JOVENS EM VULNERABILIDADES PSICOSSOCIAIS: GRUPO COMO LUGAR DE ACOLHIMENTO E SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA

15/03/2022 10:35

Artigo publicado por Marcela Andrade Gomes, Kátia Maheirie e Bruna Corrêa na revista Psicologia em Estudo tem o seguinte resumo:

Este artigo visa relatar uma experiência de estágio realizado em um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) junto a jovens de periferias da cidade de Florianópolis (SC), de modo a problematizar as possibilidades e desafios do uso do dispositivo grupal como instrumento de intervenção psicossocial. Este serviço, vinculado à Proteção Social Básica da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), tem como objetivo prevenir as situações de riscos e vulnerabilidades, bem como fortalecer os laços familiares e comunitários. Por meio da intervenção grupal, buscamos, junto com estes(as) jovens, criar um espaço de elaboração psíquica e política sobre temas significativos para suas vidas e para a atual sociedade. Apostamos na ideia de que as oficinas propiciaram a construção de um espaço coletivo que servisse de acolhimento ao sofrimento ético-político destes(as) jovens, subsidiando um afago às dores da vida e, também, servindo de catalisador aos processos de subjetivação política frente às iniquidades sociais que atravessam, sistematicamente, o cotidiano destes(as) jovens. Neste trabalho, trazemos reflexões em torno das potencialidades que o dispositivo grupal pode desencadear na constituição do sujeito, compreendendo-o como uma profícua ferramenta de intervenção psicossocial de escuta, acolhimento, fortalecimento comunitário e protagonismo político.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pe/a/W7QtDsWyWXJcygBQdR9xkRP/

Tags: Bruna CorrêagruposjovensKátia MaheirieMarcela De Andrade Gomesvulnerabilidade

Jovens, imagens de si e a cidade: discursos em movimento

30/11/2021 13:49

Artigo publicado por Déborah Levitan, Janaína Rocha Furtado e Andréa Vieira Zanella na Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano tem o seguinte resumo:

A polifonia da cidade, na emergência dos ritmos e sentidos urbanos, as juventudes apresentam-se como vozes ativas que fazem falar ao urbano sobre suas necessidades e desejos. Compreender as relações existentes entre juventude e cidade, bem como os sentidos que permeiam este momento da vida para algumas jovens foi o objetivo deste trabalho. Realizou-se entrevistas com cinco jovens, de onze a quatorze anos, residentes em um bairro popular de Florianópolis/SC e seus discursos foram analisados a partir das contribuições de Bakhtin (1990) e Vygotski (2000). A leitura do material transcrito permitiu organizar as informações em unidades temáticas de análise, intituladas: Criança, jovem, adolescente? Não sei! Imagens de siVozes entrelaçadas: silêncios e gritos na juventude, e Jovens meninas: histórias e percursos num bairro popular de Florianópolis. Os resultados permitem compreender a trama intrincada das relações e vozes sociais que participam no processo de constituição da imagem de si das jovens investigadas e o modo como vão se apropriando das falas de muitos outros, o que se objetiva em seus discursos. Constatou-se, nesse sentido, que os discursos, de modo geral, revelam as múltiplas vozes, audíveis e inaudíveis, que constituem as condições singulares/coletivas das jovens entrevistadas e que são (re)produzidas nos espaços onde vivem, sendo a Associação de Moradores um dos lugares mais significativos para sua constituição como sujeitos.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822009000200009

Tags: cidadediscursoimagem de sijovensjuventude

Quatro jovens, um projeto social: espaços de (des)encontros

30/11/2021 13:46

Artigo publicado por Lílian Caroline Urnau e Andréa Zanella na Revista Arquivos Brasileiros de Psicologia tem o seguinte resumo:

