Juventude e arte: os sentidos da mediação artística para jovens participantes de projetos sociais

13/05/2021 16:06

A dissertação de Mestrado de autoria de Lilian Caroline Urnau e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Nos últimos anos verifica-se uma ampliação do foco de atenção, por parte do Estado e outros setores da sociedade, à juventude, principalmente quando associada à pobreza e aos problemas dela decorrentes. Neste cenário, ainda que com muitas limitações, emergem políticas e ações públicas voltadas aos jovens tendo como principais eixos de trabalho a arte e os esportes. Problematizando a apropriação da arte pelas políticas públicas, esta pesquisa teve por objetivo investigar os sentidos da mediação artística para jovens participantes de um projeto social realizado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis/SC em que a arte constituía a principal ferramenta de trabalho. Foram utilizados na coleta de informações os seguintes procedimentos: observações da rotina e atividades do projeto no primeiro semestre de 2007, entrevistas com profissionais da instituição, pesquisa documental e entrevistas com quatro jovens egressos do projeto, sendo um destes jovens egresso do projeto social que antecedeu o investigado. A análise das informações apontou a importância atribuída pelos jovens à participação neste e em outros projetos sociais, fundamentalmente pelo acesso a possibilidades educativas, culturais e de lazer que não lhes eram oferecidas em outros locais. Constatou-se também a proximidade desses jovens com manifestações artísticas para além do oportunizado pelas oficinas do projeto: citaram o break e o desenho como atividades realizadas em momentos de lazer, principalmente a partir da mediação de amigos ou algum professor com quem mantinham relação de proximidade. Entretanto, apesar de terem participado de diferentes oficinas de arte no projeto social e da relação com a arte se estender para outros momentos da vida dos jovens, seus discursos ecoaram a centralidade nas artes visuais, principalmente o desenho, e no fazer artístico, apresentado como desconectado do conhecimento de técnicas, de história da arte e de outras linguagens artísticas. Ecoaram, pois, em seus discursos, as vozes do que vivenciaram como arte nos projetos sociais dos quais participaram, onde os saberes de arte estavam dissolvidos entre outros objetivos, como a disciplina e questões sócio-educativas.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91275

Tags: artesjovensLilian Caroline Urnauprojetos sociais

Jovens encarcerados e os sentidos de suas experiências criadoras

13/05/2021 16:04

A dissertação de Mestrado de autoria de Ana Lúcia Canetti e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2010 e tem o seguinte resumo:

A pesquisa foi realizada nos Centro de Socioeducação Curitiba e São Francisco, ambos localizados no Estado do Paraná, e investigou a produção de sentidos de jovens, que cumprem medidas socioeducativas privativas de liberdade, sobre suas experiências de criação estética dentro das celas. Na pesquisa foi possível identificar diversas criações realizadas pelos internos, muitas delas proibidas pelas instituições, como origami, máquinas de tatuagem, acessórios tecidos com fios de coberta ou de toalhas, músicas, desenhos e até instalações de papelão que montam espaços privados dentro dos alojamentos coletivos. Foram realizadas entrevistas abertas com roteiro norteador, observações e registros em diário de campo. O procedimento de análise dos discursos dos jovens se deu a partir das contribuições teóricas de Vigotski e do Círculo de Bakhtin. Os resultados apontaram que estas experiências criadoras colaboram na (sobre)vivência destes jovens no encarceramento e são modos contraditórios de se compartilhar afetos, realizar trocas e de se buscar reconhecimento social. Verificou-se também que estas ações criadoras têm um sentido de resistência às privações cotidianas vividas nestas instituições promotoras de várias formas de violências. A criação mostrou-se como uma necessidade para o viver dentro da privação de liberdade e uma maneira encontrada pelos jovens para reafirmarem suas existências sensíveis. A análise dos discursos trabalhou com a processualidade viva na historicidade de jovens encarcerados, buscando as formas de pensar, agir e sentir em relação às suas experiências de criação.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94266

