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Constituição do(a) pesquisador(a) em ciências humanas
Publicado em 30/11/2021 às 13:25Artigo publicado por Apoliana Regina Groff, Kátia Maheirie e Andréa Vieira Zanella na Revista Arquivos Brasileiros de Psicologia tem o seguinte resumo:
O objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões sobre o processo de constituição do(a) pesquisador(a) em ciências humanas, cunhadas a partir de um olhar ancorado na psicologia histórico-cultural e no diálogo com algumas idéias de Bakhtin e escritos de alguns de seus interlocutores. Dessas reflexões decorrem as compreensões de que pesquisar é um processo dialógico e ideológico, onde a pesquisa e o(a) pesquisador(a) se constituem mutuamente na relação de autoria/alteridade. Compreendemos também que a produção de conhecimentos é sempre uma criação singular com contribuições coletivas e que ao assinar a autoria de uma pesquisa ou de um texto, o(a) pesquisador(a) se encontra numa posição de responder ao outro e também de responsabilidade por aquilo que produziu. Findamos com a afirmação de que a constituição do(a) pesquisador(a) em ciências humanas possui características peculiares a este campo de conhecimento, pois sua relação como os sujeitos e contextos pesquisados se sustenta em escolhas éticas, estéticas e políticas.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672010000100011
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A constituição do sujeito na atividade estética da dança do ventre
Publicado em 30/11/2021 às 13:22Artigo publicado por Alice Casanova dos Reis e Andréa Vieira Zanella na Revista Psicologia & Sociedade tem o seguinte resumo:
O texto apresenta uma pesquisa cujo objetivo foi compreender de que modo a atividade estética da dança do ventre se concretiza e sua mediação na constituição do sujeito. Partindo de uma perspectiva histórico-cultural, a análise da entrevista com uma bailarina revelou diversas relações estéticas mediando a realização da dança: da bailarina com a técnica, com o corpo, com a música, com o público, com o sagrado, com o feminino. Compreendeu-se que nessas relações se engendram diferentes possibilidades de subjetivação, que convergem à constituição do sujeito como devir estético na dança do ventre.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/psoc/a/sGvcKYtwcdJ9MHYQjFTFDVg/?format=pdf&lang=pt
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Ética na Pesquisa: concepção de sujeito na norma brasileira
Publicado em 30/11/2021 às 13:20Artigo publicado por Maria Chalfin Coutinho e Andréa Vieira Zanella na Revista Polis e Psique tem o seguinte resumo:
Este texto, de natureza teórica, objetiva contribuir com o debate sobre a ética na pesquisa a partir da análise da concepção de sujeito que fundamenta a Resolução 196/96, principal normatização sobre ética na pesquisa com seres humanos em vigor no Brasil. A discussão dos quatro princípios norteadores dessa resolução – autonomia, não maleficência, beneficência e justiça – é feita de modo a apontar suas contradições e ambiguidades. O referencial teórico eleito para análise foi o enfoque histórico-cultural em psicologia, bem como contribuições de outros campos do conhecimento sobre as relações pesquisador/sujeito da pesquisa e algumas de suas vicissitudes. Problematizar essas relações e a legislação que orienta e regula as práticas de pesquisa, destacando suas contradições e ambiguidades, caracteriza-se como contribuição deste trabalho para a necessidade de construção de princípios éticos a serem compartilhados por pesquisadores e pesquisados, entre a comunidade científica e a sociedade de modo geral.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/20145/25599
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Possíveis contribuições da psicologia para a educação sexual em contexto escolar
Publicado em 30/11/2021 às 13:16Artigo publicado por Ana Flora Müller Moura, Ana Paula Pacheco, Cauê Fantin Dietrich e Andréa Vieira Zanella na Revista Psicologia Argumento tem o seguinte resumo:
O presente trabalho teve como objetivo a reflexão, a partir de uma experiência de estágio curricular, das possíveis contribuições da psicologia para a efetivação das propostas apontadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os PCN, referentes ao trabalho de orientação sexual no contexto escolar. Sendo assim, realizou- -se um trabalho de intervenção psicológica em uma escola estadual de Santa Catarina com estagiários em psicologia escolar do curso de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. O trabalho teve como base as contribuições de Vygotsky e outros autores correlatos que desenvolveram estudos a respeito das relações entre desenvolvimento e aprendizagem. Nesse contexto escolar específico foi feita uma análise do modo como a temática sexualidade vinha sendo abordada nas turmas de ensino fundamental dessa escola. Percebeu-se o despreparo dos profissionais em educação para lidar com o tema, bem como a necessidade de uma formação complementar adequada para o desenvolvimento deste trabalho.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/20217/0
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Brinquedoteca na escola: tempos/espaços e sentidos do brincar.
