Espaçotempos na UniverS/Cidade: novas visibilidades aos olhares estudantis

15/03/2022 10:17

Artigo publicado por Jardel Pelissari Machado e Andréa Zanella na revista EDUCAÇÃO tem o seguinte resumo:

Inserido no campo dos estudos sobre a Educação Superior Brasileira, este trabalho tem por objetivo analisar respostas/posicionamentos de estudantes de graduação de uma universidade pública brasileira às dimensões e possibilidades espaçotemporais em suas vidas acadêmicas. Para tal, com base na filosofia da linguagem do Círculo de Bakhtin e na Filosofia Crítica, foi realizada uma pesquisa de caráter interventivo com Oficinas de fotografia, as quais produziram dados compostos por fotografias, diários de campo e transcrições de diálogos. Ao analisar os dados, discute-se sobre: a organização discursiva espaçotemporal da vida acadêmica e seus efeitos aos processos de produção de subjetividades das/os estudantes; a não homogeneidade e não linearidade dos espaçotempos na vida universitária; criação de novos olhares, sensibilidades, pensabilidades e possibilidades de ação a partir da instauração e convite a tempos lentos. Conclui-se sobre a necessidade de criação e visibilização de espaçotempos lentos, que permitam a apropriação crítica dos processos por aquelas/es que os vivenciam.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista:

https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/48336/46085

Tags: Andrea Vieira Zanellaeducação superiorespaçotempofotografiaJardel Pelissari Machado

Olhares de crianças a relevar a polifonia da cidade

30/11/2021 12:45

Artigo publicado por Gisele Schwede e Andrea Vieira Zanella na Revista Psico-UFS tem o seguinte resumo:

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que teve por objetivo compreender os sentidos atribuídos por crianças às relações que estabelecem com a cidade. Os recursos metodológicos para coleta de informações consistiram na realização de uma Oficina de Fotografia seguida de entrevistas para leitura das imagens produzidas. Discute-se aqui reflexões sobre o que apresentam os discursos e imagens fotográficas produzidos pelas crianças, analisados à luz do enfoque histórico-cultural em Psicologia e das contribuições de autores do Círculo de Bakhtin. Os resultados indicam que as crianças reconhecem haver circunstâncias em que ocupam uma situação de exclusão social, pois criticam tais circunstâncias e seus efeitos. Todavia, entendem que o bairro em que residem oferece benefícios para seus moradores. Conclui-se que a cidade em que se deu a pesquisa permite o agenciamento de múltiplas possibilidades, pois com fronteiras e sentidos intercambiantes, caracteriza-se por sua condição polifônica que propicia diversidades de experiências.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pusf/a/YfFGrmwTZmTrjq9Mnk5Nh8r/?lang=pt&format=pdf

Tags: Andrea Vieira ZanellacidadecriançafotografiaGisele Schwedepolifoniasentidos

In(ter)venciones fotográficas en la ciudad: miradas ciegas en foco

30/11/2021 12:42

Artigo publicado por Laura Kemp, Adriano Henrique Nuernberg & Andréa Vieira Zanella na Revista de Estudios Urbanos y Ciencias Sociales tem o seguinte resumo:

Esta investigación discute las impresiones de una persona ciega sobre la ciudad por medio de la fotografía. La fotografía dialoga con el contexto de su enunciación, contribuyendo a cuestionar la maneras de vivir/ver el mundo. La información fue recogida en tres momentos: 1) entrevista con la persona con la que investigamos; 2) caminar con esa persona por la ciudad para producir las fotos; 3) un encuentro para describir y discutir las fotografías producidas. Los resultados indican que la ceguera permite que la persona vea con los ojos de los otros y con todo el cuerpo, llevándola a usar, para construir imágenes mentales, el lenguaje verbal, la imaginación, la memoria y el pensamiento, junto con los otros sentidos. La conclusión es que la narrativa fotográfica producida permitió miradas estéticas hacia lo cotidiano y sentidos diferentes para las relaciones con la ciudad, y es esta condición inventiva lo que permite caracterizarla como in(ter)vención.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://repositorio.ual.es/handle/10835/3018

Tags: Adriano Henrique Nuernberg & Andréa Vieira ZanellacegueiracidadeestéticafotografiaLaura Kemppráticas discursivas

