Educação estética, docência e experiência: entretecendo ciência, arte e vida no encontro com memórias esquecidas da cidade

21/09/2021 10:56

Artigo publicado por Andréa Vieira Zanella na Revista Educação e Cultura Contemporânea tem o seguinte resumo:

Este artigo apresenta uma experiência de intervenção artística na cidade coletivamente construída no contexto de uma disciplina optativa ofertada em um Programa de Pós-Graduação em Psicologia. As discussões sobre arte, cidade e memória, foco do plano de ensino, consistiram em dispositivo para a criação, somadas à disponibilidade das pessoas ao encontro com outras, com a cidade, consigo mesmas. A narrativa da experiência sustenta a defesa da importância da educação estética em todos os níveis de ensino, balizada por uma arquitetônica da respondibilidade: não subordinada a preceitos morais, não subordinada a campos específicos de conhecimento, aberta à própria experiência e ao saber que dela pode advir. Uma educação estética, em suma, que invista na possibilidade de nos constituirmos como artistas da própria existência, bem como da vida em comum, alicerçada a uma ética das relações e à arte, compreendida como possibilidade de toda e qualquer pessoa.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/8917

Tags: Andrea Vieira Zanellaartecidadeeducação estéticaexperiência

L. S. Vigotski e o ensino de arte: A educação estética (1926) e as escolas de arte na Rússia 1917-1930

20/09/2021 21:04

Artigo publicado por Luana Maribele Wedekin e Andréa Vieira Zanella na Revista Pro-Posições tem o seguinte resumo:

Problematizam-se, neste artigo, as relações entre “A educação estética” (1926), de Lev S. Vigotski, e o contexto de reestruturação da educação e do ensino das artes após a Revolução Russa de outubro de 1917. Trata-se de pesquisa bibliográfica que operou um diálogo entre Vigotski e os historiadores que estudaram as escolas de arte anteriores e posteriores à Revolução de 1917. Orientaram as análises as seguintes questões: as ideias de Vigotski sobre estética estavam em consonância com as práticas estabelecidas nessas novas instituições? Como essas ideias se relacionavam com as políticas para o ensino de arte no período? Constatou-se que “A educação estética” foi forjada na experiência prática de Vigotski em diálogo com a arte e a ciência de sua época, pautada em pensamento independente dos encaminhamentos oficiais, mas cuja qualidade das reflexões e dos princípios garante a atualidade e a potência da obra para pensar o ensino de arte hoje. Palavras-chave: Vigotski, educação estética, ensino de arte, arte russa.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/157665/S0103-73072016000200155.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Tags: Andrea Vieira Zanellaarte russaeducação estéticaensino de arteLuana Maribele WedekinVigotski

JOVENS, ARTE E CIDADE: (Im)possibilidades de relações estéticas em Programas de Contraturno Escolar

13/05/2021 15:27

A dissertação de Mestrado de autoria de Neiva de Assis e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

O objetivo desta pesquisa foi investigar os sentidos das atividades artísticas para jovens participantes de um programa de contraturno escolar. A lente que demarcou as análises compreendeu fundamentalmente as discussões sobre educação estética e arte, desenvolvidas pelo enfoque histórico-cultural em psicologia e pelos autores do Círculo de Bakhtin. O lócus inicial da pesquisa foi uma organização educativa não governamental no município de Blumenau e os sujeitos os educadores de arte, o coordenador da ONG e jovens com idades entre 10 e 14 anos que frequentavam a ONG. Foi por meio de quatro modos distintos de produção de conhecimentos repensados e reinventados no próprio processo de pesquisar, que essa pesquisa se fez como acontecimento: encontros conjuntos com dois grupos de jovens, conversas individuais com dois professores e uma coordenadora, conversas com quatro jovens no trajeto ONG/Escola e conversas individuais com os jovens no espaço da instituição educativa. Como resultados constatou-se que apesar de significativas diferenças da ONG e escola, o contraturno escolar ainda manteve práticas de domesticação e controle, reafirmando-se como espaço instituído. Mas os jovens investigados resistiram as amarras da institucionalização, criaram estratégias de vivência e de encontro com os outros, ali criaram e recriaram a si mesmos. E por compreender essas estratégias a pesquisa mudou de rumo: o encontro com jovens em uma pesquisa que assume uma perspectiva dialógica trouxe como resultado a necessidade de abrir mão do conceito cristalizado da juventude, da divisão em faixas etárias, e assumir uma posição em favor da opção de compreendê-los em suas interações com a cidade, seus espaços, trajetos e a possibilidade de uma educação estética também no contexto urbano.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94779

Tags: contraturno escolaeducação estéticajovensNeiva de Assispesquisa-intervenção