A tese de Doutorado de autoria de Jaison Hinkel e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2013 e tem o seguinte resumo:
ESTA PESQUISA TEVE POR OBJETIVO INVESTIGAR AS RELAÇÕES ENTRE APROPRIAÇÃO MUSICAL DO RAP, CIDADE E (RE)INVENÇÃO DO SUJEITO, PERGUNTANDO SE (E COMO) ESTAS RELAÇÕES PODEM ENGENDRAR NOVAS FORMAS DO SUJEITO AGIR NO MUNDO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA ESTÉTICA, POSSIBILITANDO UMA (RE)INVENÇÃO DE SI E DE SUAS RELAÇÕES COM A CIDADE. PARA TANTO, FOI PRECISO CIRCULAR PELA CIDADE, PARTICIPAR DE EVENTOS DE HIP-HOP E SHOWS DE RAP, ESCUTAR MÚSICAS, APRECIAR GRAFFITIS, ASSISTIR VIDEOCLIPES, LER DIFERENTES MATERIAIS (LIVROS, REVISTAS, JORNAIS, PUBLICAÇÕES VIRTUAIS, ETC.), CONVIVER E CONVERSAR COM JOVENS ATUANTES NA CENA HIP-HOP BLUMENAUENSE (ARTISTAS E PÚBLICO EM GERAL). ESTAS AÇÕES FORAM INTENSAMENTE REALIZADAS DURANTE TODO O CURSO DE DOUTORADO, ESPECIALMENTE ENTRE O PERÍODO DE MARÇO DE 2011 A MARÇO DE 2012. DENTRE TODOS OS CONTATOS REALIZADOS, ONZE JOVENS FORAM ESCOLHIDOS PARA PARTICIPAR DESTA PESQUISA, ENTRE RAPPERS, GRAFITEIROS, B.BOYS, DJ’S E OUVINTES. AS MÚSICAS, OS GRAFFITIS, AS DANÇAS, OS VIDEOCLIPES, AS PERFORMANCES E
e o texto completo pode ser baixado em:
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=137828
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A dissertação de Mestrado de autoria de Jaison Hinkel e orientado pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:
Esta pesquisa teve por objetivo investigar se há e como se processa a relação estética entre sujeitos ouvintes e a música Rap, no processo de apropriação musical. Partimos de uma perspectiva sócio-histórica, onde as reflexões metodológicas propostas por Vygotski estiveram tecidas as idéias de Bakhtin, como também as contribuições de Sartre, em um movimento dialógico com alguns leitores que se fazem interlocutores destes autores. A partir deste horizonte, realizamos entrevistas individuais e abertas com cinco jovens moradores de periferia da região de Blumenau/SC. As análises indicaram a apropriação musical dos sujeitos investigados como um complexo processo que envolve aspectos referentes às propriedades físico-perceptuais do objeto estético Rap e a biografia de cada sujeito-ouvinte. O corpo do sujeito, a forma (musicalidade) e o conteúdo (protesto) do Rap, e a mediação da alteridade e do imaginário, se fizeram categorias centrais para a compreensão do processo de apropriação musical. O enlace entre as dimensões ética e estética também ocupou lugar de destaque nas análises, posto que indicou a afetividade como postura central no sujeito musical, onde a transmutação afetiva (catarse) possibilitou aos entrevistados realizar movimentos de (re)invenção biográfica. Assim, a apropriação musical se mostrou como um complexo processo de conversão do coletivo em singular, fenômeno que exige um lugar co-criador do sujeito-ouvinte que se apropria dos significados expressos nas músicas e produz, a partir destes, novas zonas de sentido. e o texto completo pode ser baixado em:
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91706
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Artigo publicado por Jaison Hinkel e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:
Este artigo problematiza as relações entre apropriação musical do Rap, cidade e (re)invenção do sujeito, perguntando se (e como) estas relações podem engendrar novas formas do sujeito agir no mundo desde de uma perspectiva estética, possibilitando a (re)invenção de si e de suas relações com a cidade. Para tanto, realizamos a imersão no contexto de pesquisa com viés etnográfico, por isso optamos por circular pela cidade, participar de eventos de hip-hop e shows de rap, escutar músicas, apreciar graffitis, assistir videoclipes, ler diferentes materiais (livros, revistas, jornais e publicações da internet). Como procedimento de pesquisa, realizamos entrevistas e observações com 11 jovens atuantes na cena hip-hop local e procedemos uma análise do discurso fundamentados em Vigotski, Bakhtin e outros autores, segundo uma perspectiva sócio-histórica. Os resultados indicam que, mediante sua relação com o rap, os jovens recolocam em pauta as maneiras de viver em Blumenau, onde a cidade deixa de ser o lugar do consenso germânico e passa a viver o dissenso, em prol da afirmação de uma pluralidade de modos de ser blumenauense, contrapondo o discurso homogeneizador teuto-brasileiro à diversidade cultural brasileira
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link
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