Psicologia nos CRAS: uma análise do dissenso e dos processos de coletivização.

15/03/2022 10:29

Artigo publicado por Kátia Maheirie, Paulo Ricardo de Araújo Miranda, Bader Burihan Sawaia e Lupicinio Iñiguez-Rueda na revista Psicologia e Sociedade tem o seguinte resumo:

Este estudo analisa os processos de criação e autoria nas práticas acadêmicas de estudantes de graduação. Delineado no formato de pesquisa-intervenção, o estudo foi desenvolvido a partir de oficinas de leitura e escrita realizadas com estudantes de duas universidades federais brasileiras. As falas e textos produzidos pelos/as estudantes foram analisados discursivamente a partir de fundamentos de Bakhtin e de Vygotski e revelaram que o exercício de apropriação de novos modos de escrita é significado como um risco pelos/as discentes, que produzem seus textos responsivamente às práticas avaliativas. Indicam também que eles/as parecem desconhecer a dimensão criativa de suas produções, limitando a criação acadêmica à repetição de conceitos, restrições de formato e citações. Por outro lado, a escrita ganha traços de autoria e criação quando o conteúdo estudado é articulado às suas experiências e contextos sociais.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pee/a/DfRZcGPn9F5RQYDqTcVn7BP/

Tags: Bader Burihan SawaiaCRASexperiências coletivasKátia MaheirieLupicínio Iñiguez RuedaPaulo Ricardo de Araújo Mirandaprocessos democráticospsicologia

Corpos deslocados: Relações entre política, estética e ativismo ambiental

04/05/2021 15:22

Artigo publicado por Marcela de Andrade Gomes, Kátia Maheirie; Marco Aurélio Máximo Prado e Lupicínio Iñiguez Rueda tem o seguinte resumo:

A heterogeneidade das formas de ativismo e resistência tem inscrito na esfera pública uma multiplicidade de cenas políticas que nos direciona a problematizar a polifonia e polimorfose dos sujeitos políticos contemporâneos. Nesta seara, este artigo tem como objetivo problematizar o próprio conceito de política, a partir da análise de algumas ações da Organização não-Governamental (ONG) Greenpeace, com intuito de propiciar reflexões em torno da emergência do sujeito político no contexto atual. A partir da tese de Jacques Rancière de que a base da política é estética, este texto discute algumas intervenções realizadas pelo Greenpeace, atrelando o debate político à esfera da reconfiguração sensível na vida coletiva. A partir de nossas análises, temos compreendido que o Greenpeace tem criado novas formas de inserção e transformação do espaço público em político, reinventando formas de militância mais fluidas, criativas e irreverentes que, em alguma medida, desestabilizam a gramática discursiva hegemônica da ordem vigente.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

Tags: estéticaKátia MaheirieLupicínio Iñiguez RuedaMarcela De Andrade GomesMarco Aurélio Máximo Pradomovimentos sociaispolítica