O Humano Em Womanity: publicidade e processos de subjetivação

13/05/2021 15:35

A dissertação de Mestrado de autoria de Dâmaris de Oliveira Batista da Silva e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2012 e tem o seguinte resumo:

A cultura da comunicação transforma e cria uma nova forma urbana, a comunicação urbana que produzida é para nos capturar e com maior intensidade nessa sociedade do consumo. Há na comunicação publicitária uma proposta ideológica, pois cada signo é dirigido a alguém e o diálogo é constituído pelo poder. Nossa inserção no mundo define e é definida por tempos e espaços de circulação e vivência; estes delimitam e possibilitam a constituição dos sujeitos Na partilha do sensível nesta sociedade do consumo, o discurso publicitário constrói um comum que disponível está a todos, mas ao mesmo tempo nos singulariza pelo poder de compra. Temos uma dimensão política na comunicação publicitária. Com o objetivo de compreender que perspectivas de humano e humanidade sustentam e possibilitam Womanity, estudamos o perfume, a proposta da plataforma, a fotografia e o filme, elementos integrantes da campanha publicitária. Percebemos que o olfato tem sido um sentido esquecido pelas pesquisas em Psicologia, enquanto a indústria do perfume cresce no país e a propaganda do mesmo presente está em muitos espaços. Fragrâncias são criadas em consonância com um tempo, um espaço e os valores que ali são forjados. As estratégias de marketing criadas são para atrair, manter e fidelizar consumidores em torno do produto. A comunicação do marketing reflete e refrata o mundo; vem dele ao mesmo tempo em que o transforma. Para os tempos contemporâneos, a comunicação publicitária é inseparável das estratégias de sobrevivência das mercadorias. E essas, as mercadorias, inseparáveis são dos sujeitos inseridos num tempo em que consumir é condição para ser, pertencer e se relacionar. Estudamos os enunciados da campanha. Concluímos que para os tempos contemporâneos, a comunicação publicitária é inseparável das estratégias de sobrevivência das mercadorias. E essas, as mercadorias, inseparáveis são dos sujeitos inseridos num tempo em que consumir é condição para ser, pertencer e se relacionar. As estratégias de propaganda e publicidade, então, se mostraram potencialmente detentoras de uma dimensão artística e política, no sentido de que mobilizam e provocam o modo como nos organizamos em sociedade. Definimos tais dimensões seja pela perspectiva econômica, pois convida ao consumo, seja pela perspectiva em que possibilita a construção de significados de pertencimento, participação e prazer estético. A humanidade, em Womanity, tensiona diversas dicotomias, como fragrância masculina e fragrância feminina, tempo passado e tempo futuro, eu e você, emissor e receptor; e discorre sobre o compartilhamento, o encontro, a mistura de cores, espaços, sabores, odores, elementos tido como contrastantes, para os colocar em um mesmo tempo, espaço e lugar criando mudanças.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99494

Tags: comunicação urbanaDâmaris de Oliveira Batista da Silvaprocessos criativospublicidadesubjetividade

MÚSICA(S), SUJEITO(S) E CIDADE(S)…DIÁLOGO(S): O RAP EM BLUMENAU

13/05/2021 15:33

A tese de Doutorado de autoria de Jaison Hinkel e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2013 e tem o seguinte resumo:

ESTA PESQUISA TEVE POR OBJETIVO INVESTIGAR AS RELAÇÕES ENTRE APROPRIAÇÃO MUSICAL DO RAP, CIDADE E (RE)INVENÇÃO DO SUJEITO, PERGUNTANDO SE (E COMO) ESTAS RELAÇÕES PODEM ENGENDRAR NOVAS FORMAS DO SUJEITO AGIR NO MUNDO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA ESTÉTICA, POSSIBILITANDO UMA (RE)INVENÇÃO DE SI E DE SUAS RELAÇÕES COM A CIDADE. PARA TANTO, FOI PRECISO CIRCULAR PELA CIDADE, PARTICIPAR DE EVENTOS DE HIP-HOP E SHOWS DE RAP, ESCUTAR MÚSICAS, APRECIAR GRAFFITIS, ASSISTIR VIDEOCLIPES, LER DIFERENTES MATERIAIS (LIVROS, REVISTAS, JORNAIS, PUBLICAÇÕES VIRTUAIS, ETC.), CONVIVER E CONVERSAR COM JOVENS ATUANTES NA CENA HIP-HOP BLUMENAUENSE (ARTISTAS E PÚBLICO EM GERAL). ESTAS AÇÕES FORAM INTENSAMENTE REALIZADAS DURANTE TODO O CURSO DE DOUTORADO, ESPECIALMENTE ENTRE O PERÍODO DE MARÇO DE 2011 A MARÇO DE 2012. DENTRE TODOS OS CONTATOS REALIZADOS, ONZE JOVENS FORAM ESCOLHIDOS PARA PARTICIPAR DESTA PESQUISA, ENTRE RAPPERS, GRAFITEIROS, B.BOYS, DJ’S E OUVINTES. AS MÚSICAS, OS GRAFFITIS, AS DANÇAS, OS VIDEOCLIPES, AS PERFORMANCES E

