Ética na Pesquisa: concepção de sujeito na norma brasileira

30/11/2021 13:20

Artigo publicado por Maria Chalfin Coutinho e Andréa Vieira Zanella na Revista Polis e Psique tem o seguinte resumo:

Este texto, de natureza teórica, objetiva contribuir com o debate sobre a ética na pesquisa a partir da análise da concepção de sujeito que fundamenta a Resolução 196/96, principal normatização sobre ética na pesquisa com seres humanos em vigor no Brasil. A discussão dos quatro princípios norteadores dessa resolução – autonomia, não maleficência, beneficência e justiça – é feita de modo a apontar suas contradições e ambiguidades. O referencial teórico eleito para análise foi o enfoque histórico-cultural em psicologia, bem como contribuições de outros campos do conhecimento sobre as relações pesquisador/sujeito da pesquisa e algumas de suas vicissitudes. Problematizar essas relações e a legislação que orienta e regula as práticas de pesquisa, destacando suas contradições e ambiguidades, caracteriza-se como contribuição deste trabalho para a necessidade de construção de princípios éticos a serem compartilhados por pesquisadores e pesquisados, entre a comunidade científica e a sociedade de modo geral.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/20145/25599

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BONS ENCONTROS: RELAÇÕES ÉTICAS E ESTÉTICAS NA CASA CHICO MENDES

13/05/2021 15:56

A dissertação de Mestrado de autoria de André Luiz Strappazzon e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

Nesta pesquisa teve-se como objetivo descrever e analisar as relações que ocorrem entre os sujeitos no cotidiano da Casa Chico Mendes, uma organização não governamental sediada em comunidade de mesmo nome, na periferia de Florianópolis. O foco da pesquisa recaiu para uma abordagem específica dos “bons encontros” na Casa Chico Mendes, e em que medida estas relações atuam como mediadoras na constituição dos sujeitos envolvidos, engendrando processos de subjetivação e criação. A concepção metodológica se fundamentou numa relação dialógica entre pesquisador e os atores do contexto investigado; sendo que a produção de informações acorreu por meio de descrições em diário de campo, materiais produzidos no contexto de pesquisa e entrevistas. Como desdobramento das análises, a Casa Chico Mendes foi dividida em três perspectivas: a Instituição, abordada teoricamente a partir do conceito de micropolítica (GUATARRI; ROLNIK, 1999); a Casa dos Encontros, considerada como um lugar de calor, onde os principais conceitos discutidos foram o de ética, relação estética e heterotopias; e, finalmente, a Moradia, abordada em paralelo com as duas primeiras. As análises são encerradas com uma discussão que considera a Casa Chico Mendes sendo constituída a partir das histórias dos sujeitos e a forma como ali se colocam, e estes a partir da Casa, considerando uma relação dialógica entre sujeitos e as três perspectivas citadas, à luz dos conceitos de dobra (DOMÈNECH; TIRADO; GÓMEZ, 2001) e rizoma (DELEUZE; GUATARRI, 1996).

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95439

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“Bons encontros” como composições: experiências em um contexto comunitário

04/05/2021 19:11

Artigo publicado por Andre Luiz Strappazzon e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

A partir da ética de Espinosa e do conceito de “bons encontros”, este artigo pretende apontar as posições éticas de sujeitos envolvidos em uma instituição denominada Casa Chico Mendes, ONG situada na periferia de Florianópolis-SC. Tencionamos refletir acerca dos modos de relação construídos e compartilhados nessa instituição, expor os afetos e efeitos dos bons encontros ali produzidos. A metodologia inspirou-se na etnografia, com registro em diário de campo e entrevistas. São consideradas as contribuições de cinco sujeitos, cuja presença e participação em encontros na Casa Chico Mendes foram significativas para a instituição e para suas vidas. A partir de suas falas, alguns encontros são reconstruídos e seus efeitos, intensidades e composições são problematizados teoricamente. Os resultados apontam para a capacidade dos “bons encontros” como possibilidades para se aumentar a potência de ação dos sujeitos, produzindo lugares de calor em contextos de experiências coletivas e comunitárias.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

Tags: Andre Luiz Strappazzonbons encontroséticaKátia Maheirielugar de calorpotência de ação