SENTIDOS DA VIVÊNCIA UNIVERSITÁRIA PARA ESTUDANTES COM MAIS DE 40 ANOS

15/03/2022 10:21

Artigo publicado por Graziele Aline Zonta e Andréa Zanella na Psicologia em Estudo tem o seguinte resumo:

As universidades brasileiras contam com um público de estudantes cada vez mais diversificado. Dentre eles, constam estudantes adultos(as) que ingressaram no ensino superior anos após a conclusão do ensino médio, destacando-se por serem mais velhos do que seus colegas de curso. Suas condições de vida e as possibilidades de permanência nessas instituições diferem daquelas de estudantes mais jovens, situação que exige o investimento em estudos sobre esse grupo específico. Nessa direção, este artigo analisa os sentidos sobre o processo de ingresso; sobre os desafios enfrentados no relacionamento com colegas; e sobre como estudantes que ingressaram na graduação após os 40 anos de idade vivenciam as práticas de ensinar e aprender na universidade. Os depoimentos de três estudantes desse grupo, que participaram de uma pesquisa-intervenção metodologicamente organizada no formato de oficinas de leitura e escrita, foram submetidos a uma análise de discurso de orientação bakhtiniana. Eles(as) relataram como realizam o enfrentamento das tensões que envolvem a inserção no campo discursivo universitário, dando destaque a embates no relacionamento com colegas mais jovens, à apropriação das novas tecnologias de informação e aos aprendizados propiciados pela participação no cotidiano acadêmico-universitário.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pe/a/JbGM6xNVQQk3Jsc9LddsPTH/

Tags: Adultos(as) universitários(as)Andrea Vieira Zanellaensino superiorGraziele Aline Zontaoficinas de leitura e escrita

Espaçotempos na UniverS/Cidade: novas visibilidades aos olhares estudantis

15/03/2022 10:17

Artigo publicado por Jardel Pelissari Machado e Andréa Zanella na revista EDUCAÇÃO tem o seguinte resumo:

Inserido no campo dos estudos sobre a Educação Superior Brasileira, este trabalho tem por objetivo analisar respostas/posicionamentos de estudantes de graduação de uma universidade pública brasileira às dimensões e possibilidades espaçotemporais em suas vidas acadêmicas. Para tal, com base na filosofia da linguagem do Círculo de Bakhtin e na Filosofia Crítica, foi realizada uma pesquisa de caráter interventivo com Oficinas de fotografia, as quais produziram dados compostos por fotografias, diários de campo e transcrições de diálogos. Ao analisar os dados, discute-se sobre: a organização discursiva espaçotemporal da vida acadêmica e seus efeitos aos processos de produção de subjetividades das/os estudantes; a não homogeneidade e não linearidade dos espaçotempos na vida universitária; criação de novos olhares, sensibilidades, pensabilidades e possibilidades de ação a partir da instauração e convite a tempos lentos. Conclui-se sobre a necessidade de criação e visibilização de espaçotempos lentos, que permitam a apropriação crítica dos processos por aquelas/es que os vivenciam.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista:

https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/48336/46085

Tags: Andrea Vieira Zanellaeducação superiorespaçotempofotografiaJardel Pelissari Machado

Imagem, cinema e psicologia: compondo aproximações entre arte e ciência

15/03/2022 10:12

Artigo publicado por Gabriel Bueno e Andréa Zanella na revista Psicologia USP tem o seguinte resumo:

Imagem, cinema e psicologia – este artigo tece um diálogo entre esses três complexos e abrangentes temas para desenvolver algumas aproximações teórico-conceituais entre arte e ciência. Tendo como referência a arte cinematográfica, alguns dos recursos técnicos utilizados na composição de suas obras e conceitos oriundos dessa linguagem, o artigo procura içar pontes que partam do campo da estética para agregar reflexões referentes aos processos de subjetivação. Esta alçada tem como horizonte a filosofia da imagem e do tempo de Gilles Deleuze entrelaçada à compreensão benjaminiana da imagem como constituinte do pensamento e o tempo como um eterno agora que não cessa de se atualizar. Ambas as teorias são abordadas de forma dialógica para estabelecer cruzamentos com outros pensadores do cinema e da cultura, bem como com algumas obras fílmicas.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pusp/a/mLZ7rRvFLX7MVQ4DHHrtPfP

Tags: Andrea Vieira ZanellaBenjamincinemaDeleuzeGabriel Buenoimagempsicologia

MOVIMENTO NACIONAL DE POPULAÇÃO DE RUA: A COMPLEXA LUTA POR DIREITOS

15/03/2022 10:06

Artigo publicado por Aline Amaral Sicari e Andréa Zanella na revista Psicologia em Revista tem o seguinte resumo:

A pesquisa objetivou investigar as tensões e paradoxos que caracterizam a luta do Movimento Nacional de População de Rua (MNPR). Foi foco da pesquisa uma unidade do movimento, de uma cidade de médio porte do Sul do Brasil. O material analisado foi produzido com base na participação em reuniões do MNPR e em conversas formais e informais com 25 pessoas em
situação de rua e, ou, trajetória de rua. A análise dialógica do discurso foi a escolha metodológica para a pesquisa. Foram identificados cinco paradoxos: 1) a condição de incômodo e, ao mesmo tempo, de reconhecimento da importância do lugar ocupado pela liderança do movimento; 2) a tensão entre estar nas ruas e estar nos espaços institucionalizados de luta; 3) a contradição entre projetos de vida singulares e a necessidade de luta por mudanças para todos, todas; 4) a tensão visibilidade e invisibilidade das pessoas em situação de rua; 5) a contradição entre viver nas ruas e poder/querer sair dessa condição, com o risco de não ser mais reconhecido(a) pelos pares e participar de sua luta. Apesar dos paradoxos, a pesquisa destaca a importância do MNPR na luta por direitos sociais, políticos e humanos em favor da população em situação de rua.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/23422

Tags: Aline Amaral SicariAndrea Vieira Zanelladireitomovimento nacional de população de ruamovimento socialpessoas em situação de rua

Arte, Corpo, Cidade: Sobre Elefantes e Pessoas em Situação de Rua

15/03/2022 10:02

Artigo publicado por Natália Alves dos Santos e Andréa Zanella na revista Psicologia: Ciência e Profissão tem o seguinte resumo:

O desafio de traduzir e analisar uma experiência estética, vivenciada na condição de espectadora da peça Protocolo Elefante, motiva a escrita deste artigo. O espetáculo integra o projeto homônimo do grupo de dança contemporânea Cena 11, que se dedica a pesquisar o modo de controle do corpo, partindo da noção de um corpo que é, ao mesmo tempo, singular e coletivo. Com a figura do elefante, protagonista do espetáculo, objetivamos discutir a condição de pessoas em situação de rua e algumas das tensões que emergem do encontro de seus corpos com o corpo da cidade. Concluímos, por meio dessa experiência estética, que Protocolo Elefante explicitou violências protocolares que aviltam a vida de maneiras variadas, como vemos acontecer cotidianamente com pessoas em situação de rua nas cidades.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pcp/a/zX4XdvVcg89XQkfmvYfdDJH/

Tags: Andrea Vieira ZanellaartecidadecorpoNatalia Alves dos Santospessoas em situação de ruapsicologia social

ESCRITA CRIATIVA E AUTORAL ENTRE UNIVERSITÁRIOS/AS: RELAÇÕES ESTÉTICAS E BIVOCALIDADE

15/03/2022 09:58

Artigo publicado por Graziele Aline Zonta e Andréa Zanella na Psicologia Escolar e Educacional tem o seguinte resumo:

Este estudo analisa os processos de criação e autoria nas práticas acadêmicas de estudantes de graduação. Delineado no formato de pesquisa-intervenção, o estudo foi desenvolvido a partir de oficinas de leitura e escrita realizadas com estudantes de duas universidades federais brasileiras. As falas e textos produzidos pelos/as estudantes foram analisados discursivamente a partir de fundamentos de Bakhtin e de Vygotski e revelaram que o exercício de apropriação de novos modos de escrita é significado como um risco pelos/as discentes, que produzem seus textos responsivamente às práticas avaliativas. Indicam também que eles/as parecem desconhecer a dimensão criativa de suas produções, limitando a criação acadêmica à repetição de conceitos, restrições de formato e citações. Por outro lado, a escrita ganha traços de autoria e criação quando o conteúdo estudado é articulado às suas experiências e contextos sociais.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.scielo.br/j/pee/a/DfRZcGPn9F5RQYDqTcVn7BP/

Tags: Andrea Vieira ZanellaautoriaGraziele Aline ZontaletramentoOficina criativa

Graffiti e Pichação: Relaçõs estéticas e intervenções urbanas

30/11/2021 13:54

Artigo publicado por Janaína R. Furtado e Andréa Zanella na Revista Visualidades tem o seguinte resumo:

Graffiti e pichação são intervenções urbanas contemporâneas que implicam discursos divergentes acerca destas manifestações. Objetivou-se, a partir de entrevistas com seis grafiteiros, debater os discursos produzidos acerca da diferença entre graffiti e pichação, buscando refletir sobre as relações entre arte, estética, intervenção e constituição dos sujeitos em contextos urbanos. Observou-se que os discursos dos grafiteiros ressaltam as diferenças estéticas existentes entre as atividades. Ambas as atividades permitem que os sujeitos apreendam outras possibilidades de habitar e se expressar na cidade, impondo-lhes outras regras, outra ética e outra ordem simbólica.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/18123