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=137828

Tags: artecidadeJaison Hinkelpolíticapsicologiarap

Música e vida em criação: dialogia e est(ética) na música de um duo de violões

13/05/2021 15:32

A tese de Doutorado de autoria de Patrícia Wazlawick e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2010 e tem o seguinte resumo:

O objetivo principal desta pesquisa foi investigar os processos de criação musical como.atividade mediadora na constituição do sujeito, realizada com dois músicos violonistas.compositores de música instrumental, integrantes de um duo de violões. A.fundamentação teórica baseia-se principalmente nos aportes teóricos do psicólogo russo.Lev S. Vygotski, de acordo com o materialismo histórico e dialético, e seus.interlocutores, sobre processo de criação, atividade criadora e relação estética,.utilizando, também, os estudos do filósofo russo Mikhail M. Bakhtin a respeito da.criação/produção estética, e da relação entre ética & estética. A música é entendida,.neste trabalho, como sendo uma linguagem afetivo-reflexiva, como trabalho acústico e.como atividade humana situada em contextos. O método, de orientação qualitativa,.esteve pautado na configuração de histórias de relação com a música, sendo utilizado.para tanto o emprego de entrevistas abertas com roteiro norteador para a apreensão das.informações. Também foram realizadas observações de ensaios e momentos de criação.musical dos músicos – registradas por meio de diário de campo, bem como registro.audiovisual de quatro concertos dos músicos sujeitos de pesquisa. O conteúdo das.entrevistas foi transcrito na íntegra, lido e relido, e trabalhado com análise do discurso, a.partir das contribuições de Bakhtin e seus interlocutores. Como discussão das.informações e resultados da pesquisa foram produzidas cinco categorias teóricoempíricas,.a saber: a) vozes dos próprios músicos sobre seu processo de criação no fazer.musical; b) vozes dos músicos que dialogam entre si para compor música; c).acontecências sonoras entre muitas vozes: objetivações e percursos musicais; d) uma.voz que se produz em uma dialogia entre duas e muitas outras vozes: a(s) música(s) do.duo; e) existência em devir: projetos atuais e projetos de futuro. Um dos aspectos.centrais produzidos como conhecimento e resultado desta investigação foi o de que a.música, assim como seu(s) processo(s) de criação, pode ser concebida como uma.construção dialógica entre as várias vozes musicais presentes na história de um sujeito,.entremeadas ao processo de criação da própria vida, culminando em uma est(ética) de.si. Existe, então, um amálgama entre o processo de criação de si como sujeito assim.como o de suas atividades criadoras, objetivando contemporaneamente músicas e.sujeitos, onde estes são capazes de se (re)criarem na existência. Ou seja, pela atividade.criadora musical, sujeitos podem (re)criar a si mesmos, suas relações, seus fazeres, suas.produções estéticas, suas possibilidades de vida, inovando, aprimorando e qualificando.continuamente em seus percursos de vida.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93762

Tags: constituição do sujeitoPatrícia Wazlawickprocessos de criação musical

Ler, escrever, inscrever: os discursos de alunos(as) e professores sobre as (im)possibilidades de relações estéticas com a linguagem escrita

13/05/2021 15:30

A tese de Doutorado de autoria de Silmara Carina Dornelas Munhoz e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

