Artigo publicado por Andréa Vieira Zanella, Déborah Levitan, Gabriel Bueno de Almeida e Janaína Rocha Furtado na Revista Psicologia Política tem o seguinte resumo:
As discussões sobre resistências têm sido frequentes em campos diferentes do conhecimento e a partir de variadas perspectivas. Este artigo pretende contribuir com este debate, problematizando algumas práticas sociais de jovens em contextos urbanos, mais especificamente as que se caracterizam por sua dimensão inventiva. Para promover o debate são apresentados três fragmentos de dissertações que tiveram como foco processos de criação engendrados por jovens em contextos e condições diversas. As condições contemporâneas nos provocam a olhar para estas práticas estético-artísticas efêmeras, momentâneas, anônimas, considerando-as como intervenções que proclamam novos modos de viver e agir nos espaços urbanos. Através dessas intervenções, ainda que não caracterizadas como resistências opositivas, os jovens resistem às formas de sujeição e submissão que lhes são atribuídas, ao esquecimento e à condição de margem a que são relegados. Eles lutam, criam, resistem e insistem. Enfim, eles re-existem, daí a assunção dessas práticas como reXistências.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2012000200005
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A tese de Doutorado de autoria de Marina Corbetta Benedet e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2013 e tem o seguinte resumo:
O QUE FAZ UMA ESCOLA? SABERES, FAZERES, MUROS, PAREDES, CADEIRAS, CARTEIRAS, SALA DE AULA, QUADRO NEGRO (NÃO MAIS TÃO NEGRO). PESSOAS, VIDA. EM UM MUNDO CADA VEZ MAIS VELOZ, COM TRANSFORMAÇÕES, ATUALIZAÇÕES E MUDANÇAS COMO PREMISSAS PARA A REALIZAÇÃO DA PRÓPRIA VIDA, A INDAGAÇÃO SOBRE O QUE CONSTITUI UMA ESCOLA É ESSENCIAL, NA MEDIDA EM QUE, SE EM ALGUM TEMPO A ESCOLA SE PROPÔS A SER LUGAR DA INFÂNCIA E DE “PREPARAÇÃO DESTA PARA O MUNDO”, A PRÓPRIA ESCOLA NECESSITA DE ATUALIZAÇÃO, DE TRANSFORMAÇÃO. A PARTIR DESSA PERSPECTIVA É QUE ESTA TESE SE CONSTITUIU NA TENTATIVA DE COMPREENDER DE QUE MANEIRA A VIDA SE DESDOBRA NA ESCOLA E A ESCOLA SE DESDOBRA NA VIDA DOS SUJEITOS QUE NESSE ESPAÇO-TEMPO CONSTITUEM-SE E O CONSTITUEM. O QUE VOCÊ LEITOR(A) ENCONTRARÁ NESSAS PÁGINAS, ENTÃO, SÃO ALGUMAS HISTÓRIAS EXPERIMENTADAS E CONSTRUÍDAS NO PERÍODO QUE PASSEI JUNTO COM A TURMA DO QUARTO ANO DE UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC. ESSAS HISTÓRIAS FORAM CONSTRUÍDAS COM MUITAS VOZES, QUE ME …
e o texto completo pode ser baixado em:
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3941966
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Artigo publicado por Kátia Maheirie e Josiele Bene Lahorgue tem o seguinte resumo:
Este artigo busca compreender as resistências a um modo de vida hegemônico presente em nossa sociedade, a partir da discussão sobre a produção de comunicação digital colaborativa aliada à produção de uma vida coletiva/em rede. Para tanto, focaremos nossos olhares em algumas experiências da Rede Mídia Ninja (Ninja). Os procedimentos utilizados para a pesquisa foram a observação participante e o diário de campo. Realizamos a análise dialógica, que compreende a relação axiológica entre sujeito e pesquisadora, sendo o primeiro considerado responsável pelo seu discurso, não se tornando um objeto do discurso do outro. Os resultados apontam que a lógica da cultura em rede diz respeito à constituição de uma tecnologia de (com)viver coletivamente, a qual se relaciona com as formas como a comunicação digital e o ativismo se constituem na atualidade e, principalmente, com o espaço-tempo que conecta as/os diversas/os atores da Ninja.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link
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