Entre olhares e (in)visibilidades: reflexões sobre fotografia como produção dialógica

30/11/2021 12:20

Artigo publicado por Laura Kemp de Mattos, Andréa Vieira Zanella e Adriano Henrique Nuernberg na revista de Psicologia Fractal tem o seguinte resumo:

A proposta deste artigo é tensionar, em fotografias produzidas por crianças com deficiência visual, o que se vê e o que se deixa de ver, as visibilidades e invisibilidades objetivadas nas fotos. Sendo as fotografias concebidas como produção discursiva e dialógica, a leitura das mesmas possibilita problematizar a relação que elas estabelecem com a realidade em que vivem. Como procedimentos metodológicos foram eleitos a produção de fotografias e o desenvolvimento de uma oficina estética. Para a análise estabelecemos uma confrontação das fotos no plano da significação, com base na análise dialógica do discurso, a partir da concepção do Círculo de Bakhtin (2010a). Os sentidos enfocados trazem à luz a realidade das crianças, independentemente de serem crianças com deficiência visual. Este aspecto foi muito significativo: os modos de (vi)ver o mundo expressos nas imagens são antes de tudo olhares de meninas e meninos.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/fractal/a/QbcNPZkX83vmrdwVNHT4CRv/abstract/?lang=pt

Tags: Adriano Henrique NuernbergAndrea Vieira Zanelladeficiência visualfotografiaimaginaçãoLaura Kemp De Mattoslinguagem

Relações estéticas dos catadores de material reciclável com a cidade: os passos da pesquisa

30/11/2021 11:55

Artigo publicado por Daiani Barboza e Andrea Vieira Zanella na revista Psicologia & Sociedade tem o seguinte resumo:

Este artigo apresenta e discute os procedimentos metodológicos adotados em uma pesquisa que objetivou investigar as relações dos catadores de material reciclável (CMR) de uma cidade de médio porte com a polifonia urbana. Para a produção de informações, cada CMR recebeu uma câmera fotográfica para registrar imagens das suas relações com a urbe. Em outro momento, em suas residências, foram realizadas conversas informais acerca das narrativas fotográficas por eles produzidas. Outro procedimento adotado para coleta de informações foi caminhar com os CMR durante suas atividades de catação, registradas por videografia e anotações em diário de campo. A análise dialógica do discurso possibilitou compreender as múltiplas cidades que coexistem na cidade e os vários modos como os CMR as significam.

 

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/psoc/a/cvgBJjkvzKWr5vfcn74JbYD/abstract/?lang=pt

Tags: Andrea Vieira Zanellacatadores de material reciclávelcidadeDaiani Barbozadialogiafotografiapesquisa em psicologia

Imagens da cidade: o projeto ArteUrbe

31/10/2021 13:15

Artigo publicado por Bruna Berri, Andréa Vieira Zanella, Neiva de Assis na Revista Polis e Psique tem o seguinte resumo:

Este artigo discute imagens da cidade produzidas por jovens participantes de um projeto de pesquisa-intervenção que visa investigar as relações com a cidade e eventuais modificações decorrentes da participação em oficinas estéticas. Estas contam com a mediação de variadas linguagens artísticas, dentre elas a fotografia. Os vários produtos que resultam das atividades propostas aos jovens no decorrer do projeto caracterizam-se como produtos-obras, diálogos travados naquele espaço-tempo com os colegas, com a equipe de pesquisadores, com a cidade. Elegemos para este artigo, as imagens fotográficas que dão visibilidade aos olhares dos jovens sobre a cidade e que possibilitam a escuta de algumas vozes sociais que ali se fazem ouvir.  Olhar para essas produções é um modo de dar visibilidade ao processo e a intensidade dos encontros que caracterizaram a pesquisa como intervenção, como movimento a problematizar, transformar seus partícipes.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/53951/34883

Tags: Andrea Vieira Zanellaarte urbanaBruna BerricidadefotografiaNeiva de Assispesquisa-intervenção

Interface Direito/Psicologia em imagens: experimentação fotográfica em sala de aula

20/09/2021 21:54

Artigo publicado por Lúcia Regina Ruduit Dias, Jaqueline Tittoni e Andréa Vieira Zanella na Revista de Ciências Humanas tem o seguinte resumo:

