MÚSICA(S), SUJEITO(S) E CIDADE(S)…DIÁLOGO(S): O RAP EM BLUMENAU

13/05/2021 15:33

A tese de Doutorado de autoria de Jaison Hinkel e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2013 e tem o seguinte resumo:

ESTA PESQUISA TEVE POR OBJETIVO INVESTIGAR AS RELAÇÕES ENTRE APROPRIAÇÃO MUSICAL DO RAP, CIDADE E (RE)INVENÇÃO DO SUJEITO, PERGUNTANDO SE (E COMO) ESTAS RELAÇÕES PODEM ENGENDRAR NOVAS FORMAS DO SUJEITO AGIR NO MUNDO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA ESTÉTICA, POSSIBILITANDO UMA (RE)INVENÇÃO DE SI E DE SUAS RELAÇÕES COM A CIDADE. PARA TANTO, FOI PRECISO CIRCULAR PELA CIDADE, PARTICIPAR DE EVENTOS DE HIP-HOP E SHOWS DE RAP, ESCUTAR MÚSICAS, APRECIAR GRAFFITIS, ASSISTIR VIDEOCLIPES, LER DIFERENTES MATERIAIS (LIVROS, REVISTAS, JORNAIS, PUBLICAÇÕES VIRTUAIS, ETC.), CONVIVER E CONVERSAR COM JOVENS ATUANTES NA CENA HIP-HOP BLUMENAUENSE (ARTISTAS E PÚBLICO EM GERAL). ESTAS AÇÕES FORAM INTENSAMENTE REALIZADAS DURANTE TODO O CURSO DE DOUTORADO, ESPECIALMENTE ENTRE O PERÍODO DE MARÇO DE 2011 A MARÇO DE 2012. DENTRE TODOS OS CONTATOS REALIZADOS, ONZE JOVENS FORAM ESCOLHIDOS PARA PARTICIPAR DESTA PESQUISA, ENTRE RAPPERS, GRAFITEIROS, B.BOYS, DJ’S E OUVINTES. AS MÚSICAS, OS GRAFFITIS, AS DANÇAS, OS VIDEOCLIPES, AS PERFORMANCES E

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=137828

Tags: artecidadeJaison Hinkelpolíticapsicologiarap

A arte de ouvir rap (e de fazer a si mesmo) investigando o processo de apropriação musical

13/05/2021 15:14

A dissertação de Mestrado de autoria de Jaison Hinkel e orientado pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Esta pesquisa teve por objetivo investigar se há e como se processa a relação estética entre sujeitos ouvintes e a música Rap, no processo de apropriação musical. Partimos de uma perspectiva sócio-histórica, onde as reflexões metodológicas propostas por Vygotski estiveram tecidas as idéias de Bakhtin, como também as contribuições de Sartre, em um movimento dialógico com alguns leitores que se fazem interlocutores destes autores. A partir deste horizonte, realizamos entrevistas individuais e abertas com cinco jovens moradores de periferia da região de Blumenau/SC. As análises indicaram a apropriação musical dos sujeitos investigados como um complexo processo que envolve aspectos referentes às propriedades físico-perceptuais do objeto estético Rap e a biografia de cada sujeito-ouvinte. O corpo do sujeito, a forma (musicalidade) e o conteúdo (protesto) do Rap, e a mediação da alteridade e do imaginário, se fizeram categorias centrais para a compreensão do processo de apropriação musical. O enlace entre as dimensões ética e estética também ocupou lugar de destaque nas análises, posto que indicou a afetividade como postura central no sujeito musical, onde a transmutação afetiva (catarse) possibilitou aos entrevistados realizar movimentos de (re)invenção biográfica. Assim, a apropriação musical se mostrou como um complexo processo de conversão do coletivo em singular, fenômeno que exige um lugar co-criador do sujeito-ouvinte que se apropria dos significados expressos nas músicas e produz, a partir destes, novas zonas de sentido. e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91706

Tags: apropriação musicalcatarseJaison Hinkelpsicologia sociohistóricarap

O QUE PODE A MÚSICA DO ARMA-ZEN? RELAÇÕES ENTRE O RAP, O BAIRRO E A CIDADE

13/05/2021 11:41

A dissertação de Mestrado de autoria de Taina Wandelli Braga e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2014 e tem o seguinte resumo:

ESTA PESQUISA BUSCOU INVESTIGAR O POTENCIAL ESTÉTICO-POLÍTICO DA MÚSICA A PARTIR DO GRUPO DE RAP ARMA-ZEN, DA PERIFERIA DE FLORIANÓPOLIS, E SUA RELAÇÃO DE VISIBILIDADE E INVISIBILIDADE COM OUTROS COLETIVOS, COMUNIDADES, BAIRROS E A CIDADE. PARTIMOS DO REFERENCIAL PÓSESTRUTURALISTA DE JACQUES RANCIÈRE PARA CONSTRUIR A DISCUSSÃO ESTÉTICO POLÍTICA QUE QUESTIONA/DESORGANIZA A CONFIGURAÇÃO SOCIAL VIGENTE, E PRESSUPÕE FAZER OUVIR A VOZ, QUE ATÉ ENTÃO SE FAZIA RUÍDO, A VOZ DOS EXCLUÍDOS NA BUSCA PELA IGUALDADE DE DIREITOS. A PARTIR DE RANCIÈRE DEBATEMOS A HISTÓRIA DO ARMA-ZEN, O LUGAR NO IN BETWEEN ENTRE CONTADO E NÃO CONTADO, SUAS PERFORMANCES, SHOWS E DEBATES. E NOS ENCONTRAMOS COM A PERSPECTIVA HISTÓRICO-DIALÉTICA DE VIGOTSKI, BAKHTIN E VÁZQUEZ, QUE NOS DERAM SUBSÍDIOS PARA ENTENDER ESTÉTICA COMO UMA RELAÇÃO DE ESTRANHAMENTO COM A REALIDADE. POR ESTE VIÉS TRABALHAMOS A MÚSICA, SEUS TEMAS E A COMPOSIÇÃO DAS LETRAS E DOS MOVIMENTOS CORPORAIS. COMPREENDEMOS QUE EXISTE UMA DIVERGÊNCIA ENTRE OS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

E o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1481069

Tags: estéticapolíticaRancièrerapTaina Wandelli Braga

Respeita as mina: resistências interseccionais no espaço urbano.

04/05/2021 15:04

Artigo publicado por Heloísa Petry, Maria Juracy Filgueiras Toneli e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

O artigo discute tensões de gênero, raça e classe que compõem as disputas no território urbano a partir das experiências interseccionais das mulheres MCs na “Batalha das Mina”, batalha de rap feita exclusivamente por mulheres em uma cidade do sul do Brasil. Na batalha das mina pelo seu espaço, inúmeras formas de resistências são travadas por mulheres MCs que entre si enfrentam distintos eixos de opressão. A pesquisa de campo foi desenvolvida a partir de entrevistas, roda de conversa e participação na batalha. Dialogando com teorias que permitem problematizar a produção dos lugares sociais destinados aos diferentes corpos, o artigo reflete criticamente sobre a ocupação das jovens mulheres rappers nos espaços públicos e na produção cultural do rap. A análise aponta que a Batalha das Mina, ao aproximar jovens mulheres no espaço da rua através do rap, permite redesenhar o campo dos pertencimentos, desnaturalizando lugares materiais e simbólicos a elas atribuídos.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link

Tags: Heloisa PetryinterseccionalidadesKátia Maheiriemulheres;cidaderap