Tags: Ana Lúcia Canettijuventudeprivação de liberdadeprocessos de criação

Jovens de baixa renda de Florianópolis/SC e suas relações na e com a cidade

13/05/2021 16:03

A dissertação de Mestrado de autoria de Andréia Piana Titon e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Esta pesquisa tem como objetivo investigar as relações de um grupo de jovens de baixa renda na e com a cidade de Florianópolis/SC, sendo a juventude compreendida como uma categoria social construída na modernidade e determinada pelo contexto histórico-cultural em que os.jovens estão inseridos. Participaram da pesquisa nove jovens, todos moradores de localidades de periferia da cidade de Florianópolis/SC. Para a coleta de informações, foram realizadas entrevistas iniciais, registros fotográficos da cidade pelos participantes, entrevista a partir das imagens registradas, além de observações participantes. A partir dos dados coletados foram analisadas, à luz das contribuições de Vigotski e Bakhtin, as condições sociais, culturais e.históricas em que vivem esses jovens, as relações que estabelecem entre si e com os contextos dos quais participam, mediadas pelo lugar social que ocupam na cidade. Conclui-se que a vivência do tempo da juventude está diretamente vinculada às (im)possibilidades do contexto social mais amplo do qual os jovens participam/fazem parte, assim como suas estratégias de sobrevivência e resistência cotidianas. Além disso, apesar desses jovens fazerem parte do mesmo segmento social e ocuparem áreas desvalorizadas da cidade, as experiências destes na/com a cidade são apropriadas de modo particular, que remete à singularidade dos sujeitos, aos acontecimentos e experiências que o cotidiano impõe a estes jovens e à forma como destes se apropriam.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92117

Tags: Andreia Piana Titoncidadejovens de baixa rendaVigotski

BUSCANDO SENTIDOS: PRESENÇA E MOVIMENTO DO CONCEITO DE SIGNO EM ALGUNS TEXTOS DE VYGOTSKI

13/05/2021 15:58

A dissertação de Mestrado de autoria de Ivone Georg e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2013 e tem o seguinte resumo:

CONSIDERANDO A CENTRALIDADE DA MEDIAÇÃO SEMIÓTICA NA TEORIA DE VYGOTSKI, ESTA PESQUISA TEVE POR OBJETIVO INVESTIGAR A PRESENÇA E O MOVIMENTO DO CONCEITO DE SIGNO EM ALGUNS DE SEUS TEXTOS, SELECIONADOS DAS OBRAS ESCOGIDAS. A ESCOLHA DOS TEXTOS TEVE COMO CRITÉRIOS O NÚMERO PROPORCIONAL DE VEZES EM QUE O CONCEITO DE SIGNO É CITADO NO ÍNDICE REMISSIVO, EM RELAÇÃO AO NÚMERO TOTAL DE PÁGINAS DO TEXTO, E A ESCOLHA DE NO MÁXIMO TRÊS TEXTOS DE CADA ANO. DOS OITO TEXTOS SELECIONADOS, ESCRITOS ENTRE 1930 E 1934, TRADUZIRAM E TRANSCREVERAM-SE OS PARÁGRAFOS QUE APRESENTAM O TERMO “SIGNO”, DE SUA ANÁLISE RESULTARAM SEIS CATEGORIAS: DEFINIÇÃO, FUNÇÃO, INFORMAÇÕES GERAIS, RELAÇÃO ENTRE SIGNO E SIGNIFICADO, PROCESSOS PSICOLÓGICOS E OUTROS. FORAM IDENTIFICADOS DOIS MODOS DE REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE SIGNO, UM DE TRAÇO MAIS REFLEXOLÓGICO E OUTRO QUE PRIVILEGIA O CARÁTER CONSTITUTIVO DA LINGUAGEM NO PSIQUISMO HUMANO. O TEXTO “EL PROBLEMA DE LA CONCIENCIA”, ESCRITO EM 1933, FOI O QUE MAIS CONTRIBUIU PARA A ELUCIDAÇÃO DO …

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/83326

Tags: Ivone Georgmediação semióticasignoVygotski

BONS ENCONTROS: RELAÇÕES ÉTICAS E ESTÉTICAS NA CASA CHICO MENDES

13/05/2021 15:56

A dissertação de Mestrado de autoria de André Luiz Strappazzon e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