O presente artigo é resultado de experimentação fotográfica realizada com alunos da disciplina de psicologia jurídica de um curso de Direito, dentro do contexto de pesquisa sobre imagem. Em sala de aula foi feito o pedido de que os alunos produzissem imagens sobre a “interface Direito/Psicologia” para posterior projeção e debate sobre as mesmas e seu processo de produção. A experimentação fotográfica visibilizou os diferentes olhares, colocando foco na tensão existente entre as práticas disciplinares e interdisciplinares, na prática interdisciplinar como ferramenta importante na solução de problemas sociais complexos, problematizando, ainda, as práticas contemporâneas em Direito. Entende-se, através das noções de Mikail Bakhtin, que a experimentação fotográfica se colocou como criação estética, enquanto um processo complexo de posicionamentos axiológicos que implicam tomadas de posições em um contexto cultural constituído pela multiplicidade de vozes sociais, onde compreender é uma atividade dialógica.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/2178-4582.2016v50n1p87/32204

Tags: Andrea Vieira ZanellaCriação EstéticaDialogicidadefotografiaJaqueline TittoniLucia Regina Ruduit DiasPrática DocentePsicologia Jurídica

“TERRITÓRIO EM MOVIMENTO”: EXPERIÊNCIAS EM TORNO DE OFICINAS DE FOTOGRAFIA

14/05/2021 19:18

O capítulo de livro intitulado: “’TERRITÓRIO EM MOVIMENTO’: EXPERIÊNCIAS EM TORNO DE OFICINAS DE FOTOGRAFIA” de autoria de Kátia Maheirie, Ângela Slongo Benetti, Fernanda Lopes, Luisa Evangelista Vieira Prudêncio, Tatiana Minchoni, Manoel Mayer Jr. e Caio Cezar Cardoso Nascimento, foi publico no livro “Psicologia sócio-histórica e desigualdade social: do pensamento à práxis” publicado pela Editora Imprensa Universitária, da Universidade Federal de Goias.

O livro completo para download gratuito pode ser feito no: link para download

Tags: fotografiaKátia Maheirieoficina de fotografiaTatiana Minchoni

Sobre fotografia e (in)visibilidades: olhares de crianças com deficiência visual

13/05/2021 15:46

A dissertação de Mestrado de autoria de Laura Kemp de Mattos e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

A fotografia é uma produção de um único instante, um recorte do contexto, um “click” que é atravessado, marcado e direcionado pelo olhar de seu criador. Cumpre elucidar que a fotografia é compreendida como linguagem, como uma produção dialógica, de sujeitos que dialogam com o contexto de sua enunciação. Destarte, uma imagem fotográfica depende do olhar de quem a fotografou para a sua produção e dos olhares de quem a admira para ser lida, olhares esses socialmente constituídos. A partir desses pressupostos, utilizou-se a fotografia como modo de possibilitar atos de (re)invenção de si, tanto para os sujeitos com quem pesquisamos e para os pesquisadores como para todos os demais envolvidos no processo e nos produtos do pesquisar, contribuindo para ampliar a reflexão sobre os modos de (vi)ver o mundo. Assim, essa pesquisa in(ter)venção problematiza, a partir de imagens fotográficas produzidas por cinco crianças com deficiência visual seus olhares sobre o contexto em que vivem. A proposta é tensionar, com a mediação da fotografia, o olhar sobre a cegueira, sobre o que se vê e o que se deixa de ver, sobre as visibilidades e invisibilidades que caracterizam as relações estabelecidas com a realidade em que se vive. Em todas as relações humanas a linguagem é mediadora tanto do que se vê, se ouve e se imagina, como do que não se vê e não se ouve. Desse modo, também o olhar de um cego é um modo de (vi)ver o mundo, constituído a partir de outros modos de (vi)ver o mundo, socialmente fundados. Faz-se necessário enfatizar que considera-se o pesquisar como acontecimento, processo em constante movimento, interligado a outros acontecimentos. Com isso, se dá no encontro com os sujeitos, as crianças são protagonistas no processo de pesquisar e criam-se espaços de enunciação que possibilitam o pesquisarCOM. Para tanto, como metodologia de pesquisa desenvolvemos uma oficina estética com o grupo de crianças com quem pesquisamos. Na oficina foram realizadas atividades que possibilitavam a (re)criação do olhar e, para além dos encontros da oficina, as crianças foram convidadas a criar imagens fotográficas do contexto em que vivem. Ao objetivarem o modo como veem esse contexto nas imagens fotográficas, as crianças transformam olhares e ampliam suas experiências. Não só o que é visual pode constituir uma imagem, mas também outros elementos aparentemente invisíveis. As imagens criadas foram organizadas em quatro categorias de análise, quatro unidades temáticas que dialogam entre si. São elas: imagens que apresentam sentidos estabelecidos na relação com o contexto social, fotografias de objetos significativos, imagens de sons, cheiros e texturas e, por último, autoretratos fotográficos que objetivam olhares de si para o outro. A oficina estética foi registrada através de filmagens, fotografias e registros em diário de campo, e constituem, juntamente com o material produzido pelas crianças, o conjunto de informações analisadas. Com os resultados obtidos, pretende-se contribuir com o conhecimento no tocante aos processos de constituição do psiquismo de crianças com deficiência visual. Além disso, espera-se fornecer subsídios à formação de profissionais para atuar com crianças com deficiência, colaborando para (re)pensar estratégias pedagógicas acessíveis a todas as crianças. Estratégias estas, nas quais as limitações decorrentes da ausência da visão possam ser superadas por processos mediados semioticamente, viabilizando as trocas sociais e a plena inclusão da criança com deficiência visual no ambiente escolar. Nesse sentido, consideramos que a psicologia pode contribuir e subsidiar a reflexão necessária para a inclusão de todas as pessoas, independente de suas características pessoais.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95669

