Musicoterapia Social e Comunitária e processos de subjetivação política

15/03/2022 10:24

Artigo publicado por Andressa Dias ArndtKatia Maheirie na revista Psicologia e Sociedade tem o seguinte resumo:

Este artigo apresenta reflexões e análises sobre a Musicoterapia Social e Comunitária na América Latina e apresenta alguns deslocamentos na posição de musicoterapeutas que podem possibilitar alargamentos no campo de possíveis, tanto no âmbito da Musicoterapia Social e Comunitária como no campo de existência das pessoas. As informações que aqui analisamos foram construídas por meio de entrevistas e pesquisa no cotidiano de trabalho de musicoterapeutas latino-americanos/as. Acreditamos que alguns deslocamentos da posição de musicoterapeutas podem impulsionar a criação de processos de subjetivação política. A partir da perspectiva de Jacques Rancière, compreendemos que é por meio de processos de subjetivação política que lugares identitários podem ser tensionados, perturbando assim as formas de pensabilidade, audibilidade e visibilidade operantes nos cotidianos com os quais temos trabalhado. Por fim, apresentamos a possibilidade da criação artística no processo de alargamento das possibilidades de ser, pensar e agir.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/psoc/a/6bDmzSSrLk39xWGd7VHMsYz/

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A MUSICOTERAPIA EM CONTEXTOS SOCIAIS E COMUNITÁRIOS: DISSENSOS, SABERES E FAZERES NO ÂMBITO DA AMÉRICA LATINA

13/05/2021 12:57

A tese de Doutorado de autoria de Andressa Dias Arndt e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2019 e tem o seguinte resumo:

NESTA TESE INVESTIGAMOS OS FAZERES E SABERES DA MUSICOTERAPIA SOCIAL E COMUNITÁRIA NA AMÉRICA LATINA. UTILIZAMOS O TERMO MUSICOTERAPIA SOCIAL E COMUNITÁRIA COMO UMA SÍNTESE TOTALIZADORA ABERTA, QUE ABARCA AS FORMAS DE SE PENSAR-FAZER MUSICOTERAPIA QUE SE DISTANCIAM DE UMA FORMA CONVENCIONAL, OU SEJA, DE UMA INCLINAÇÃO AO TRABALHO INDIVIDUALIZANTE, FOCANDO EM UM SOFRIMENTO COMUMENTE MOTIVADO POR ALGUMA PATOLOGIA E/OU ORIENTADO POR PERSPECTIVAS BIOMÉDICAS. CONSTRUÍMOS AS INFORMAÇÕES POR MEIO DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA, A REALIZAÇÃO DE CINQUENTA E NOVE ENTREVISTAS COM MUSICOTERAPEUTAS DA AMÉRICA LATINA E POR MEIO DE PESQUISAS NO COTIDIANO DE TRABALHO DE ALGUNS/MAS DESSES/AS MUSICOTERAPEUTAS. NOSSO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES TOMOU COMO INSPIRAÇÃO O MÉTODO DA IGUALDADE, DE JACQUES RANCIÈRE. ESCOLHEMOS ORGANIZAR AS INFORMAÇÕES POR MEIO DE TRÊS ARTIGOS E UM BREVE CAPÍTULO FINAL. DE MODO GERAL, AO LONGO DE TODA ESTA TESE BUSCAMOS CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR ARTE, SUJEITO E COLETIVOS NAS OBRAS DE LEV VIGOTSKI E SEUS/SUAS INTERLOCUTORES/AS, BEM COMO NOS TRABALHOS DE JACQUES RANCIÈRE E SEUS/SUAS INTERLOCUTORES/AS. NO PRIMEIRO ARTIGO ANALISAMOS O CONCEITO DE SUJEITO E COLETIVO PRESENTE NAS PUBLICAÇÕES SELECIONADAS NA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA E DISCORREMOS SOBRE AS AÇÕES COLETIVAS/ COMUNS EM ARTICULAÇÃO COM AS INTERFERÊNCIAS POSSÍVEIS DE SEREM ASSINALADAS NO CAMPO DO INSTITUÍDO. NO SEGUNDO ARTIGO ANALISAMOS AS INFORMAÇÕES ADVINDAS DAS ENTREVISTAS E DE NOSSAS PESQUISAS NO COTIDIANO DE TRABALHO. ESCOLHEMOS ABORDAR A QUESTÃO DOS FAZERES HORIZONTALIZADOS E PRÁTICAS NÃO CONVENCIONAIS NO CAMPO DA MUSICOTERAPIA SOCIAL E COMUNITÁRIA LATINO-AMERICANA. CONSIDERAMOS ESSAS PRÁTICAS COMO NOTAS DE DISSENSO PERANTE O CAMPO CONVENCIONAL DA MUSICOTERAPIA. NO TERCEIRO ARTIGO, A PARTIR DO DIÁLOGO ENTRE PERSPECTIVAS VIGOTSKIANAS E RANCERIANAS DISCORREMOS SOBRE A ARTE E OS PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA, EM ARTICULAÇÃO COM AS INFORMAÇÕES QUE PUDEMOS CONSTRUIR NESTA PESQUISA. NO CAPÍTULO FINAL, BUSCAMOS PROPOR UM BREVE TEXTO SINTETIZANDO DE FORMA ABERTA ALGUMAS DAS INFORMAÇÕES QUE TRATAMOS AO LONGO DOS ARTIGOS E APONTANDO ALGUNS POSSÍVEIS PARA O CAMPO DE SABER E PRÁTICA DA MUSICOTERAPIA SOCIAL E COMUNITÁRIA. POR FIM, DEFENDEMOS A TESE DE QUE ESSES SABERES E FAZERES QUE PUDEMOS CRIAR E CONHECER NESTA PESQUISA, CONTRIBUEM PARA A CRIAÇÃO DE CENAS DE DISSENSO PERANTE O CAMPO CONVENCIONALMENTE POSTO DA MUSICOTERAPIA E, ASSIM, ABREM A NOVOS POSSÍVEIS PARA ESTE CAMPO DO FAZER.

