Artigo publicado por Allan Henrique Gomes e Kátia Maheirie na revista Psicologia Política tem o seguinte resumo:
Este artigo apresenta os resultados de um encontro de pesquisa- -intervenção com trabalhadoras do Sistema Único de Assistência Social, participantes de um percurso de formação com ênfase na mediação audiovisual. A audiência e discussão de um documentário tematizando a cidade-território de atuação das trabalhadoras possibilitou uma análise inspirada nos pressupostos de Lev Vigotski e Jacques Rancière. Em termos de resultados, pode-se destacar que o encontro em análise está ligado aos encontros anteriormente produzidos no percurso formativo. O que se destaca deste quinto encontro de mediação audiovisual é processo denominado de “desinformação”, que significa decompor o documentário na discussão desde as afetações e experiências das participantes espectadoras, especialmente, as vivências de migração. Neste sentido, o artigo tensiona questões raciais na produção da memória da cidade. Por fim, considera-se que a mediação audiovisual mobilizou um processo de significação da cidade e reflexões sobre questões históricas e territoriais.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2021000100015
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A dissertação de Mestrado de autoria de Allan Henrique Gomes e orientado pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:
O curta-metragem “Olhos Vendados” foi produzido por sete jovens durante um ano letivo em uma organização educativa na cidade de Blumenau. O objetivo desta dissertação foi investigar os sentidos da experiência criadora destes jovens acerca da realização do filme. Compõe o método de pesquisa o trabalho de campo “tipo etnográfico”, o paradigma indiciário, a análise dialógica do discurso a partir das contribuições de Vygotski, do círculo de Bakhtin e seus interlocutores. Estas perspectivas consideram a produção de sentidos na pesquisa e a possibilidade das relações dialógicas entre o pesquisador e os jovens realizadores do curta-metragem. Para compreender a experiência criadora dos jovens colhemos alguns fragmentos da relação “juventudes” e “cinemas”, especialmente sobre o curta-metragem contemporâneo. As articulações entre experiência, memória e narrativa também endossam a perspectiva histórica e epistemológica desta dissertação. Compreende-se a narrativa como a possibilidade de comunicar experiências e, neste sentido, a pesquisa realizada engendra-se neste significativo processo na medida em que dialogou tanto com a obra realizada pelos jovens quanto com as suas histórias sobre a experiência de produzir um filme. Neste sentido, o drama destes jovens está articulado à trama da realização do filme, que é coletiva, mas com sentidos que expressam em muito a singularidade de suas participações. Finalmente, este trabalho associa a realização de um curta-metragem com o trabalho de pesquisa e produção de uma dissertação que também se manifesta como experiência criadora.
e o texto completo pode ser baixado em:
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95871
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Artigo publicado por Allan Henrique Gomes; Letícia de Andrade e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:
O presente texto apresenta os resultados de uma atividade realizada em um percurso de formação, com ênfase no recurso imagético, para trabalhadoras da proteção social básica do Suas/Joinville-SC. A atividade analisada diz respeito à elaboração de uma narrativa imagética, resultado do convite feito às profissionais para realizarem um projeto de filme expressando nele suas experiências com seus respectivos espaços de trabalho. A orientação teórica e metodológica deste trabalho foi a Psicologia Social em diálogo com algumas leituras e conceitos de Jacques Rancière. A pesquisa possibilitou pensar o modo como a constituição do trabalhador da Assistência Social é perpassada por questões relativas a essa política pública, mas também pelas relações, dilemas e práticas do trabalho em que a presença do profissional não se faz de modo passivo, mas é visceralmente sentida e significada pelas experiências que participam do trabalho socioassistencial.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link
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