Considerando o cenário contemporâneo de implementação de políticas públicas para o público juvenil, este artigo busca refletir sobre os sentidos dessas políticas para a vida de jovens participantes de projetos sociais, assim como sobre os espaços oferecidos a esses jovens e por eles ocupados nesses contextos. Essas questões emergiram a partir de uma pesquisa sobre os sentidos da mediação artística para jovens egressos de um projeto social da prefeitura de Florianópolis/SC centrado no trabalho com arte. Foram utilizados na coleta de informações os seguintes procedimentos: observações da rotina e atividades do projeto, entrevistas com profissionais da instituição, pesquisa documental e entrevistas com quatro jovens egressos do projeto. A análise das informações apontou a importância atribuída pelos jovens à participação neste e em outros projetos sociais, fundamentalmente pelo acesso a possibilidades educativas, culturais e de lazer, que não lhes são oferecidas em outros locais. Porém, destacou-se a precariedade de condições existentes para a realização das atividades diárias e o predomínio de práticas assistencialistas e tutelares, que não incluem jovens no processo de planejamento das ações

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1809-52672009000100009&lng=pt&nrm=iso

Tags: Andréa ZanellajovensLilian Caroline UrnauPolíticas públicasprojetos sociais

Teatro sem vergonha: jovens, oficinas estéticas e mudanças nas imagens de si mesmo

30/11/2021 13:00

Artigo publicado por Janaína Rocha Furtado, Déborah Levitan, Andréia Piana Titon, Percy Francisco Velarde Castillo & Andréa Vieira Zanella na Revista Psicologia: Ciência e Profissão tem o seguinte resumo:

A importância da arte para o desenvolvimento humano e para a produção de mudanças nos modos de viver e de avaliar a realidade vem sendo cada vez mais reconhecida. Considerando a frequente utilização de atividades artísticas como meio e forma de intervenção no trabalho com jovens, objetivou-se, nesta pesquisa-intervenção, problematizar a potencialidade dessas atividades para a modificação da imagem de si mesmo que jovens apresentam. Uma oficina de improvisação teatral oferecida a jovens residentes em uma região periférica da cidade de Florianópolis, SC consistiu no lócus da pesquisa. Todas as oficinas foram filmadas, e foram coletadas informações com cinco jovens do sexo feminino por meio de entrevistas realizadas em dois momentos: no decorrer das primeiras semanas do curso e três meses após o seu término. Constatou-se que a oficina de improvisação teatral possibilitou, por um lado, expressar, apreciar e transformar os afetos e as vivências das jovens participantes; por outro lado, fez com que a arte de (re)criar estimulasse o diálogo entre as jovens participantes, pois promoveu caminhos e desafios diversos em relação ao (re)criar no exercício teatral e ao estar com um outro.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pcp/a/m6TnFdHs4n6M5dj5mCrhZvm/abstract/?lang=pt

Tags: Andrea Vieira ZanellaAndreia Piana TitonDéborah LevitanimagemJanaína Rocha FurtadojovensOficina criativaPercy Francisco Velarde CastilloTeatro

Jovens e Programas de Contraturno Escolar: (Des)encontros Possíveis

30/11/2021 12:57

Artigo publicado por Neiva de Assis e Andréa Vieira Zanella na Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais tem o seguinte resumo:

O presente trabalho discute o aumento da permanência dos jovens brasileiros em instituições educacionais, intensificado contemporaneamente, com ingresso cada vez mais precoce e permanência mais prolongada. Neste trabalho, de cunho teórico, nos propomos a contribuir com o tema tendo como referência compreensões sobre processos de ensinar e aprender à luz do enfoque histórico-cultural em psicologia. As concepções de juventude, constituição do sujeito e educação permitem compreender que programas de contraturno escolar podem se configurar como prática de confinamento da juventude, com caráter assistencialista e ocupacional. Mas por outro lado, instituições educativas ainda se apresentam como importantes espaços ofertados aos jovens: são lugares de encontros, de relações com outros e de constituição de sujeitos. A ampliação do tempo escolar pode ser lida e investida, por conseguinte, como um direito e uma potência na produção de múltiplas e novas subjetividades.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/revistalapip/Volume7_n1/Assis_e_Zanella.pdf

Tags: Andrea Vieira Zanellaeducaçãojornada escolarjovensNeiva de Assispsicologia histórico-cultural