Publicado em 30/11/2021 às 13:13Artigo publicado por Mariana Corbetta Benedt e Andréia Vieira Zanella na Revista Arquivos Brasileiros de Psicologia tem o seguinte resumo:
Esta pesquisa teve por objetivo analisar como crianças, mães e professoras significavam o brincar em uma escola que tem uma brinquedoteca. Essas análises possibilitaram refletir sobre a importância do brincar para os processos de desenvolvimento e aprendizagem. As informações foram coletadas por meio de entrevistas e analisadas com base nas contribuições sobre discurso do Círculo de Bakhtin. Constatou-se que o brincar é visto por uma lógica dicotômica, não sendo entendido em relação ao aprender. A brinquedoteca, por sua vez, apresenta-se como lugar de contradição à medida que é um lugar para o brincar em uma instituição para o aprender. Como conclusões, destaca-se que a brinquedoteca, ao mesmo tempo em que é apontada como um lugar de institucionalização do brincar, também se apresenta como possibilidade de estetização do aprender.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1809-52672011000200008&lng=pt&nrm=iso
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O movimento de (re)criar mediado pelo outro em oficinas de improvisação teatral
Publicado em 30/11/2021 às 13:03Artigo publicado por Percy Francisco Velarde Castillo e Andréa Vieira Zanella na Revista Electrónica de Investigación y Docencia tem o seguinte resumo:
O objetivo desta pesquisa foi investigar as relações entre sujeitos no movimento de (re)criação de cenas teatrais. Foram analisadas, à luz das contribuições teóricas de Vygotski e do Círculo de Bakhtin, as possibilidades de jovens participantes de uma oficina de improvisação teatral se reconhecerem como capazes de (re)criar e, ao mesmo tempo, reconhecerem como co-autores das cenas os outros com os quais se relacionavam. Os exercícios propostos na oficina visavam o trabalho coletivo, e as jovens foram sensibilizadas para a escuta e o olhar do outro, condição para a improvisação. Como resultados, constatou-se que as jovens entenderam a forma de criação com o outro: paulatinamente puderam ver/ouvir/sentir o que o parceiro de cena dizia, o que possibilitou compreender e continuar a narrativa que estava sendo produzida. Em síntese, constatou-se que os exercícios possibilitaram o diálogo, promovendo caminhos e desafios diversos em relação ao (re)criar com um outro.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://revistaselectronicas.ujaen.es/index.php/reid/article/view/1078
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Teatro sem vergonha: jovens, oficinas estéticas e mudanças nas imagens de si mesmo
Publicado em 30/11/2021 às 13:00Artigo publicado por Janaína Rocha Furtado, Déborah Levitan, Andréia Piana Titon, Percy Francisco Velarde Castillo & Andréa Vieira Zanella na Revista Psicologia: Ciência e Profissão tem o seguinte resumo:
A importância da arte para o desenvolvimento humano e para a produção de mudanças nos modos de viver e de avaliar a realidade vem sendo cada vez mais reconhecida. Considerando a frequente utilização de atividades artísticas como meio e forma de intervenção no trabalho com jovens, objetivou-se, nesta pesquisa-intervenção, problematizar a potencialidade dessas atividades para a modificação da imagem de si mesmo que jovens apresentam. Uma oficina de improvisação teatral oferecida a jovens residentes em uma região periférica da cidade de Florianópolis, SC consistiu no lócus da pesquisa. Todas as oficinas foram filmadas, e foram coletadas informações com cinco jovens do sexo feminino por meio de entrevistas realizadas em dois momentos: no decorrer das primeiras semanas do curso e três meses após o seu término. Constatou-se que a oficina de improvisação teatral possibilitou, por um lado, expressar, apreciar e transformar os afetos e as vivências das jovens participantes; por outro lado, fez com que a arte de (re)criar estimulasse o diálogo entre as jovens participantes, pois promoveu caminhos e desafios diversos em relação ao (re)criar no exercício teatral e ao estar com um outro.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pcp/a/m6TnFdHs4n6M5dj5mCrhZvm/abstract/?lang=pt