A linguagem é condição para o ser humano produzir cultura e, simultaneamente, constituir-se como sujeito. É, ao mesmo tempo, uma via de comunicação que transcende limites espaciais e temporais, viabiliza a produção/apropriação da história e uma realidade axiológica habitada por um conjunto de vozes sociais que dialogam entre si. Essas vozes, por sua vez, são constitutivas do sujeito, dos seus modos de vida, pensar, sentir e agir. Em relação à linguagem escrita, a dialogia e sua dimensão constitutiva são também características: nota-se que a aguçada imaginação da criança percorre o universo das letras e, dessa viagem, emergem novas possibilidades de leituras da realidade em que se insere e diferentes maneiras de inscrever-se no contexto. Entretanto, é comum a idéia tanto em contextos escolares como familiares, de que a linguagem escrita consiste somente em um conjunto de sinais regidos por sentidos fixos, imutáveis e a-históricos, a serem transmitidos ao outro e por este assimilado. Contudo, nesta tese aforma-se que, mesmo nesses contextos, os sujeitos estabelecem (ou podem vir estabelecer) relações estéticas com a linguagem escrita. Relações estéticas viabilizam a realização de outras leituras do mundo, fundadas em diferentes possibilidades de sentir, escutar, olhar que, por sua vez, são condições para transformar o instituído. Para o desenvolvimento da pesquisa foram realizadas entrevistas individuais com nove crianças, sendo cinco meninos e quatro meninas, com idade entre nove e doze anos, alunos de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental de uma Escola Classe (pública) do Plano Piloto, na cidade de Brasília – DF. Também participaram do estudo suas respectivas professoras. As crianças tinham sido sujeitos de pesquisa anterior (Munhoz, 2003), o que consisistiu uma oportunidade ímpar para o reencontro da pesquisadora com as crianças. Foram analisados, à luz do enfoque Histórico-Cultural em Psicologia e das contribuições do Círculo de Bakthin, o discurso dos educandos e suas professoras em relação às (im)possibilidades de constituírem relações estéticas com a linguagem escrita. O estudo evidenciou que as crianças são capazes de estabelecer este tipo de relação em contextos diversos, possibilitando a (des) (re) reconstrução de sentidos até então considerados fixos e, assim, (re) inventarem-se como sujeitos. As professoras, por sua vez, têm mais dificuldade de estranhar e resistir ao instituido. Faltam-lhes contextos e experiências significativas que permitam o estabelecimento de relações estéticas com o mundo das letras e de (re)inscreverem a própria história. A trajetória percorrida nesta pesquisa viabilizou reconhecer a complexidade, relações e movimentos que constituem sujeitos e suas (im)possibilidades de imaginar e criar por intermédio da linguagem escrita.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91283

Tags: imaginaçãolingiagem escritarelações estéticasSilmara Carina Dornelas Munhoz

JOVENS, ARTE E CIDADE: (Im)possibilidades de relações estéticas em Programas de Contraturno Escolar

13/05/2021 15:27

A dissertação de Mestrado de autoria de Neiva de Assis e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2011 e tem o seguinte resumo:

O objetivo desta pesquisa foi investigar os sentidos das atividades artísticas para jovens participantes de um programa de contraturno escolar. A lente que demarcou as análises compreendeu fundamentalmente as discussões sobre educação estética e arte, desenvolvidas pelo enfoque histórico-cultural em psicologia e pelos autores do Círculo de Bakhtin. O lócus inicial da pesquisa foi uma organização educativa não governamental no município de Blumenau e os sujeitos os educadores de arte, o coordenador da ONG e jovens com idades entre 10 e 14 anos que frequentavam a ONG. Foi por meio de quatro modos distintos de produção de conhecimentos repensados e reinventados no próprio processo de pesquisar, que essa pesquisa se fez como acontecimento: encontros conjuntos com dois grupos de jovens, conversas individuais com dois professores e uma coordenadora, conversas com quatro jovens no trajeto ONG/Escola e conversas individuais com os jovens no espaço da instituição educativa. Como resultados constatou-se que apesar de significativas diferenças da ONG e escola, o contraturno escolar ainda manteve práticas de domesticação e controle, reafirmando-se como espaço instituído. Mas os jovens investigados resistiram as amarras da institucionalização, criaram estratégias de vivência e de encontro com os outros, ali criaram e recriaram a si mesmos. E por compreender essas estratégias a pesquisa mudou de rumo: o encontro com jovens em uma pesquisa que assume uma perspectiva dialógica trouxe como resultado a necessidade de abrir mão do conceito cristalizado da juventude, da divisão em faixas etárias, e assumir uma posição em favor da opção de compreendê-los em suas interações com a cidade, seus espaços, trajetos e a possibilidade de uma educação estética também no contexto urbano.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94779

