A tese de Doutorado de autoria de Murilo Cavagnoli e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2018 e tem o seguinte resumo:
ESTA TESE PROPÕE UMA ANÁLISE DAS POTÊNCIAS DA MÚSICA À PRODUÇÃO DE PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA VOLTADOS A EMANCIPAÇÃO. SUA CONSTRUÇÃO É EMBASADA NA METODOLOGIA DA ANÁLISE DE CENAS DE DISSENSO, PROPOSTA POR RANCIÈRE, INTEGRADA A UMA LEITURA TRANSVERSAL E CARTOGRÁFICA QUE INTERSECCIONA CONTRIBUIÇÕES DO MESMO AUTOR REFERENTES À POLÍTICA, SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA E EMANCIPAÇÃO, À DISCUSSÕES CARAS À ETNOMUSICOLOGIA. INICIALMENTE, APRESENTA PERSPECTIVA QUE DESDOBRA NOÇÕES CENTRAIS AO PENSAMENTOS DE RANCIÈRE SOBRE O PROCESSO POLÍTICO, DISCUTINDO OS MODOS DE PARTILHA DO SENSÍVEL, O PAR POLÍCIA E POLÍTICA E AS RELAÇÕES ENTRE ESTÉTICA E POLÍTICA, EXPONDO POSSÍVEIS FORMAS DE CONSTITUIÇÃO À PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA CONECTADOS A CRIAÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃO DA MÚSICA. A POLÍTICA DA ESTÉTICA, REFERENTE AOS DISSENSOS PROMOVIDOS PELA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO REGIME ESTÉTICO DAS ARTES, É SITUADA AO DIÁLOGO COM QUESTÕES ETNOMUSICOLÓGICAS, COMO AS RELAÇÕES ENTRE MÚSICA E O PLANO EXTRAMUSICAL NO ORDENAMENTO SÔNICO
e o texto completo pode ser baixado em:
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5969106
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O artigo publicado por Katia Maheire e Murilo Cavagnoli tem o seguinte resumo:
O artigo propõe desdobrar questões acerca da pesquisa-intervenção cartográfica visando contribuir para a construção de dispositivos de intervenção no trabalho da psicologia social. Considerando os desafios contemporâneos à psicologia, apresenta a cartografia como metodologia que engendra processos dialógicos, envolvendo pesquisadores e pesquisados na negociação de sentidos e ações que apreendam a complexidade do cotidiano. Desenvolve a possibilidade de que a cartografia contribua para a criação de dispositivos de intervenção singulares, potencializando uma ética dos encontros. Deste modo, afirmamos que os dispositivos cartográficos oferecem vias consistentes à elaboração de experiências relacionais que sustentam, caso a caso, um plano compartilhado de afecções, com o objetivo de dar vazão a movimentos de subjetivação criadores, problematizadores e transformadores da realidade, ao investir na potência do coletivo. As sínteses aqui produzidas reafirmam a indelével relação entre pesquisar e intervir, explorando conexões entre o método cartográfico, seus dispositivos e o compromisso social da psicologia, em uma perspectiva crítica.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: Link
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