E NASCEU DENTRO DE UM MOVIMENTO ESTUDANTIL NO PERÍODO DE GREVE DO ANO DE 2001 NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CATARINA (UDESC). SUAS OBRAS ACONTECEM QUASE SEMPRE NA RUA E PROBLEMATIZAM QUESTÕES COMO AS DISTINTAS FORMAS…

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6358141

Tags: direito à cidadeestéticaperformancepolíticaRaquel Guedes Pimentelteatro de rua

POLÍTICA, ESTÉTICA A ATIVISMO AMBIENTAL: UM ESTUDO SOBRE AS AÇÕES DO GREENPEACE NO CONTEMPORÂNEO

13/05/2021 11:43

A tese de Doutorado de autoria de Marcela De Andrade Gomes e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2014 e tem o seguinte resumo:

A heterogeneidade das formas de ativismo e resistência tem inscrito na esfera pública uma multiplicidade de atos e cenas políticas na atualidade. A polifonia e polimorfose do sujeito político contemporâneo têm incitado inúmeros debates acadêmicos em torno das possibilidades e alternativas à intensificação dos processos democráticos. A partir de um estudo qualitativo, buscamos investigar e analisar as diferentes ações do Greenpeace- uma ONG ativista no campo das lutas ambientais-, a partir da perspectiva teórica do filósofo Jacques Rancière e, também, de outros autores desta área de pesquisa. O campo empírico desta investigação ocorreu no Greenpeace do Brasil (São Paulo, Manaus, Rio de Janeiro) e da Espanha (Madri e Barcelona), em âmbito presencial e virtual. Por meio de entrevistas com sujeitos que possuem ou possuíam algum vínculo com esta ONG (voluntários, ativistas ou funcionários), bem como por meio da realização de um rastreamento virtual nos sites desta organização, buscamos nos aproximar da dimensão empírica do Greenpeace de forma a analisar suas diferentes ações no contemporâneo. A partir dos dados coletados, construímos 4 categorias de análise que, de alguma maneira, nos dizem algo sobre a complexidade da esfera pública na contemporaneidade, em especial, no que tange ao Greenpeace. Na primeira categoria, analisamos as potencialidades, desafios e paradoxos anunciados pelos entrevistados relativos à organização, funcionamento e ações desta ONG; na segunda categoria, realizamos um debate sobre as relações estabelecidas com a mídia e com o ativismo na rede virtual (cyberativismo); na terceira, problematizamos a posição ocupada pelo Greenpeace na esfera pública, a saber, um hiato entre distintos lugares: da governança ao dissenso; por fim, analisamos 8 ações diretas realizadas pela organização, trazendo o profícuo debate entre a política e a estética, discorrendo sobre o uso do exagero, do escândalo e da dramaturgia como formas e estratégias de inscrever cenas políticas na esfera pública. Em síntese, podemos pensar que o Greenpeace se configura, em alguns momentos, como um dispositivo de subjetivação política no campo das lutas ambientais; em outros, como uma organização midiática que se utiliza de ações espetaculares para atrair colaboradores e participar ativamente na formação da opinião pública; e, ainda, como um interlocutor do Estado, operando como um parceiro na elaboração da legislação e políticas públicas ambientais.

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2199551

Tags: aspectos psicológicosestéticaMarcela De Andrade Gomespolitica ambiental

O QUE PODE A MÚSICA DO ARMA-ZEN? RELAÇÕES ENTRE O RAP, O BAIRRO E A CIDADE

13/05/2021 11:41

A dissertação de Mestrado de autoria de Taina Wandelli Braga e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2014 e tem o seguinte resumo:

ESTA PESQUISA BUSCOU INVESTIGAR O POTENCIAL ESTÉTICO-POLÍTICO DA MÚSICA A PARTIR DO GRUPO DE RAP ARMA-ZEN, DA PERIFERIA DE FLORIANÓPOLIS, E SUA RELAÇÃO DE VISIBILIDADE E INVISIBILIDADE COM OUTROS COLETIVOS, COMUNIDADES, BAIRROS E A CIDADE. PARTIMOS DO REFERENCIAL PÓSESTRUTURALISTA DE JACQUES RANCIÈRE PARA CONSTRUIR A DISCUSSÃO ESTÉTICO POLÍTICA QUE QUESTIONA/DESORGANIZA A CONFIGURAÇÃO SOCIAL VIGENTE, E PRESSUPÕE FAZER OUVIR A VOZ, QUE ATÉ ENTÃO SE FAZIA RUÍDO, A VOZ DOS EXCLUÍDOS NA BUSCA PELA IGUALDADE DE DIREITOS. A PARTIR DE RANCIÈRE DEBATEMOS A HISTÓRIA DO ARMA-ZEN, O LUGAR NO IN BETWEEN ENTRE CONTADO E NÃO CONTADO, SUAS PERFORMANCES, SHOWS E DEBATES. E NOS ENCONTRAMOS COM A PERSPECTIVA HISTÓRICO-DIALÉTICA DE VIGOTSKI, BAKHTIN E VÁZQUEZ, QUE NOS DERAM SUBSÍDIOS PARA ENTENDER ESTÉTICA COMO UMA RELAÇÃO DE ESTRANHAMENTO COM A REALIDADE. POR ESTE VIÉS TRABALHAMOS A MÚSICA, SEUS TEMAS E A COMPOSIÇÃO DAS LETRAS E DOS MOVIMENTOS CORPORAIS. COMPREENDEMOS QUE EXISTE UMA DIVERGÊNCIA ENTRE OS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

E o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1481069

Tags: estéticapolíticaRancièrerapTaina Wandelli Braga

A produção da máquina de guerra na criação estética do RAP

04/05/2021 18:47

Artigo publicado por Leandro Almir Aragon, Marcelo Felipe Bruniere e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

Neste artigo analisamos a criação estética do coletivo de RAP Arma-Zen PRN em sua potência política. Para tanto, partimos do conceito de política em Rancière e do conceito de máquina de guerra em Deleuze e Guattari. As informações foram produzidas por meio de duas entrevistas coletivas realizadas com o coletivo musical, postagens do coletivo e seus membros em redes sociais, imagens de divulgação e letras de músicas. Estas informações foram analisadas a partir da análise do discurso, com base nas informações e na bibliografia estudada. A performance estética deste coletivo se dirige à invenção de um outro modo de ser no mundo que descristaliza experiências. Por fim, encontramos a produção de uma máquina de guerra-pacificadora que visa produzir um modo de ser que combina a potência combativa e revolucionária da arma à potência criadora do zen.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

Tags: estéticaKátia MaheirieLeandro Almir Aragonmáquina de guerraMarcelo Felipe Brunieremúsicapolítica
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