A sociedade da imagem e a imagem da sociedade: discursos visuais produzidos por jovens em contexto escolar

30/11/2021 13:41

Artigo publicado por Marcelo Grimm Cabral, Francyne Werner e Andrea Vieira Zanella na Revista Revista Electrónica de Investigación y Docencia tem o seguinte resumo:

Neste artigo são analisadas as produções imagéticas elaboradas por jovens de uma escola pública municipal sobre as categorias: eu, a escola, a turma, a sociedade. Consideradas como discurso visual, as imagens foram analisadas com os referenciais vygotskiano e bakhtiniano. Como resultados constatou-se que as produçõesrefletem e refratam indicativos de violência, miséria e desigualdade social, expressas por elementos tais como armas, pessoas em situação de miséria e morte, relacionando-os a
dinheiro e construções arquitetônicas luxuosas. Evidenciou-se a importância da linguagem imagética como mediadora na prática psicológica e no conhecimento dos sentidos atribuídos pelos jovens à
sociedade em geral e seu entorno, bem como para a compreensão dos lugares sociais em que os discursos visuais são (re)produzidos. Afirma-se a importância de se constituir, em contextos escolares, espaços junto aos jovens para a problematização de situações cotidianas, bem como a promoção de políticas públicas atentas às diversas juventudes.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://revistaselectronicas.ujaen.es/index.php/reid/article/view/1022

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Eisenstein e a psicologia da arte

13/05/2021 15:22

A dissertação de Mestrado de autoria de Marcelo Grimm Cabral e orientado pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Este trabalho parte da obra teórica e cinematográfica do cineasta soviético Sergei Eisenstein. O foco da pesquisa incide sobre a sua transição do teatro ao cinema e sobre a formuação do seu cinema intelectual, buscando discutir a dimensão psicológica de suas teorias. Para isso, realizou-se o empenho de problematizar Eisenstein em função dos filmes e dos conceitos que criou na construção de uma espécie de diálogo entre seus filmes, suas teorias e a fundamentação psicológica que ele desenvolve ao tratar do problema da forma e do conteúdo da arte. Conclui-se que a produção dos primórdios do que se chama de psicologia histórico-cultural, sobretudo as idéias desenvolvidas na Psicologia da Arte (1925-2001) por Vygotski, caracteriza-se como interlocutora fundamental no trajeto prático e teórico de Eisenstein nas décadas de 20 e 30 do século XX.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91258

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