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Jovens e Programas de Contraturno Escolar: (Des)encontros Possíveis
Publicado em 30/11/2021 às 12:57Artigo publicado por Neiva de Assis e Andréa Vieira Zanella na Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais tem o seguinte resumo:
O presente trabalho discute o aumento da permanência dos jovens brasileiros em instituições educacionais, intensificado contemporaneamente, com ingresso cada vez mais precoce e permanência mais prolongada. Neste trabalho, de cunho teórico, nos propomos a contribuir com o tema tendo como referência compreensões sobre processos de ensinar e aprender à luz do enfoque histórico-cultural em psicologia. As concepções de juventude, constituição do sujeito e educação permitem compreender que programas de contraturno escolar podem se configurar como prática de confinamento da juventude, com caráter assistencialista e ocupacional. Mas por outro lado, instituições educativas ainda se apresentam como importantes espaços ofertados aos jovens: são lugares de encontros, de relações com outros e de constituição de sujeitos. A ampliação do tempo escolar pode ser lida e investida, por conseguinte, como um direito e uma potência na produção de múltiplas e novas subjetividades.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/revistalapip/Volume7_n1/Assis_e_Zanella.pdf
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Sobre reXistências
Publicado em 30/11/2021 às 12:54Artigo publicado por Andréa Vieira Zanella, Déborah Levitan, Gabriel Bueno de Almeida e Janaína Rocha Furtado na Revista Psicologia Política tem o seguinte resumo:
As discussões sobre resistências têm sido frequentes em campos diferentes do conhecimento e a partir de variadas perspectivas. Este artigo pretende contribuir com este debate, problematizando algumas práticas sociais de jovens em contextos urbanos, mais especificamente as que se caracterizam por sua dimensão inventiva. Para promover o debate são apresentados três fragmentos de dissertações que tiveram como foco processos de criação engendrados por jovens em contextos e condições diversas. As condições contemporâneas nos provocam a olhar para estas práticas estético-artísticas efêmeras, momentâneas, anônimas, considerando-as como intervenções que proclamam novos modos de viver e agir nos espaços urbanos. Através dessas intervenções, ainda que não caracterizadas como resistências opositivas, os jovens resistem às formas de sujeição e submissão que lhes são atribuídas, ao esquecimento e à condição de margem a que são relegados. Eles lutam, criam, resistem e insistem. Enfim, eles re-existem, daí a assunção dessas práticas como reXistências.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2012000200005
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JOVENS E CIDADES: A EXPERIÊNCIA DO PROJETO ARTEURBE
Publicado em 30/11/2021 às 12:50Artigo publicado por Renan De Vita Alves Brito, Andréa Zanella na Revista Polis e Psique tem o seguinte resumo:
A temática da cidade como espaço de constituição do sujeito vem se caracterizando como objeto de discussões em diferentes campos. O assunto é discutido neste texto via experiência de um projeto de pesquisa-intervenção alicerçado na oferta de oficinas estéticas para jovens com a mediação de linguagens artísticas da arte urbana. Foram analisadas as produções gráficas decorrentes das oficinas e os discursos dos jovens sobre a urbe. O referencial para análise foi a teoria histórico-cultural, a qual concebe toda e qualquer pessoa como ser constituído no contexto social do qual é parte e ativamente participa. Constatou-se que as cidades produzidas pelos jovens eram diferentes e únicas, divergentes das imagens da cidade veiculadas pela mídia. A reinvenção da urbe e de si mesmos via atividades estéticas afirmou-se, por sua vez, como possibilidade no contexto das oficinas estéticas, configurando-as como espaços para a reinvenção das relações dos jovens com a cidade.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/26715