Nesta pesquisa teve-se como objetivo descrever e analisar as relações que ocorrem entre os sujeitos no cotidiano da Casa Chico Mendes, uma organização não governamental sediada em comunidade de mesmo nome, na periferia de Florianópolis. O foco da pesquisa recaiu para uma abordagem específica dos “bons encontros” na Casa Chico Mendes, e em que medida estas relações atuam como mediadoras na constituição dos sujeitos envolvidos, engendrando processos de subjetivação e criação. A concepção metodológica se fundamentou numa relação dialógica entre pesquisador e os atores do contexto investigado; sendo que a produção de informações acorreu por meio de descrições em diário de campo, materiais produzidos no contexto de pesquisa e entrevistas. Como desdobramento das análises, a Casa Chico Mendes foi dividida em três perspectivas: a Instituição, abordada teoricamente a partir do conceito de micropolítica (GUATARRI; ROLNIK, 1999); a Casa dos Encontros, considerada como um lugar de calor, onde os principais conceitos discutidos foram o de ética, relação estética e heterotopias; e, finalmente, a Moradia, abordada em paralelo com as duas primeiras. As análises são encerradas com uma discussão que considera a Casa Chico Mendes sendo constituída a partir das histórias dos sujeitos e a forma como ali se colocam, e estes a partir da Casa, considerando uma relação dialógica entre sujeitos e as três perspectivas citadas, à luz dos conceitos de dobra (DOMÈNECH; TIRADO; GÓMEZ, 2001) e rizoma (DELEUZE; GUATARRI, 1996).

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95439

Tags: Andre Luiz Strappazzoncasa chico mendesencontroséticaprocessos subjetivação

As aventuras de pinoquio e as (des)venturas do processo de constituição do (a) leitor(a)

13/05/2021 15:53

A dissertação de Mestrado de autoria de Ivanir Maciel Ortiz e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

A literatura é objetivação artística e como tal sujeitos podem, com a mediação de textos literários, estabelecer relações estéticas com o lido e, dai com o vivido. O objetivo desse trabalho foi o de refletir sobre as (des) venturas do processo de constituição do (a) leitor(a), tendo como foco a analise de uma experiência vivida por alunos em fase incial do processo de escolarização e a professora alfabetizadora. Os dados foram analisados por meio de pesquisa documental e entrevista com grupo focal. Os resultados demonstram que o texto literário possbilitou a leitura do entorno social, pois o mesmo estava voltado para a vida. Outra descoberta foi que, a leitura da palavra, a leitura da imagem e a leitura da realidade, entreteceram professora e alunos, fazendo emergir em seus enunciados, a boniteza da arte e da vida.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91264

Tags: experiênciaIvanir Maciel Ortizliteratura infantilmemória

Uma trajetória singular pelo rock gaúcho: os sentidos do trabalho acústico para um músico profissional

13/05/2021 15:49

A dissertação de Mestrado de autoria de Alexandre Collares Baiocchi e orientado pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Esta dissertação teve como objetivo a compreensão do sentido do trabalho para um músico profissional. Com base nas contribuições da Psicologia Histórico-Cultural de Lev Vygotskyi e dos postulados ontológicos de Jean-Paul Sartre, compreendemos o sujeito como constituinte de um contexto sócio-histórico. Este sujeito, social desde o seu nascimento, é subjetividade, que está em constante relação com a objetividade do contexto, sendo este constituído de signos culturais. Enfocamos a profissão de músico como categoria de estudo, correlacionando com as categorias trabalho e emprego, partindo de uma análise histórica, enfatizando as transformações sociais, econômicas, tecnológicas e culturais de uma sociedade capitalista. Devido ao fato do sujeito da pesquisa ser um roqueiro, dedicamos parte da análise à emergência do rock no Brasil e no mundo, compreendendo o rock como um gênero musical. O método utilizado no estudo foi o progressivo-regressivo, oriundo dos postulados de Sartre, que compreende a relação do sujeito, constituinte de uma singularidade, com o mundo objetivo, buscando utilizar as contribuições da análise de discurso, principalmente, a partir da perspectiva de Mikhail Bakhtin. Na objetivação da história deste sujeito, podemos observar que o diálogo entre a singularidade e a universidade se faz expressão e fundamento de Fughetti como sujeito histórico. Por meio da (re) construção de sua história e de seu discurso, podemos compreender como a música e o trabalho acústico constituíram e continuam constituindo o movimento de subjetivação e objetivação de Fughetti, caracterizando o sentido do trabalho musical, na composição e na atividade sonora, como similar a própria vida.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91259