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8175521

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“MAS, NÓS VAMOS COMPOR?” RODA DE MÚSICA COMO EXPERIÊNCIA COLETIVA EM UM CRAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

13/05/2021 11:54

A dissertação de Mestrado de autoria de Andressa Dias Arndt e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2015 e tem o seguinte resumo:

ESTA DISSERTAÇÃO APRESENTA REFLEXÕES E ANÁLISES DE UMA EXPERIÊNCIA MUSICAL COLETIVA, NOMEADA RODA DE MÚSICA, REALIZADA NO CONTEXTO DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS, SITUADO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA. A PESQUISA TEVE CARÁTER PARTICIPATIVO E COMUNITÁRIO E SE CONFIGUROU COMO UM TIPO DE PESQUISA-INTERVENÇÃO. OS TEMAS AQUI DESENVOLVIDOS NASCEM DE INQUIETAÇÕES EM TORNO DOS ESPAÇOS CRIADOS PARA O FAZER MUSICAL DENTRO DO CONTEXTO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA. POR MEIO DE UMA RELAÇÃO DIALÓGICA ENTRE A PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRIA E A MUSICOTERAPIA DE BASE SOCIAL E COMUNITÁRIA, BUSCOU-SE ESTABELECER CONSTRUÇÕES TEÓRICAS QUE CONTRIBUAM PARA A COMPREENSÃO DO FAZER MUSICAL QUANDO EM PROCESSOS COMUNITÁRIOS. DE IGUAL MODO, A DESCRIÇÃO E A ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DA RODA DE MÚSICA, PRETENDEU ABRIR QUESTÕES EM TORNO DO TIPO DE ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM CONTEXTO SOCIOASSISTENCIAL. ESTE TRABALHO APRESENTA A MÚSICA COMO MEDIADORA DE ENCONTROS QUE PODEM EXPANDIR AS POSSIBILIDADES DE SER, SENTIR, AGIR

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2567884

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Musicoterapia Social e Comunitária: ações coletivas em pauta.

02/05/2021 11:58

O artigo publicado por Katia Maheire e Andressa Dias Arndt tem o seguinte resumo:

Neste artigo analisamos os conceitos de sujeito e coletivo presentes em publicações de Musicoterapia que adotam perspectivas sociais e comunitárias na América Latina. Analisamos oitenta e cinco publicações selecionadas a partir de uma revisão integrativa de literatura. Nossos resultados evidenciaram, por um lado, concepções orientadas por uma leitura social e histórica de sujeito e coletivo e, por outro lado, algumas orientações que partem de perspectivas subjetivistas e individualizantes para pensar essas mesmas categorias. Consideramos que as concepções de sujeito e coletivo orientam e (de)limitam a prática da Musicoterapia em contextos sociais e comunitários na América Latina e são pressupostos para construção de balizadores teóricos. Por fim, argumentamos que a música pode mediar encontros capazes de promover espaços de partilha e assim, contribuir no processo de superação de condições de desigualdade social, violência e múltiplas vulnerabilidades.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

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