Tags: deficiência visualestéticafotografiaLaura Kemp De Mattosprocesso de criação

O Paraíso das crianças da Cidade dos Príncipes: a polifonia urbana revelada em imagens fotográficas

13/05/2021 15:37

A dissertação de Mestrado de autoria de Gisele Schwede e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2010 e tem o seguinte resumo:

Esta pesquisa teve como objetivo investigar os sentidos que um grupo de crianças atribui às relações que estabelecem com a cidade. Para isso, privilegiaram-se as teorias do autor Lev Semenovitch Vigotski e de autores do Círculo de Bakhtin como guias para a compreensão da constituição subjetiva das crianças participantes da pesquisa, todas com idades entre dez e doze anos e residentes na cidade de Joinville/SC. Para a coleta de informações foram adotados os seguintes procedimentos: observações no bairro em que elas vivem e na escola em que estudam; desenvolvimento de uma Oficina de Fotografias; entrevistas permeadas pela leitura das imagens fotográficas por elas produzidas. As análises a que foram submetidas estas informações apontaram para a emergência de quatro categorias: as possibilidades e impossibilidades de acesso à cidade; a violência; a cidade e o trabalho nela desenvolvido e; ser criança na cidade. As imagens fotográficas produzidas pelas crianças pesquisadas mostram prioritariamente o bairro em que residem, o que suscitou a reflexão acerca das (im)possibilidades de uso e circulação na cidade e as experiências daí decorrentes. Revelam ainda os jogos de visibilidade e invisibilidade que as imagens fotográficas têm o potencial de desvelar acerca do que está disponível para o exercício do olhar de crianças que ocupam determinados espaços da cidade. Além disso, a investigação indica que as crianças reconhecem haver circunstâncias em que ocupam uma situação de exclusão social e de falta de garantia de direitos, pois criticam tais circunstâncias e os efeitos daí decorrentes. Nas relações que estabelecem com a cidade, as crianças revelam que o trabalho ocupa lugar central na organização do cotidiano de suas famílias e delas próprias, que precisam se adaptar à rotina de trabalho dos pais. Elas associam o trabalho à geração de renda e consequente subsistência das famílias, bem como, à dignificação da condição do sujeito trabalhador. As crianças denotam ainda que sentem os efeitos da violência na cidade, à medida que tomam conhecimento de atos violentos acontecendo muito próximo a elas ou mesmo dentro de suas casas. A pesquisa realizada propiciou conhecer, através dos olhares das crianças, várias cidades na cidade: a cidade idealizada, fomentada por certos discursos e que remete a seu mito fundador; a cidade real, que faz emergir o medo, que é precária em alguns aspectos, que às vezes é distante, às vezes é bonita. Cidade, enfim, que é o cenário para múltiplas e diversificadas experiências.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93485

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