A resistência à colonialidade

04/05/2021 18:58

Artigo publicado por Felipe Augusto Leques Tonial, Kátia Maheirie, Carlos Alberto Severo Garcia Jr. tem o seguinte resumo:

A colonialidade, sendo parte do projeto civilizatório da modernidade, pode ser entendida como um padrão ou uma matriz colonial de poder que, com base na naturalização de determinadas hierarquias (territoriais, raciais, epistêmicas, culturais e de gênero), produz subalternidade e oblitera conhecimentos, experiências e formas de vida daqueles/as que são explorados/as e dominados/as. Esse movimento colonizador, por sua fez, possibilita a reprodução e a manutenção das relações de dominação ao longo do tempo nas diversas esferas da vida social. Sendo assim, a presente proposta de reflexão visa discutir algumas problematizações que estão sendo formuladas nos últimos anos quando pensamos em resistir ou enfrentar a colonialidade, a saber, a ideia das “Epistemologias do Sul” de Boaventura de Souza Santos, a proposta da “interculturalidade” de Catherine Walsh e o “pensamento fronteiriço” e o “paradigma outro”, como proposto por Walter Mignolo. Ressalta-se que importa, mais do que solucionar problemas, contribuir com elementos e reflexões que problematizem a (des)colonização da psicologia e que primem pelo reconhecimento da diversidade de conhecimentos e formas de vida presentes no contexto latino-americano.

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A música como mediadora de encontros coletivos em um CRAS

04/05/2021 18:54

Artigo publicado por Andressa Dias Arndt e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

Apresentamos neste trabalho reflexões e análises advindas de uma pesquisa-intervenção do tipo qualitativa e de caráter comunitário em que se aliam psicologia social de base sócio-histórica e musicoterapia social comunitária. O artigo trata da música como mediadora de encontros em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) situado na região metropolitana de Curitiba. A música como mediadora de encontros pôde constituir um tipo de experiência coletiva, criativa, afetiva, polissêmica e polifônica. A música é compreendida como processo e produto humano, possibilitando abertura de espaços para criação e fortalecimento de laços sociais. Os resultados apontam, nesta experiência, um aumento da potência de existir dos participantes e a criação de um processo coletivo na construção de um NÓS, inaugurando modos de agir, pensar e sentir.

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A produção da máquina de guerra na criação estética do RAP

04/05/2021 18:47

Artigo publicado por Leandro Almir Aragon, Marcelo Felipe Bruniere e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

Neste artigo analisamos a criação estética do coletivo de RAP Arma-Zen PRN em sua potência política. Para tanto, partimos do conceito de política em Rancière e do conceito de máquina de guerra em Deleuze e Guattari. As informações foram produzidas por meio de duas entrevistas coletivas realizadas com o coletivo musical, postagens do coletivo e seus membros em redes sociais, imagens de divulgação e letras de músicas. Estas informações foram analisadas a partir da análise do discurso, com base nas informações e na bibliografia estudada. A performance estética deste coletivo se dirige à invenção de um outro modo de ser no mundo que descristaliza experiências. Por fim, encontramos a produção de uma máquina de guerra-pacificadora que visa produzir um modo de ser que combina a potência combativa e revolucionária da arma à potência criadora do zen.

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Psicologia Social e CRAS: a experiência de uma Oficina de Fotografia como dispositivo ressignificador de sentidos

04/05/2021 18:43

Artigo publicado por Mariá Boeira Lodetti, Yasmin Sauer MachadoKátia Maheirie, Flora Lorena Branco Muller e Caio Cezar Nascimento tem o seguinte resumo:

Este trabalho compartilha a experiência de uma oficina realizada com jovens, em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da cidade de Florianópolis (Brasil), durante o ano de 2013. As oficinas tiveram como foco a linguagem fotográfica, a qual pôde fazer-se mediadora dos processos de significação e ressignificação dos sujeitos em relação ao território. As oficinas envolveram a apropriação de técnicas fotográficas e a discussão de questões ligadas à relação dos participantes com o território. As informações, examinadas por meio da análise de conteúdo, foram produzidas via observações registradas em diário de campo, material publicado em redes sociais e entrevistas com os sujeitos ao fim dos encontros da oficina. Os resultados apontam que a linguagem fotográfica se coloca como mediadora na criação de espaços de reflexão acerca de si e de seu contexto, estabelecendo relações capazes de aumentar suas potências de vida e de ampliação de perspectivas de futuro.

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RAP: REINVENÇÃO DO SUJEITO E DA CIDADE

04/05/2021 15:33

Artigo publicado por Jaison Hinkel e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

Este artigo problematiza as relações entre apropriação musical do Rap, cidade e (re)invenção do sujeito, perguntando se (e como) estas relações podem engendrar novas formas do sujeito agir no mundo desde de uma perspectiva estética, possibilitando a (re)invenção de si e de suas relações com a cidade. Para tanto, realizamos a imersão no contexto de pesquisa com viés etnográfico, por isso optamos por circular pela cidade, participar de eventos de hip-hop e shows de rap, escutar músicas, apreciar graffitis, assistir videoclipes, ler diferentes materiais (livros, revistas, jornais e publicações da internet). Como procedimento de pesquisa, realizamos entrevistas e observações com 11 jovens atuantes na cena hip-hop local e procedemos uma análise do discurso fundamentados em Vigotski, Bakhtin e outros autores, segundo uma perspectiva sócio-histórica. Os resultados indicam que, mediante sua relação com o rap, os jovens recolocam em pauta as maneiras de viver em Blumenau, onde a cidade deixa de ser o lugar do consenso germânico e passa a viver o dissenso, em prol da afirmação de uma pluralidade de modos de ser blumenauense, contrapondo o discurso homogeneizador teuto-brasileiro à diversidade cultural brasileira