Sobre reXistências

30/11/2021 12:54

Artigo publicado por Andréa Vieira Zanella, Déborah Levitan, Gabriel Bueno de Almeida e Janaína Rocha Furtado na Revista Psicologia Política tem o seguinte resumo:

As discussões sobre resistências têm sido frequentes em campos diferentes do conhecimento e a partir de variadas perspectivas. Este artigo pretende contribuir com este debate, problematizando algumas práticas sociais de jovens em contextos urbanos, mais especificamente as que se caracterizam por sua dimensão inventiva. Para promover o debate são apresentados três fragmentos de dissertações que tiveram como foco processos de criação engendrados por jovens em contextos e condições diversas. As condições contemporâneas nos provocam a olhar para estas práticas estético-artísticas efêmeras, momentâneas, anônimas, considerando-as como intervenções que proclamam novos modos de viver e agir nos espaços urbanos. Através dessas intervenções, ainda que não caracterizadas como resistências opositivas, os jovens resistem às formas de sujeição e submissão que lhes são atribuídas, ao esquecimento e à condição de margem a que são relegados. Eles lutam, criam, resistem e insistem. Enfim, eles re-existem, daí a assunção dessas práticas como reXistências.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2012000200005

Tags: Andrea Vieira ZanellaarteDéborah LevitanGabriel Bueno de AlmeidaJanaína Rocha Furtadojovenspolíticapsicologia socialresistência

Jovens, juventude e políticas públicas: produção acadêmica em periódicos científicos brasileiros (2002 a 2011)

30/11/2021 12:26

Artigo publicado por Andréa Vieira Zanella, Apoliana Regina Groff, Dâmaris Oliveira Batista da Silva, Laura Kemp de Mattos, Janaína Rocha Furtado & Neiva de Assis na Revista Estudos de Psicologia tem o seguinte resumo:

Neste artigo discute-se a produção acadêmica entre 2002 e 2011 sobre jovem, juventude e políticas públicas, divulgada em periódicos científicos brasileiros que integram a base de dados SCIELO. Os artigos selecionados foram categorizados em relação à instituição de origem, titulação dos pesquisadores, área do conhecimento da publicação e dos pesquisadores, ano de publicação do artigo, tipo de pesquisa, objetivos, recursos metodológicos, concepção de jovem, juventude e políticas públicas. Constatamos uma concentração de estudos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Quanto às concepções de jovem e juventude, predominou a concepção de sujeito com base em fases e estágios claramente marcados pela entrada e saída do trabalho, sendo evidente nesses estudos a lógica de que a tutela se faz necessária, seja da família, do Estado e de Instituições outras, inclusive a Acadêmica. Sob essa lógica se apresentam grande parte das justificativas para a reivindicação de políticas públicas para os jovens nos artigos analisados.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/epsic/a/dq3zkmx66ZVbcCdy7DtGtxG/?lang=pt

Tags: Andrea Vieira ZanellaApoliana Regina GroffDâmaris Oliveira Batista da SilvaJanaína Rocha FurtadojovensjuventudeLaura Kemp De MattosNeiva de AssisPolíticas públicas

Arteurbe: Jovens, Oficinas Estéticas e Cidade

13/05/2021 19:52

Este livro apresenta e discute o projeto de pesquisa, extensão e formação ArteUrbe: Oficinas estéticas com jovens da/na cidade, desenvolvido durante 5 anos junto a jovens de baixa renda, residentes em diferentes bairros de Florianópolis/SC. Questões relativas à cidade, arte urbana, educação estética e a inexorável relação entre ciência, arte e vida, são problematizadas.

