Brinquedoteca na escola: tempos/espaços e sentidos do brincar.

30/11/2021 13:13

Artigo publicado por Mariana Corbetta Benedt e Andréia Vieira Zanella na Revista Arquivos Brasileiros de Psicologia tem o seguinte resumo:

Esta pesquisa teve por objetivo analisar como crianças, mães e professoras significavam o brincar em uma escola que tem uma brinquedoteca. Essas análises possibilitaram refletir sobre a importância do brincar para os processos de desenvolvimento e aprendizagem. As informações foram coletadas por meio de entrevistas e analisadas com base nas contribuições sobre discurso do Círculo de Bakhtin. Constatou-se que o brincar é visto por uma lógica dicotômica, não sendo entendido em relação ao aprender. A brinquedoteca, por sua vez, apresenta-se como lugar de contradição à medida que é um lugar para o brincar em uma instituição para o aprender. Como conclusões, destaca-se que a brinquedoteca, ao mesmo tempo em que é apontada como um lugar de institucionalização do brincar, também se apresenta como possibilidade de estetização do aprender.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1809-52672011000200008&lng=pt&nrm=iso

Tags: Andrea Vieira Zanellabrincadeirabrincadotecaescolaespaço de brincarMariana Corbetta Benedet

O movimento de (re)criar mediado pelo outro em oficinas de improvisação teatral

30/11/2021 13:03

Artigo publicado por Percy Francisco Velarde Castillo e Andréa Vieira Zanella na Revista Electrónica de Investigación y Docencia tem o seguinte resumo:

O objetivo desta pesquisa foi investigar as relações entre sujeitos no movimento de (re)criação de cenas teatrais. Foram analisadas, à luz das contribuições teóricas de Vygotski e do Círculo de Bakhtin, as possibilidades de jovens participantes de uma oficina de improvisação teatral se reconhecerem como capazes de (re)criar e, ao mesmo tempo, reconhecerem como co-autores das cenas os outros com os quais se relacionavam. Os exercícios propostos na oficina visavam o trabalho coletivo, e as jovens foram sensibilizadas para a escuta e o olhar do outro, condição para a improvisação. Como resultados, constatou-se que as jovens entenderam a forma de criação com o outro: paulatinamente puderam ver/ouvir/sentir o que o parceiro de cena dizia, o que possibilitou compreender e continuar a narrativa que estava sendo produzida. Em síntese, constatou-se que os exercícios possibilitaram o diálogo, promovendo caminhos e desafios diversos em relação ao (re)criar com um outro.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://revistaselectronicas.ujaen.es/index.php/reid/article/view/1078

Tags: alteridadeAndrea Vieira Zanellaatividade criadoraconstituição do sujeitoimprovisação teatralPercy Francisco Velarde Castillo

Teatro sem vergonha: jovens, oficinas estéticas e mudanças nas imagens de si mesmo

30/11/2021 13:00

Artigo publicado por Janaína Rocha Furtado, Déborah Levitan, Andréia Piana Titon, Percy Francisco Velarde Castillo & Andréa Vieira Zanella na Revista Psicologia: Ciência e Profissão tem o seguinte resumo:

A importância da arte para o desenvolvimento humano e para a produção de mudanças nos modos de viver e de avaliar a realidade vem sendo cada vez mais reconhecida. Considerando a frequente utilização de atividades artísticas como meio e forma de intervenção no trabalho com jovens, objetivou-se, nesta pesquisa-intervenção, problematizar a potencialidade dessas atividades para a modificação da imagem de si mesmo que jovens apresentam. Uma oficina de improvisação teatral oferecida a jovens residentes em uma região periférica da cidade de Florianópolis, SC consistiu no lócus da pesquisa. Todas as oficinas foram filmadas, e foram coletadas informações com cinco jovens do sexo feminino por meio de entrevistas realizadas em dois momentos: no decorrer das primeiras semanas do curso e três meses após o seu término. Constatou-se que a oficina de improvisação teatral possibilitou, por um lado, expressar, apreciar e transformar os afetos e as vivências das jovens participantes; por outro lado, fez com que a arte de (re)criar estimulasse o diálogo entre as jovens participantes, pois promoveu caminhos e desafios diversos em relação ao (re)criar no exercício teatral e ao estar com um outro.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pcp/a/m6TnFdHs4n6M5dj5mCrhZvm/abstract/?lang=pt