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A imagem e as tensões para outros olhares

04/05/2021 15:31

Artigo publicado por tem o seguinte resumo:

Este trabalho faz parte de uma pesquisa mais ampla, desenvolvida em um município da região metropolitana da cidade de Curitiba, no sul do Brasil. A investigação foi qualitativa com caráter interventivo e participativo, uma vez que os sujeitos atuaram diretamente na criação de estratégias para intervenção no campo cotidiano. Atuamos em um Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, com pessoas consideradas em vulnerabilidade social. O projeto foi nomeado Roda de Música e foi realizado por meio de encontros semanais dedicados a um fazer musical coletivo. Neste trabalho apresentamos o uso da imagem como um dos elementos produzidos durante o processo de construção de informações da pesquisa. Utilizamos a imagem como também produtora de discursos, potente na criação de ficções que apontam para construção de outros possíveis, em especial, os modos de olhar, escutar, sentir e pensar o humano, em um determinado contexto.

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Corpos deslocados: Relações entre política, estética e ativismo ambiental

04/05/2021 15:22

Artigo publicado por Marcela de Andrade Gomes, Kátia Maheirie; Marco Aurélio Máximo Prado e Lupicínio Iñiguez Rueda tem o seguinte resumo:

A heterogeneidade das formas de ativismo e resistência tem inscrito na esfera pública uma multiplicidade de cenas políticas que nos direciona a problematizar a polifonia e polimorfose dos sujeitos políticos contemporâneos. Nesta seara, este artigo tem como objetivo problematizar o próprio conceito de política, a partir da análise de algumas ações da Organização não-Governamental (ONG) Greenpeace, com intuito de propiciar reflexões em torno da emergência do sujeito político no contexto atual. A partir da tese de Jacques Rancière de que a base da política é estética, este texto discute algumas intervenções realizadas pelo Greenpeace, atrelando o debate político à esfera da reconfiguração sensível na vida coletiva. A partir de nossas análises, temos compreendido que o Greenpeace tem criado novas formas de inserção e transformação do espaço público em político, reinventando formas de militância mais fluidas, criativas e irreverentes que, em alguma medida, desestabilizam a gramática discursiva hegemônica da ordem vigente.

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A experiência de ser trabalhador na Assistência Social: imagens de vidas implicadas com o campo da desigualdade social

04/05/2021 15:21

Artigo publicado por Allan Henrique Gomes; Letícia de Andrade e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

O presente texto apresenta os resultados de uma atividade realizada em um percurso de formação, com ênfase no recurso imagético, para trabalhadoras da proteção social básica do Suas/Joinville-SC. A atividade analisada diz respeito à elaboração de uma narrativa imagética, resultado do convite feito às profissionais para realizarem um projeto de filme expressando nele suas experiências com seus respectivos espaços de trabalho. A orientação teórica e metodológica deste trabalho foi a Psicologia Social em diálogo com algumas leituras e conceitos de Jacques Rancière. A pesquisa possibilitou pensar o modo como a constituição do trabalhador da Assistência Social é perpassada por questões relativas a essa política pública, mas também pelas relações, dilemas e práticas do trabalho em que a presença do profissional não se faz de modo passivo, mas é visceralmente sentida e significada pelas experiências que participam do trabalho socioassistencial.

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Tags: Allan Henrique Gomesassistência socialaudiovisualdesigualdade socialKátia MaheirieLetícia de Andradeproteção social básica

Subjetivação política e aumento da potência de ação: quem são os usuários do CRAS

04/05/2021 15:08

Artigo publicado por Kátia Maheirie, Marcela de Andrade Gomes, Felipe Tonial, Tatiana Minchoni, Andressa Dias Arndt e Bruna Corrêa tem o seguinte resumo:

Este artigo é parte de uma pesquisa mais ampla, cujo objetivo geral foi identificar os discursos sobre as práticas de trabalho das equipes nos Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) em diferentes municípios do Brasil, buscando problematizar os avanços no que se refere à promoção de experiências coletivas naquele contexto. Neste artigo, focamos no material de dois municípios da região sul do país, no que diz respeito a quem é o usuário na perspectiva dos trabalhadores da assistência social, por meio de entrevistas coletivas com cada equipe, em cada equipamento. A partir da psicologia sócio-histórica e das ideias de Jacques Rancière, analisamos os discursos, construímos cenas como material de pesquisa e com elas dialogamos categorias analíticas. Os resultados trouxeram duas categorias: a experiência da subjetivação política e a potência dos usuários da assistência social, apontando possibilidades para promoção da cidadania nos fazeres psicossociais.

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Respeita as mina: resistências interseccionais no espaço urbano.

04/05/2021 15:04

Artigo publicado por Heloísa Petry, Maria Juracy Filgueiras Toneli e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

O artigo discute tensões de gênero, raça e classe que compõem as disputas no território urbano a partir das experiências interseccionais das mulheres MCs na “Batalha das Mina”, batalha de rap feita exclusivamente por mulheres em uma cidade do sul do Brasil. Na batalha das mina pelo seu espaço, inúmeras formas de resistências são travadas por mulheres MCs que entre si enfrentam distintos eixos de opressão. A pesquisa de campo foi desenvolvida a partir de entrevistas, roda de conversa e participação na batalha. Dialogando com teorias que permitem problematizar a produção dos lugares sociais destinados aos diferentes corpos, o artigo reflete criticamente sobre a ocupação das jovens mulheres rappers nos espaços públicos e na produção cultural do rap. A análise aponta que a Batalha das Mina, ao aproximar jovens mulheres no espaço da rua através do rap, permite redesenhar o campo dos pertencimentos, desnaturalizando lugares materiais e simbólicos a elas atribuídos.

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