Para mais informações visite o site da editora: link

Tags: Andrea Vieira Zanellacidadejovensoficinas estéticas

Juventude e arte: os sentidos da mediação artística para jovens participantes de projetos sociais

13/05/2021 16:06

A dissertação de Mestrado de autoria de Lilian Caroline Urnau e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Nos últimos anos verifica-se uma ampliação do foco de atenção, por parte do Estado e outros setores da sociedade, à juventude, principalmente quando associada à pobreza e aos problemas dela decorrentes. Neste cenário, ainda que com muitas limitações, emergem políticas e ações públicas voltadas aos jovens tendo como principais eixos de trabalho a arte e os esportes. Problematizando a apropriação da arte pelas políticas públicas, esta pesquisa teve por objetivo investigar os sentidos da mediação artística para jovens participantes de um projeto social realizado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis/SC em que a arte constituía a principal ferramenta de trabalho. Foram utilizados na coleta de informações os seguintes procedimentos: observações da rotina e atividades do projeto no primeiro semestre de 2007, entrevistas com profissionais da instituição, pesquisa documental e entrevistas com quatro jovens egressos do projeto, sendo um destes jovens egresso do projeto social que antecedeu o investigado. A análise das informações apontou a importância atribuída pelos jovens à participação neste e em outros projetos sociais, fundamentalmente pelo acesso a possibilidades educativas, culturais e de lazer que não lhes eram oferecidas em outros locais. Constatou-se também a proximidade desses jovens com manifestações artísticas para além do oportunizado pelas oficinas do projeto: citaram o break e o desenho como atividades realizadas em momentos de lazer, principalmente a partir da mediação de amigos ou algum professor com quem mantinham relação de proximidade. Entretanto, apesar de terem participado de diferentes oficinas de arte no projeto social e da relação com a arte se estender para outros momentos da vida dos jovens, seus discursos ecoaram a centralidade nas artes visuais, principalmente o desenho, e no fazer artístico, apresentado como desconectado do conhecimento de técnicas, de história da arte e de outras linguagens artísticas. Ecoaram, pois, em seus discursos, as vozes do que vivenciaram como arte nos projetos sociais dos quais participaram, onde os saberes de arte estavam dissolvidos entre outros objetivos, como a disciplina e questões sócio-educativas.

e o texto completo pode ser baixado em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91275

Tags: artesjovensLilian Caroline Urnauprojetos sociais

JOVENS, ARTE E CIDADE: (Im)possibilidades de relações estéticas em Programas de Contraturno Escolar

13/05/2021 15:27

A dissertação de Mestrado de autoria de Neiva de Assis e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

O objetivo desta pesquisa foi investigar os sentidos das atividades artísticas para jovens participantes de um programa de contraturno escolar. A lente que demarcou as análises compreendeu fundamentalmente as discussões sobre educação estética e arte, desenvolvidas pelo enfoque histórico-cultural em psicologia e pelos autores do Círculo de Bakhtin. O lócus inicial da pesquisa foi uma organização educativa não governamental no município de Blumenau e os sujeitos os educadores de arte, o coordenador da ONG e jovens com idades entre 10 e 14 anos que frequentavam a ONG. Foi por meio de quatro modos distintos de produção de conhecimentos repensados e reinventados no próprio processo de pesquisar, que essa pesquisa se fez como acontecimento: encontros conjuntos com dois grupos de jovens, conversas individuais com dois professores e uma coordenadora, conversas com quatro jovens no trajeto ONG/Escola e conversas individuais com os jovens no espaço da instituição educativa. Como resultados constatou-se que apesar de significativas diferenças da ONG e escola, o contraturno escolar ainda manteve práticas de domesticação e controle, reafirmando-se como espaço instituído. Mas os jovens investigados resistiram as amarras da institucionalização, criaram estratégias de vivência e de encontro com os outros, ali criaram e recriaram a si mesmos. E por compreender essas estratégias a pesquisa mudou de rumo: o encontro com jovens em uma pesquisa que assume uma perspectiva dialógica trouxe como resultado a necessidade de abrir mão do conceito cristalizado da juventude, da divisão em faixas etárias, e assumir uma posição em favor da opção de compreendê-los em suas interações com a cidade, seus espaços, trajetos e a possibilidade de uma educação estética também no contexto urbano.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94779

Tags: contraturno escolaeducação estéticajovensNeiva de Assispesquisa-intervenção
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