Tags: Andrea Vieira ZanellaestéticagraffitiJanaína R. Furtadopichação

Graffiti e cidade: sentidos da intervenção urbana e o processo de constituição dos sujeitos

30/11/2021 13:51

Artigo publicado por Janaina Rocha Furtado e Andréa Vieira Zanella na Revista Mal-Estar e Subjetividade tem o seguinte resumo:

O graffiti se apresenta como forma de intervenção urbana e expressão estética recorrente em cidades do mundo inteiro. Objetivou-se, a partir de entrevistas com seis grafiteiros da cidade de Florianópolis, investigar os sentidos atribuídos ao graffiti e os percursos de vida que os levaram à atividade do graffiti urbano. Para análise das entrevistas, utilizou-se análise de discurso com referencial teórico de Bakhtin e Vigotski. Foi possível constatar que, da pichação-diversão na juventude em que vislumbravam maneiras outras de viver no urbano, os jovens aproximaram-se do graffiti. Graffiti para eles é lazer e meio pelo qual se comunicam com a cidade e com seus transeuntes; buscam reconhecimento social e protestam contra as condições de vida da população com uma atividade reconhecida, por muitos deles, como arte. Foi possível observar que graffitar para eles é permeado por sentidos que se diferenciam dos já conhecidos, denotando pessoas que se relacionam com o mundo significativamente, constituindo-se sujeitos possíveis no urbano por meio desses sentidos muitas vezes revisitados. Sentidos construídos pela e nas suas histórias particulares.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482009000400010

Tags: Andrea Vieira Zanellaarte urbanacidadeconstituição do sujeitograffitiJanaína Rocha Furtadosentidos

A sociedade da imagem e a imagem da sociedade: discursos visuais produzidos por jovens em contexto escolar

30/11/2021 13:41

Artigo publicado por Marcelo Grimm Cabral, Francyne Werner e Andrea Vieira Zanella na Revista Revista Electrónica de Investigación y Docencia tem o seguinte resumo:

Neste artigo são analisadas as produções imagéticas elaboradas por jovens de uma escola pública municipal sobre as categorias: eu, a escola, a turma, a sociedade. Consideradas como discurso visual, as imagens foram analisadas com os referenciais vygotskiano e bakhtiniano. Como resultados constatou-se que as produçõesrefletem e refratam indicativos de violência, miséria e desigualdade social, expressas por elementos tais como armas, pessoas em situação de miséria e morte, relacionando-os a
dinheiro e construções arquitetônicas luxuosas. Evidenciou-se a importância da linguagem imagética como mediadora na prática psicológica e no conhecimento dos sentidos atribuídos pelos jovens à
sociedade em geral e seu entorno, bem como para a compreensão dos lugares sociais em que os discursos visuais são (re)produzidos. Afirma-se a importância de se constituir, em contextos escolares, espaços junto aos jovens para a problematização de situações cotidianas, bem como a promoção de políticas públicas atentas às diversas juventudes.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://revistaselectronicas.ujaen.es/index.php/reid/article/view/1022

Tags: Andrea Vieira Zanellacontexto escolarFrancyne WernerMarcelo Grimm Cabral

Constituição do(a) pesquisador(a) em ciências humanas

30/11/2021 13:25

Artigo publicado por Apoliana Regina Groff,  Kátia Maheirie e Andréa Vieira Zanella na Revista Arquivos Brasileiros de Psicologia tem o seguinte resumo:

O objetivo deste artigo é apresentar algumas reflexões sobre o processo de constituição do(a) pesquisador(a) em ciências humanas, cunhadas a partir de um olhar ancorado na psicologia histórico-cultural e no diálogo com algumas idéias de Bakhtin e  escritos de alguns de seus interlocutores. Dessas reflexões decorrem as compreensões de que pesquisar é um processo dialógico e ideológico, onde a pesquisa e o(a) pesquisador(a) se constituem mutuamente na relação de autoria/alteridade. Compreendemos também que a produção de conhecimentos é sempre uma criação singular com contribuições coletivas e que ao assinar a autoria de uma pesquisa ou de um texto, o(a) pesquisador(a) se encontra numa posição de responder ao outro e também de responsabilidade por aquilo que produziu. Findamos com a afirmação de que a constituição do(a) pesquisador(a) em ciências humanas possui características peculiares a este campo de conhecimento, pois sua relação como os sujeitos e contextos pesquisados se sustenta em escolhas éticas, estéticas e políticas.

O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672010000100011

Tags: alteridadeAndrea Vieira ZanellaApoliana Regina GroffautoriaCiências humanasdialogiaKátia MaheiriePesquisador(a)