Artigo publicado por Marcela Andrade Gomes, Kátia Maheirie e Bruna Corrêa na revista Psicologia em Estudo tem o seguinte resumo:
Este artigo visa relatar uma experiência de estágio realizado em um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) junto a jovens de periferias da cidade de Florianópolis (SC), de modo a problematizar as possibilidades e desafios do uso do dispositivo grupal como instrumento de intervenção psicossocial. Este serviço, vinculado à Proteção Social Básica da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), tem como objetivo prevenir as situações de riscos e vulnerabilidades, bem como fortalecer os laços familiares e comunitários. Por meio da intervenção grupal, buscamos, junto com estes(as) jovens, criar um espaço de elaboração psíquica e política sobre temas significativos para suas vidas e para a atual sociedade. Apostamos na ideia de que as oficinas propiciaram a construção de um espaço coletivo que servisse de acolhimento ao sofrimento ético-político destes(as) jovens, subsidiando um afago às dores da vida e, também, servindo de catalisador aos processos de subjetivação política frente às iniquidades sociais que atravessam, sistematicamente, o cotidiano destes(as) jovens. Neste trabalho, trazemos reflexões em torno das potencialidades que o dispositivo grupal pode desencadear na constituição do sujeito, compreendendo-o como uma profícua ferramenta de intervenção psicossocial de escuta, acolhimento, fortalecimento comunitário e protagonismo político.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pe/a/W7QtDsWyWXJcygBQdR9xkRP/
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Artigo publicado por Allan Henrique Gomes e Kátia Maheirie na revista Psicologia Política tem o seguinte resumo:
Este artigo apresenta os resultados de um encontro de pesquisa- -intervenção com trabalhadoras do Sistema Único de Assistência Social, participantes de um percurso de formação com ênfase na mediação audiovisual. A audiência e discussão de um documentário tematizando a cidade-território de atuação das trabalhadoras possibilitou uma análise inspirada nos pressupostos de Lev Vigotski e Jacques Rancière. Em termos de resultados, pode-se destacar que o encontro em análise está ligado aos encontros anteriormente produzidos no percurso formativo. O que se destaca deste quinto encontro de mediação audiovisual é processo denominado de “desinformação”, que significa decompor o documentário na discussão desde as afetações e experiências das participantes espectadoras, especialmente, as vivências de migração. Neste sentido, o artigo tensiona questões raciais na produção da memória da cidade. Por fim, considera-se que a mediação audiovisual mobilizou um processo de significação da cidade e reflexões sobre questões históricas e territoriais.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2021000100015
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Artigo publicado por Kátia Maheirie, Paulo Ricardo de Araújo Miranda, Bader Burihan Sawaia e Lupicinio Iñiguez-Rueda na revista Psicologia e Sociedade tem o seguinte resumo:
Este estudo analisa os processos de criação e autoria nas práticas acadêmicas de estudantes de graduação. Delineado no formato de pesquisa-intervenção, o estudo foi desenvolvido a partir de oficinas de leitura e escrita realizadas com estudantes de duas universidades federais brasileiras. As falas e textos produzidos pelos/as estudantes foram analisados discursivamente a partir de fundamentos de Bakhtin e de Vygotski e revelaram que o exercício de apropriação de novos modos de escrita é significado como um risco pelos/as discentes, que produzem seus textos responsivamente às práticas avaliativas. Indicam também que eles/as parecem desconhecer a dimensão criativa de suas produções, limitando a criação acadêmica à repetição de conceitos, restrições de formato e citações. Por outro lado, a escrita ganha traços de autoria e criação quando o conteúdo estudado é articulado às suas experiências e contextos sociais.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pee/a/DfRZcGPn9F5RQYDqTcVn7BP/
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Bader Burihan SawaiaCRASexperiências coletivasKátia MaheirieLupicínio Iñiguez RuedaPaulo Ricardo de Araújo Mirandaprocessos democráticospsicologia
