Artigo publicado por tem o seguinte resumo:
Este trabalho faz parte de uma pesquisa mais ampla, desenvolvida em um município da região metropolitana da cidade de Curitiba, no sul do Brasil. A investigação foi qualitativa com caráter interventivo e participativo, uma vez que os sujeitos atuaram diretamente na criação de estratégias para intervenção no campo cotidiano. Atuamos em um Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, com pessoas consideradas em vulnerabilidade social. O projeto foi nomeado Roda de Música e foi realizado por meio de encontros semanais dedicados a um fazer musical coletivo. Neste trabalho apresentamos o uso da imagem como um dos elementos produzidos durante o processo de construção de informações da pesquisa. Utilizamos a imagem como também produtora de discursos, potente na criação de ficções que apontam para construção de outros possíveis, em especial, os modos de olhar, escutar, sentir e pensar o humano, em um determinado contexto.
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Andressa Dias ArndtestéticafotografiaKátia Maheiriepopulações vulneráveis
Artigo publicado por Marcela de Andrade Gomes, Kátia Maheirie; Marco Aurélio Máximo Prado e Lupicínio Iñiguez Rueda tem o seguinte resumo:
A heterogeneidade das formas de ativismo e resistência tem inscrito na esfera pública uma multiplicidade de cenas políticas que nos direciona a problematizar a polifonia e polimorfose dos sujeitos políticos contemporâneos. Nesta seara, este artigo tem como objetivo problematizar o próprio conceito de política, a partir da análise de algumas ações da Organização não-Governamental (ONG) Greenpeace, com intuito de propiciar reflexões em torno da emergência do sujeito político no contexto atual. A partir da tese de Jacques Rancière de que a base da política é estética, este texto discute algumas intervenções realizadas pelo Greenpeace, atrelando o debate político à esfera da reconfiguração sensível na vida coletiva. A partir de nossas análises, temos compreendido que o Greenpeace tem criado novas formas de inserção e transformação do espaço público em político, reinventando formas de militância mais fluidas, criativas e irreverentes que, em alguma medida, desestabilizam a gramática discursiva hegemônica da ordem vigente.
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estéticaKátia MaheirieLupicínio Iñiguez RuedaMarcela De Andrade GomesMarco Aurélio Máximo Pradomovimentos sociaispolítica
O artigo publicado por Felipe Augusto Leques Tonial, Kátia Maheirie e Claudia Junqueira de Lima Costa tem o seguinte resumo:
Objetivamos, sob a ótica do pensamento decolonial, problematizar a colonialidade a partir das contribuições do pensamento de Jacques Rancière orientados pelos conceitos de estética, partilha do sensível e arkhé. A partir do referencial decolonial, o pensamento de Jacques Rancière avança no debate sobre a colonialidade quando traz o conceito de estética como uma configuração do sensível. A ideia de partilha do sensível pode nos indicar as maneiras de separar e compartilhar a um só tempo, lugares sociais e identidades, trazendo suas divisões, culminando em percepções que coadunam e/ou percepções que rompem com o estabelecido. O conceito de arkhé nos fornece a inteligibilidade dos processos de colonização e a pensabilidade que se coloca na base da naturalização das hierarquias. Assim, fazse necessário compreender não apenas a distribuição de lugares, mas, por ser um regime de sensibilidade, compreender também os mecanismos de subjetivação inerentes ao processo de decolonização.
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