Tags: Andrea Vieira ZanellaAndreia Piana TitonDéborah LevitanimagemJanaína Rocha FurtadojovensOficina criativaPercy Francisco Velarde CastilloTeatro

Jovens e Programas de Contraturno Escolar: (Des)encontros Possíveis

30/11/2021 12:57

Artigo publicado por Neiva de Assis e Andréa Vieira Zanella na Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais tem o seguinte resumo:

O presente trabalho discute o aumento da permanência dos jovens brasileiros em instituições educacionais, intensificado contemporaneamente, com ingresso cada vez mais precoce e permanência mais prolongada. Neste trabalho, de cunho teórico, nos propomos a contribuir com o tema tendo como referência compreensões sobre processos de ensinar e aprender à luz do enfoque histórico-cultural em psicologia. As concepções de juventude, constituição do sujeito e educação permitem compreender que programas de contraturno escolar podem se configurar como prática de confinamento da juventude, com caráter assistencialista e ocupacional. Mas por outro lado, instituições educativas ainda se apresentam como importantes espaços ofertados aos jovens: são lugares de encontros, de relações com outros e de constituição de sujeitos. A ampliação do tempo escolar pode ser lida e investida, por conseguinte, como um direito e uma potência na produção de múltiplas e novas subjetividades.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/revistalapip/Volume7_n1/Assis_e_Zanella.pdf

Tags: Andrea Vieira Zanellaeducaçãojornada escolarjovensNeiva de Assispsicologia histórico-cultural

Sobre reXistências

30/11/2021 12:54

Artigo publicado por Andréa Vieira Zanella, Déborah Levitan, Gabriel Bueno de Almeida e Janaína Rocha Furtado na Revista Psicologia Política tem o seguinte resumo:

As discussões sobre resistências têm sido frequentes em campos diferentes do conhecimento e a partir de variadas perspectivas. Este artigo pretende contribuir com este debate, problematizando algumas práticas sociais de jovens em contextos urbanos, mais especificamente as que se caracterizam por sua dimensão inventiva. Para promover o debate são apresentados três fragmentos de dissertações que tiveram como foco processos de criação engendrados por jovens em contextos e condições diversas. As condições contemporâneas nos provocam a olhar para estas práticas estético-artísticas efêmeras, momentâneas, anônimas, considerando-as como intervenções que proclamam novos modos de viver e agir nos espaços urbanos. Através dessas intervenções, ainda que não caracterizadas como resistências opositivas, os jovens resistem às formas de sujeição e submissão que lhes são atribuídas, ao esquecimento e à condição de margem a que são relegados. Eles lutam, criam, resistem e insistem. Enfim, eles re-existem, daí a assunção dessas práticas como reXistências.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2012000200005

Tags: Andrea Vieira ZanellaarteDéborah LevitanGabriel Bueno de AlmeidaJanaína Rocha Furtadojovenspolíticapsicologia socialresistência

JOVENS E CIDADES: A EXPERIÊNCIA DO PROJETO ARTEURBE

30/11/2021 12:50

Artigo publicado por Renan De Vita Alves Brito, Andréa Zanella na Revista Polis e Psique tem o seguinte resumo:

A temática da cidade como espaço de constituição do sujeito vem se caracterizando como objeto de discussões em diferentes campos. O assunto é discutido neste texto via experiência de um projeto de pesquisa-intervenção alicerçado na oferta de oficinas estéticas para jovens com a mediação de linguagens artísticas da arte urbana. Foram analisadas as produções gráficas decorrentes das oficinas e os discursos dos jovens sobre a urbe. O referencial para análise foi a teoria histórico-cultural, a qual concebe toda e qualquer pessoa como ser constituído no contexto social do qual é parte e ativamente participa. Constatou-se que as cidades produzidas pelos jovens eram diferentes e únicas, divergentes das imagens da cidade veiculadas pela mídia. A reinvenção da urbe e de si mesmos via atividades estéticas afirmou-se, por sua vez, como possibilidade no contexto das oficinas estéticas, configurando-as como espaços para a reinvenção das relações dos jovens com a cidade.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/26715

Tags: Andréa Zanellaarte urbanacidaderelações estéticasRenan De Vita Alves Brito

Subjetividade, Alteridade, Educação Infantil: problematizações à luz da teoria histórico-cultural

30/11/2021 12:47

Artigo publicado por Andrea Vieira Zanella na Revista Educativa tem o seguinte resumo:

A teoria histórico-cultural, cunhada por Lev Semionovich Vygotski em princípios do século XX, vem se consolidando no cenário acadêmico como importante
referencial para a compreensão de complexas questões, em diferentes áreas do conhecimento. Seu reconhecimento e atualidade decorrem, em grande parte, do modo original como o processo de constituição do singular, denominado por grande
parte de seus seguidores de subjetividade, é apresentado: como complexo movimento, social, cultural e histórico, inexoravelmente amalgamado às relações com um outro,
à alteridade. objetivo deste artigo apresentar esta discussão, problematizando os conceitos e algumas de suas implicações para a prática docente na educação infantil.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/3089

Tags: alteridadeAndrea Vieira ZanellaEducação Infantil.subjetividadeTeoria Histórico-CulturalVygotski

Olhares de crianças a relevar a polifonia da cidade

30/11/2021 12:45

Artigo publicado por Gisele Schwede e Andrea Vieira Zanella na Revista Psico-UFS tem o seguinte resumo:

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que teve por objetivo compreender os sentidos atribuídos por crianças às relações que estabelecem com a cidade. Os recursos metodológicos para coleta de informações consistiram na realização de uma Oficina de Fotografia seguida de entrevistas para leitura das imagens produzidas. Discute-se aqui reflexões sobre o que apresentam os discursos e imagens fotográficas produzidos pelas crianças, analisados à luz do enfoque histórico-cultural em Psicologia e das contribuições de autores do Círculo de Bakhtin. Os resultados indicam que as crianças reconhecem haver circunstâncias em que ocupam uma situação de exclusão social, pois criticam tais circunstâncias e seus efeitos. Todavia, entendem que o bairro em que residem oferece benefícios para seus moradores. Conclui-se que a cidade em que se deu a pesquisa permite o agenciamento de múltiplas possibilidades, pois com fronteiras e sentidos intercambiantes, caracteriza-se por sua condição polifônica que propicia diversidades de experiências.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pusf/a/YfFGrmwTZmTrjq9Mnk5Nh8r/?lang=pt&format=pdf

Tags: Andrea Vieira ZanellacidadecriançafotografiaGisele Schwedepolifoniasentidos

In(ter)venciones fotográficas en la ciudad: miradas ciegas en foco

30/11/2021 12:42

Artigo publicado por Laura Kemp, Adriano Henrique Nuernberg & Andréa Vieira Zanella na Revista de Estudios Urbanos y Ciencias Sociales tem o seguinte resumo:

Esta investigación discute las impresiones de una persona ciega sobre la ciudad por medio de la fotografía. La fotografía dialoga con el contexto de su enunciación, contribuyendo a cuestionar la maneras de vivir/ver el mundo. La información fue recogida en tres momentos: 1) entrevista con la persona con la que investigamos; 2) caminar con esa persona por la ciudad para producir las fotos; 3) un encuentro para describir y discutir las fotografías producidas. Los resultados indican que la ceguera permite que la persona vea con los ojos de los otros y con todo el cuerpo, llevándola a usar, para construir imágenes mentales, el lenguaje verbal, la imaginación, la memoria y el pensamiento, junto con los otros sentidos. La conclusión es que la narrativa fotográfica producida permitió miradas estéticas hacia lo cotidiano y sentidos diferentes para las relaciones con la ciudad, y es esta condición inventiva lo que permite caracterizarla como in(ter)vención.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://repositorio.ual.es/handle/10835/3018

Tags: Adriano Henrique Nuernberg & Andréa Vieira ZanellacegueiracidadeestéticafotografiaLaura Kemppráticas discursivas

Discurso na vida e discurso na arte de atuar: contribuições de Vygotski e do círculo de Bakhtin para a análise de prática teatral

30/11/2021 12:36

Artigo publicado por Andrea Vieira Zanella, Graziele Aline Zonta e Kátia Maheirie na Revista Crítica Cultural tem o seguinte resumo:

Este estudo analisa a prática teatral desde considerações teóricas presentes nos textos de Vygotski e do círculo de Bakhtin. Neste viés, a arte é concebida como social, uma forma especial de relação entre criador e contemplador fixada em uma obra, em determinado tempo/espaço. Na arte de atuar, o ator se posiciona exotopicamente com relação ao personagem, dele se aproximando e distanciando para definir seu contorno estético.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Critica_Cultural/article/view/1561

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