Artigo publicado por Andressa Dias ArndtKatia Maheirie na revista Psicologia e Sociedade tem o seguinte resumo:
Este artigo apresenta reflexões e análises sobre a Musicoterapia Social e Comunitária na América Latina e apresenta alguns deslocamentos na posição de musicoterapeutas que podem possibilitar alargamentos no campo de possíveis, tanto no âmbito da Musicoterapia Social e Comunitária como no campo de existência das pessoas. As informações que aqui analisamos foram construídas por meio de entrevistas e pesquisa no cotidiano de trabalho de musicoterapeutas latino-americanos/as. Acreditamos que alguns deslocamentos da posição de musicoterapeutas podem impulsionar a criação de processos de subjetivação política. A partir da perspectiva de Jacques Rancière, compreendemos que é por meio de processos de subjetivação política que lugares identitários podem ser tensionados, perturbando assim as formas de pensabilidade, audibilidade e visibilidade operantes nos cotidianos com os quais temos trabalhado. Por fim, apresentamos a possibilidade da criação artística no processo de alargamento das possibilidades de ser, pensar e agir.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/psoc/a/6bDmzSSrLk39xWGd7VHMsYz/
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Andressa Dias ArndtKátia Maheiriemúsicamusicoterapia social e comunitáriasubjetivação política
Artigo publicado por Apoliana Regina Groff, Kátia Maheirie e Andréa Vieira Zanella na Revista Arquivos Brasileiros de Psicologia tem o seguinte resumo:
O objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões sobre o processo de constituição do(a) pesquisador(a) em ciências humanas, cunhadas a partir de um olhar ancorado na psicologia histórico-cultural e no diálogo com algumas idéias de Bakhtin e escritos de alguns de seus interlocutores. Dessas reflexões decorrem as compreensões de que pesquisar é um processo dialógico e ideológico, onde a pesquisa e o(a) pesquisador(a) se constituem mutuamente na relação de autoria/alteridade. Compreendemos também que a produção de conhecimentos é sempre uma criação singular com contribuições coletivas e que ao assinar a autoria de uma pesquisa ou de um texto, o(a) pesquisador(a) se encontra numa posição de responder ao outro e também de responsabilidade por aquilo que produziu. Findamos com a afirmação de que a constituição do(a) pesquisador(a) em ciências humanas possui características peculiares a este campo de conhecimento, pois sua relação como os sujeitos e contextos pesquisados se sustenta em escolhas éticas, estéticas e políticas.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672010000100011
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alteridadeAndrea Vieira ZanellaApoliana Regina GroffautoriaCiências humanasdialogiaKátia MaheiriePesquisador(a)
Artigo publicado por Andrea Vieira Zanella, Graziele Aline Zonta e Kátia Maheirie na Revista Crítica Cultural tem o seguinte resumo:
Este estudo analisa a prática teatral desde considerações teóricas presentes nos textos de Vygotski e do círculo de Bakhtin. Neste viés, a arte é concebida como social, uma forma especial de relação entre criador e contemplador fixada em uma obra, em determinado tempo/espaço. Na arte de atuar, o ator se posiciona exotopicamente com relação ao personagem, dele se aproximando e distanciando para definir seu contorno estético.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Critica_Cultural/article/view/1561
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Andrea Vieira Zanellacírculo de BakhtinGraziele Aline ZontaKátia MaheirieTeatroVigotski
Artigo publicado por Eliane Regina Pereira, Neiva de Assis, Andrea Vieira Zanella, Kátia Maheirie na Revista Psicologia Argumento tem o seguinte resumo:
Este texto se propõe a fazer dialogar duas pesquisas que investigaram ações complementares ao ensino regular, de modo a dar visibilidade às semelhanças e às dissonâncias entre ONG e circo-escola. Ambas as pesquisas investigaram os sentidos produzidos por jovens sobre as atividades desenvolvidas para além dos muros escolares, dentro de serviços de ações complementares à escola. Tendo como referência as contribuições de Vygotsky e autores do círculo de Bakhtin, enfocamos neste texto a dimensão dos sujeitos que participam das ações complementares, as experiências tal como vivenciadas nessas atividades e os sentidos que jovens produzem sobre elas. Por meio de entrevistas com os jovens aprendizes e observações no cotidiano dessas ações, destacamos as relações nesses espaços mediadas pela afetividade e pelo aumento da potência de ser. Movimento afetivo-volitivo que permitiu aos aprendizes e jovens irem além de si mesmos, além do que estava posto, instituído. A relação entre educadores e jovens aprendizes mediou o aprender e necessariamente constituiu e constitui sujeitos que se fazem permanentemente aprendizes. Consideramos, à guisa de conclusão, ONG e circo-escola como espaços de potência para a criação e a recriação das relações de ensinar e aprender, fundamentalmente em virtude do modo como as linguagens artísticas são ali trabalhadas.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/view/20129
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Ações complementares à escolaAndrea Vieira ZanellaEliane Regina PereiraKátia MaheirieNeiva de Assispotência de açãorelações de ensinar-aprender
Artigo publicado por Andre Luiz Strappazzon; Fábio Ramos Barreto; Gladis Tiburski Lazzarotto; Graziele Aline Zonta; Lucila Sant’ Ana Soares; Paulo Fabrício Ulguim Rodrigues; Simone Rockenbach Duarte; Solange Aparecida Shoeffel tem o seguinte resumo:
Neste trabalho, partindo de um projeto de pesquisa-intervenção, buscamos as produções musicais que jovens moradores de uma localidade de baixa renda do município de Florianópolis realizam a partir de oficinas artísticas, caracterizando os processos de criação presentes neste contexto. Nosso propósito foi construir um trabalho de extensão comunitária, no qual buscávamos incentivar a potência de ação destes jovens, no que se refere à construção de suas possibilidades, visando uma ampliação de seu futuro. As oficinas tiveram a participação de dez jovens, cujo horizonte era compreender os sentidos que eles atribuem às práticas de criação artística, na construção de seus projetos de ser. Por meio do ensino de música e da montagem de um espetáculo contendo diversas linguagens artísticas, foi possível oferecer um conhecimento musical, produzir situações nas quais eles se objetivaram criativamente, ao mesmo tempo que se fortaleceram singularmente, em meio à unificação coletiva engendrada pelas oficinas.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672008000200017
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O capítulo de livro intitulado: “’TERRITÓRIO EM MOVIMENTO’: EXPERIÊNCIAS EM TORNO DE OFICINAS DE FOTOGRAFIA” de autoria de Kátia Maheirie, Ângela Slongo Benetti, Fernanda Lopes, Luisa Evangelista Vieira Prudêncio, Tatiana Minchoni, Manoel Mayer Jr. e Caio Cezar Cardoso Nascimento, foi publico no livro “Psicologia sócio-histórica e desigualdade social: do pensamento à práxis” publicado pela Editora Imprensa Universitária, da Universidade Federal de Goias.
O livro completo para download gratuito pode ser feito no: link para download
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O artigo publicado por Katia Maheire; Marcela de Andrade Gomes; Tatiana Minchoni; Felipe Augusto Leques Tonial; Marcelo Felipe Bruniere e Ana Paula Silva Hining tem o seguinte resumo:
Este artigo aponta desafios e possibilidades que se apresentam no cotidiano de trabalhadoras de CRAS. Baseando-nos em Jacques Rancière, analisamos as tensões no campo e seus desdobramentos em práticas profissionais. Para tanto, 42 trabalhadoras/es responderam um questionário e participaram de entrevistas coletivas. Para proceder a análise, elaboramos aqui duas categorias: as relações do CRAS/equipe com a gestão e a PNAS; e as condições, rotinas e práticas de trabalho. Os resultados indicam uma tensão entre modelos de atenção, uma assistencialista caritativa, voltada à lógica do Estado mínimo, e outra preconizada pela Constituição de 88, bem como duas lógicas de atuação, uma voltada às ações coletivas e à família, e outra à individualização e judicialização da vida. Mas, indicam, ao mesmo tempo, um exercício de reinvenção das equipes, pautado por processos de desnaturalização e desidentificação, bem como pela construção de estratégias para coletivizar demandas e construir redes intersetoriais.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link do artigo
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