A constituição do sujeito na atividade estética da dança do ventre

30/11/2021 13:22

Artigo publicado por Alice Casanova dos Reis e Andréa Vieira Zanella na Revista Psicologia & Sociedade tem o seguinte resumo:

O texto apresenta uma pesquisa cujo objetivo foi compreender de que modo a atividade estética da dança do ventre se concretiza e sua mediação na constituição do sujeito. Partindo de uma perspectiva histórico-cultural, a análise da entrevista com uma bailarina revelou diversas relações estéticas mediando a realização da dança: da bailarina com a técnica, com o corpo, com a música, com o público, com o sagrado, com o feminino. Compreendeu-se que nessas relações se engendram diferentes possibilidades de subjetivação, que convergem à constituição do sujeito como devir estético na dança do ventre.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/psoc/a/sGvcKYtwcdJ9MHYQjFTFDVg/?format=pdf&lang=pt

Tags: Alice Casanova dos ReisAndrea Vieira Zanellaatividade estéticadança do ventresubjetividade

Subjetividade, Alteridade, Educação Infantil: problematizações à luz da teoria histórico-cultural

30/11/2021 12:47

Artigo publicado por Andrea Vieira Zanella na Revista Educativa tem o seguinte resumo:

A teoria histórico-cultural, cunhada por Lev Semionovich Vygotski em princípios do século XX, vem se consolidando no cenário acadêmico como importante
referencial para a compreensão de complexas questões, em diferentes áreas do conhecimento. Seu reconhecimento e atualidade decorrem, em grande parte, do modo original como o processo de constituição do singular, denominado por grande
parte de seus seguidores de subjetividade, é apresentado: como complexo movimento, social, cultural e histórico, inexoravelmente amalgamado às relações com um outro,
à alteridade. objetivo deste artigo apresentar esta discussão, problematizando os conceitos e algumas de suas implicações para a prática docente na educação infantil.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/3089

Tags: alteridadeAndrea Vieira ZanellaEducação Infantil.subjetividadeTeoria Histórico-CulturalVygotski

Raça e subjetividade: do campo social ao clínico

02/11/2021 13:19

Artigo publicado por Lia Vainer Schucman e Monica Mendes Gonçalves na revista Arquivos Brasileiros de Psicologia tem o seguinte resumo:

Este artigo tem como objetivo abordar as diferentes formas como raça e racismo penetram no campo social e se inscrevem singularmente nos sujeitos. De outro modo, pretende, a partir do campo das relações raciais, discorrer sobre as formas como esses sistemas, polissêmicos, multiformes, mercuriais e sempre em transição, são vividos, significados, apropriados e introjetados pelas pessoas e se incorporam à subjetividade, conformando este constructo. Tomando raciocínio e metodologia da psicologia sócio-histórica, são consideradas, ainda, formas de abordar as questões raciais no contexto clínico de atuação do psicólogo a partir dos elementos que a própria raça e sua dinâmica apontam como caminho em direção à sua subversão.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1809-52672020000300009

Tags: branquitudeLia Vainer Schucmanpsicologiaraçasubjetividade

Lixo: outras memórias da/na cidade

20/09/2021 21:28

Artigo publicado por Neiva de Assis e Andréa Vieira Zanella na Revista de Psicologia FRACTAL tem o seguinte resumo:

Em vários campos do conhecimento o entendimento sobre o lixo vem sendo problematizado. Este estudo tem como objetivo analisar o modo como os restos da cidade são reconfigurados em outros lugares, como em museus, possibilitando a produção de outros sentidos, para problematizar os modos de subjetivação e possibilidades de singularização que podem vir a ser forjados. Elegemos como experiência dois espaços: um deles instalado em Florianópolis e outro em São Francisco do Sul, SC- Brasil. O primeiro fala de hábitos e consumos dos habitantes da cidade com uma intencionalidade pedagógica evidente, enquanto o segundo carrega afetos de uma família movida a tecer relações outras com os objetos despejados nas vias da cidade. Experiências que produzem memórias para além dos valores hegemônicos, que se revelam, pois, como resistentes e rebeldes, podendo contribuir para a problematização dos sentidos da preservação e da construção de patrimônios, convocando sentidos confiscados por práticas institucionalizadas.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/5126

Tags: Andrea Vieira Zanellacidadememória e patrimônioNeiva de Assissubjetividade

O projeto ArteUrbe: tecnologia e produção de subjetividade

15/09/2021 16:34

Artigo publicado por Andrea Vieira Zanella, Renan de Vita Alves Brito, Renato Carvalho, Tatiana Rozenfeld  na Revista Polis e Psique tem o seguinte resumo:

O projeto de pesquisa-intervenção “ArteUrbe: oficinas estéticas com jovens da/na cidade” objetiva investigar as relações que jovens estabelecem com a urbe e possibilidades de sua modificação via oficinas estéticas. Intervenções artísticas na cidade mediadas por linguagens da arte urbana como o graffiti, o estêncil e o lambe-lambe são problematizadas, sendo investido tanto na fruição como na experimentação das mesmas. Algumas características do processo de produção dessas inscrições e seus efeitos para seus artífices são apresentadas neste artigo, sendo foco das discussões as possibilidades engendradas no encontro dos jovens com variadas tecnologias, sejam avançadas, como as digitais, ou rudimentares, como uma chapa de raio-x transformada em molde para o estêncil.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/44998

Tags: Andrea Vieira Zanellaarte urbanaoficinas estéticasRenan De Vita Alves De BritoRenato CarvalhosubjetividadeTatiana Rozenfeldtecnologia

O Humano Em Womanity: publicidade e processos de subjetivação

13/05/2021 15:35

A dissertação de Mestrado de autoria de Dâmaris de Oliveira Batista da Silva e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2012 e tem o seguinte resumo:

A cultura da comunicação transforma e cria uma nova forma urbana, a comunicação urbana que produzida é para nos capturar e com maior intensidade nessa sociedade do consumo. Há na comunicação publicitária uma proposta ideológica, pois cada signo é dirigido a alguém e o diálogo é constituído pelo poder. Nossa inserção no mundo define e é definida por tempos e espaços de circulação e vivência; estes delimitam e possibilitam a constituição dos sujeitos Na partilha do sensível nesta sociedade do consumo, o discurso publicitário constrói um comum que disponível está a todos, mas ao mesmo tempo nos singulariza pelo poder de compra. Temos uma dimensão política na comunicação publicitária. Com o objetivo de compreender que perspectivas de humano e humanidade sustentam e possibilitam Womanity, estudamos o perfume, a proposta da plataforma, a fotografia e o filme, elementos integrantes da campanha publicitária. Percebemos que o olfato tem sido um sentido esquecido pelas pesquisas em Psicologia, enquanto a indústria do perfume cresce no país e a propaganda do mesmo presente está em muitos espaços. Fragrâncias são criadas em consonância com um tempo, um espaço e os valores que ali são forjados. As estratégias de marketing criadas são para atrair, manter e fidelizar consumidores em torno do produto. A comunicação do marketing reflete e refrata o mundo; vem dele ao mesmo tempo em que o transforma. Para os tempos contemporâneos, a comunicação publicitária é inseparável das estratégias de sobrevivência das mercadorias. E essas, as mercadorias, inseparáveis são dos sujeitos inseridos num tempo em que consumir é condição para ser, pertencer e se relacionar. Estudamos os enunciados da campanha. Concluímos que para os tempos contemporâneos, a comunicação publicitária é inseparável das estratégias de sobrevivência das mercadorias. E essas, as mercadorias, inseparáveis são dos sujeitos inseridos num tempo em que consumir é condição para ser, pertencer e se relacionar. As estratégias de propaganda e publicidade, então, se mostraram potencialmente detentoras de uma dimensão artística e política, no sentido de que mobilizam e provocam o modo como nos organizamos em sociedade. Definimos tais dimensões seja pela perspectiva econômica, pois convida ao consumo, seja pela perspectiva em que possibilita a construção de significados de pertencimento, participação e prazer estético. A humanidade, em Womanity, tensiona diversas dicotomias, como fragrância masculina e fragrância feminina, tempo passado e tempo futuro, eu e você, emissor e receptor; e discorre sobre o compartilhamento, o encontro, a mistura de cores, espaços, sabores, odores, elementos tido como contrastantes, para os colocar em um mesmo tempo, espaço e lugar criando mudanças.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99494

Tags: comunicação urbanaDâmaris de Oliveira Batista da Silvaprocessos criativospublicidadesubjetividade

SOCIEDADE KÊNIA CLUBE: MEMÓRIA E RESISTÊNCIA DA POPULAÇÃO NEGRA EM JOINVILLE/SC

13/05/2021 13:03

A dissertação de Mestrado de autoria de Orlando Afonso Camutue Gunlanda e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2020 e tem o seguinte resumo:

Esta dissertação teve como objetivo principal investigar o modo como a Sociedade Kênia Clube (SKC) tensiona a produção social da memória sobre a população negra na cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina. A SKC foi fundada em 1960 e faz parte da rede de clubes sociais negros existentes em algumas cidades brasileiras que se constituíram como espaços de sociabilidade, lazer, diversão, educação e preservação das tradições afro-brasileiras. As inquietações que mobilizaram este estudo foram objetivadas na forma de três principais perguntas: (1) De que maneira a Sociedade Kênia Clube tensiona a produção social da memória sobre a população negra em uma cidade que privilegia oficialmente as memórias das tradições germânicas e italianas? (2) Quais os sentidos desse clube para os(as) seus/suas associados(as)? (3) Como esse clube se mantém hoje na cidade e quais os seus desafios. Como proposta metodológica, o estudo foi feito em três etapas: na primeira, realizou-se uma pesquisa documental no Arquivo Histórico de Joinville; na segunda, desenvolveu-se uma leitura topográfica, procurando compreender o modo como estão distribuídos os principais clubes sociais na cidade; e, por fim, realizaram-se conversas com associados(as) da SKC a fim de compreender os sentidos produzidos sobre a relação com o clube. Os saberes da Análise Dialógica do Discurso (ADD) mediaram a compreensão das informações produzidas na pesquisa. A partir dos saberes da psicologia social crítica, discutem-se temas como cidade, produção social da memória, relações étnico-raciais e produção de subjetividade. Como resultados, compreendeu-se que a SKC é um dos lugares que possibilita processos de rememoração acerca da trajetória da população negra na cidade de Joinville. Considerou-se, também, que a localização dos clubes sociais no terreno da cidade, as possibilidades de acessos e a estrutura arquitetônica dos seus prédios possibilitam diferentes formas de visibilização, implicando diretamente nos modos como são conhecidas as narrativas, memórias e trajetórias dos grupos étnico-raciais representados por essas sociedades recreativas. Por fim, o estudo evidenciou que a SKC é um espaço de realização de ações políticas, educacionais e produção de memória social.

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8298156

Tags: cidadeclubes sociais negrosmemóriaOrlando Afonso Camutue Gunlandapopulação negrarelações étnico-raciaissubjetividade

CIDADE POLIFÔNICA: INDÍCIOS DE MEMÓRIAS OUTRAS NA PAISAGEM.

13/05/2021 12:00

A tese de Doutorado de autoria de Neiva de Assis e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2016 e tem o seguinte resumo:

A PESQUISA DEFENDEU A TESE DE QUE NA CIDADE DE SÃO FRANCISCO DO SUL, RECONHECIDA OFICIALMENTE COMO PATRIMÔNIO CULTURAL NACIONAL, COEXISTEM MODOS DE PRESERVAÇÃO DE MEMÓRIA NÃO PRESENTES NO DISCURSO HEGEMÔNICO SOBRE A CIDADE. A PESQUISA CONSIDEROU FUNDAMENTAL PRESTAR ATENÇÃO EM COMO OUTROS GRUPOS CULTURAIS REIVINDICAM SUAS PRESENÇAS NA CIDADE E AS TENSÕES QUE EMERGEM DO CONFRONTO COM VOZES SOCIAIS DOMINANTES. O PERCURSO INVESTIGATIVO CONSISTIU EM UMA ETNOGRAFIA QUE BUSCOU ALARGAR O OLHAR SOBRE PATRIMÔNIOS E MEMÓRIAS EM SÃO FRANCISCO DO SUL. A PESQUISA ENCONTROU RESÍDUOS DE MEMÓRIAS E FOI PRECISO INTERPRETAR INSIGNIFICÂNCIAS E DETALHES, POR VEZES CONSIDERADOS NEGLIGENCIÁVEIS. O PARADIGMA INDICIÁRIO DE GINZBURG (2000) AUXILIOU A PENSAR A POSSIBILIDADE DE UMA PESQUISA POR VESTÍGIOS, FRAGMENTOS DE HISTÓRIAS E MEMÓRIAS ENTRETECIDAS NO CURSO DA INVESTIGAÇÃO. CONSTRUIU-SE UM PERCURSO ANALÍTICO INVESTIGATIVO COLECIONANDO-SE RESTOS, OBJETOS, FRAGMENTOS DE MEMÓRIAS, DE HISTÓRIAS DE VIDAS, NO ENCONTRO COM DIFERENTES SUJEI

O texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3611675

Tags: cidadememóriaNeiva de Assispaisagemsubjetividade