Tags: Alexandre Collares Baiocchiconstituição do sujeitomúsico profissionaltrabalho

Sobre fotografia e (in)visibilidades: olhares de crianças com deficiência visual

13/05/2021 15:46

A dissertação de Mestrado de autoria de Laura Kemp de Mattos e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

A fotografia é uma produção de um único instante, um recorte do contexto, um “click” que é atravessado, marcado e direcionado pelo olhar de seu criador. Cumpre elucidar que a fotografia é compreendida como linguagem, como uma produção dialógica, de sujeitos que dialogam com o contexto de sua enunciação. Destarte, uma imagem fotográfica depende do olhar de quem a fotografou para a sua produção e dos olhares de quem a admira para ser lida, olhares esses socialmente constituídos. A partir desses pressupostos, utilizou-se a fotografia como modo de possibilitar atos de (re)invenção de si, tanto para os sujeitos com quem pesquisamos e para os pesquisadores como para todos os demais envolvidos no processo e nos produtos do pesquisar, contribuindo para ampliar a reflexão sobre os modos de (vi)ver o mundo. Assim, essa pesquisa in(ter)venção problematiza, a partir de imagens fotográficas produzidas por cinco crianças com deficiência visual seus olhares sobre o contexto em que vivem. A proposta é tensionar, com a mediação da fotografia, o olhar sobre a cegueira, sobre o que se vê e o que se deixa de ver, sobre as visibilidades e invisibilidades que caracterizam as relações estabelecidas com a realidade em que se vive. Em todas as relações humanas a linguagem é mediadora tanto do que se vê, se ouve e se imagina, como do que não se vê e não se ouve. Desse modo, também o olhar de um cego é um modo de (vi)ver o mundo, constituído a partir de outros modos de (vi)ver o mundo, socialmente fundados. Faz-se necessário enfatizar que considera-se o pesquisar como acontecimento, processo em constante movimento, interligado a outros acontecimentos. Com isso, se dá no encontro com os sujeitos, as crianças são protagonistas no processo de pesquisar e criam-se espaços de enunciação que possibilitam o pesquisarCOM. Para tanto, como metodologia de pesquisa desenvolvemos uma oficina estética com o grupo de crianças com quem pesquisamos. Na oficina foram realizadas atividades que possibilitavam a (re)criação do olhar e, para além dos encontros da oficina, as crianças foram convidadas a criar imagens fotográficas do contexto em que vivem. Ao objetivarem o modo como veem esse contexto nas imagens fotográficas, as crianças transformam olhares e ampliam suas experiências. Não só o que é visual pode constituir uma imagem, mas também outros elementos aparentemente invisíveis. As imagens criadas foram organizadas em quatro categorias de análise, quatro unidades temáticas que dialogam entre si. São elas: imagens que apresentam sentidos estabelecidos na relação com o contexto social, fotografias de objetos significativos, imagens de sons, cheiros e texturas e, por último, autoretratos fotográficos que objetivam olhares de si para o outro. A oficina estética foi registrada através de filmagens, fotografias e registros em diário de campo, e constituem, juntamente com o material produzido pelas crianças, o conjunto de informações analisadas. Com os resultados obtidos, pretende-se contribuir com o conhecimento no tocante aos processos de constituição do psiquismo de crianças com deficiência visual. Além disso, espera-se fornecer subsídios à formação de profissionais para atuar com crianças com deficiência, colaborando para (re)pensar estratégias pedagógicas acessíveis a todas as crianças. Estratégias estas, nas quais as limitações decorrentes da ausência da visão possam ser superadas por processos mediados semioticamente, viabilizando as trocas sociais e a plena inclusão da criança com deficiência visual no ambiente escolar. Nesse sentido, consideramos que a psicologia pode contribuir e subsidiar a reflexão necessária para a inclusão de todas as pessoas, independente de suas características pessoais.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95669

Tags: deficiência visualestéticafotografiaLaura Kemp De Mattosprocesso de criação

Política, subjetividade e arte urbana: o graffiti na cidade

13/05/2021 15:42

A dissertação de Mestrado de autoria de Gabriel Bueno Almeida e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2013 e tem o seguinte resumo:

ESTA PESQUISA TEVE COMO OBJETIVO REALIZAR UMA IMERSÃO ETNOGRÁFICA NA CULTURA DA ARTE URBANA DE FLORIANÓPOLIS. CARACTERÍSTICAS DESTACADAS DESTA CULTURA FORAM SUA DIMENSÃO POLÍTICA, SUA RELAÇÃO COM A CIDADE E COMO OS SUJEITOS NELA ENVOLVIDOS SE CONSTITUEM COMO GRAFITEIROS, PICHADORES, ARTISTAS. O MÉTODO ETNOGRÁFICO FOI COMPOSTO POR DUAS FRENTES: PRIMEIRO O PESQUISADOR VEIO A PRATICAR A ARTE DO GRAFFITI, ALÇANDO PROXIMIDADE COM OS DEMAIS PRATICANTES, BUSCANDO COMPREENDER SEUS CÓDIGOS E O QUE REPRESENTA REALIZAR TAIS PINTURAS PELA CIDADE; SEGUNDO FOI REALIZADO, PARALELAMENTE A ESCRITA DA PESQUISA, UM DOCUMENTÁRIO SOBRE O GRAFFITI DE FLORIANÓPOLIS. O DOCUMENTÁRIO PROPORCIONOU ACESSO AOS ARTISTAS E O REGISTRO DE SUAS AÇÕES E DEPOIMENTOS. A ETNOGRAFIA FOI ORIENTADA SEGUNDO A TEORIA DO ANTROPÓLOGO MASSIMO CANEVACCI, COMPONDO A COMPREENSÃO DA CIDADE E DA CULTURA DO GRAFFITI A PARTIR DE FRAGMENTOS E DE SEUS CÓDIGOS COMUNICACIONAIS. A PRODUÇÃO DO DOCUMENTÁRIO TEVE COMO ORIENTAÇÃO A TEORIA DE JEAN-LOUIS COMOLLI, ONDE …

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=107574

Tags: arte urbanacidadecinema documentárioGabriel Bueno Almeidapolítica

Passe livre já: participação política e constituição do sujeito

13/05/2021 15:41

A dissertação de Mestrado de autoria de Marcela de Andrade Gomes e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

A presente dissertação, a partir do pensamento de L.S.Vygotsky, na interlocução com autores de diversas áreas e perspectivas teóricas, busca analisar de que forma a participação política no Movimento Passe Livre media a constituição dos sujeitos militantes, identificada nos sentidos que atribuem ao movimento, por sua vez, é constituído por estes sujeitos. A Campanha pelo Passe Livre de Florianópolis iniciou sua trajetória de lutas em 2000 e em 2004 o grupo se configurou como um movimento social que, inicialmente reivindicava a gratuidade no transporte público para estudantes e, atualmente, luta pela tarifa zero para todas as pessoas contemplando discussões referentes à mobilidade urbana. Este movimento social desenvolve diversas atividades que envolvem manifestações públicas, palestras, seminários, exposição de filmes, grupo de estudos, entre outras, realizadas nas escolas, ruas, diversas organizações e em/com outros movimentos sociais. Com a finalidade de analisarmos os processos de significação em torno desta militância, utilizamos a entrevista aberta, com um roteiro norteador, que foram realizadas individualmente com cinco militantes. Além disso, utilizamos a observação participante durante dois anos, nas diversas atividades do movimento, que foram registradas em um diário de campo. Realizamos um levantamento documental para, na dialogia com as falas dos entrevistados, contextualizarmos este movimento social. A análise desta pesquisa demonstrou que a família, a escola, a universidade e as amizades foram significadas como mediadores fundamentais para que o sujeito se interessasse pela participação política. O estilo de militância que marca a identidade coletiva do Movimento Passe Livre, fortemente marcado pelas características dos novos movimentos sociais, se revelou atrativo para que o sujeito escolhesse por esta participação política. Além disso, percebemos que esta forma de organização mais horizontal e participativa, possibilita novas formas do sujeito se apropriar de sua condição de autoria na história do movimento e da sua própria existência. Por fim, notamos que a militância no Movimento do Passe Livre possibilita que o sujeito construa relações ético-estéticas, criando novas formas de se relacionar com o outro e consigo mesmo.

e o texto completo pode ser baixado em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/91149

Tags: Marcela De Andrade Gomesmovimentos sociaisparticipação política
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