Tags: contraturno escolaeducação estéticajovensNeiva de Assispesquisa-intervenção

EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO/TRABALHO NO SUS: SENTIDOS PARA ESTUDANTES EM OFICINAS ESTÉTICAS INSERIDOS NO PET-SAÚDE

13/05/2021 15:26

A tese de Doutorado de autoria de Carlos Eduardo Maximo e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2013 e tem o seguinte resumo:

O OBJETIVO DESTE ESTUDO FOI COMPREENDER A EXPERIÊNCIA DE INSERÇÃO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE EM UM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ENSINO/SERVIÇO. OS ESTUDANTES PARTICIPANTES DA PESQUISA CURSAM EDUCAÇÃO FÍSICA, FARMÁCIA, FISIOTERAPIA, FONOAUDIOLOGIA, NUTRIÇÃO E PSICOLOGIA NO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ. O PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ENSINO/SERVIÇO É O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE – PET SAÚDE. O NÚCLEO PET QUE SERVIU DE CONTEXTO PARA A PESQUISA FOI O MULTIPROFISSIONAL, DISTRIBUÍDO EM SEIS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ, SANTA CATARINA. PARTICIPARAM DA PESQUISA ESTUDANTES QUE FAZEM PARTE DE UM GRUPO DE TRINTA SUJEITOS DOS DIFERENTES CURSOS MENCIONADOS ENVOLVIDOS COM O PET. A TESE, DESENVOLVIDA A PARTIR DESTA PESQUISA, INDICA QUE A OFERTA DE EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO/TRABALHO COM POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO DE SENTIDOS ESTÉTICOS É CAPAZ DE AMPLIAR OU TRANSFORMAR AS RELAÇÕES DOS ESTUDANTES, EM SUA TRAJETÓRIA ENTRE A UNIVERSIDADE E OS SERV

e o texto completo pode ser baixado em:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=142103

Tags: Carlos Eduardo Maximoeducação universitáriaestudantes universitáriosexperiênciasrelações estéticas

Eu – Nós – Eles: a cidade e a música: jovens em situação de rua e as relações com o seu fazer musical

13/05/2021 15:24

A dissertação de Mestrado de autoria de Percy Francisco Velarde Castillo e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Ao olhar a cidade como um outro podemos ouvir diferentes vozes sociais que ali ecoam, sendo, uma delas, a música. O objetivo desta pesquisa foi investigar as relações dos sujeitos que estão em situação de rua no movimento de (re)criação da música na cidade. A pesquisa foi realizada nas ruas da cidade de Lima-Peru, e participaram da pesquisa 10 jovens adolescentes músicos, entre eles 7 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idades entre 15 e 20 anos. Foram analisadas, à luz das contribuições teóricas de Lev S. Vygotski e do Círculo de Bakhtin, as possibilidades desses jovens se reconhecerem como capazes de (re)criar e, ao mesmo tempo, reconhecerem a sua criação como um outro nesse movimento com a música, bem como reconhecer os outros com os quais (re)criavam dialogicamente. Para a coleta de informações foram realizadas observações, entrevistas e registros fotográficos. Foram analisadas as condições sociais, culturais e históricas em que vivem esses sujeitos e suas relações com os outros na cidade mediadas pela música, tendo sido observadas as estratégias para a sobrevivência na cidade. Ao ter esse novo olhar sobre a cidade, foi possível identificar as aprendizagens e o processo de constituição dos sujeitos na cidade mediado pela música os quais, nesse processo, reconheceram sua forma de (re)criação com o outro. Pensamento e emoções entrelaçaram-se às emoções e pensamentos na (re)criação musical, e dessa maneira foi possível ver/ouvir/sentir essa (re)criação como mediador de seu desenvolvimento. Constatou-se, por fim, que a (re)criação é um intenso processo de diálogo com as múltiplas vozes da cidade e possibilidades e desafios diversos em relação ao (re)criar com um outro.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90988

Tags: cidadejovensmúsicaPercy Francisco Velarde Castillo

Eisenstein e a psicologia da arte

13/05/2021 15:22

A dissertação de Mestrado de autoria de Marcelo Grimm Cabral e orientado pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2008 e tem o seguinte resumo:

Este trabalho parte da obra teórica e cinematográfica do cineasta soviético Sergei Eisenstein. O foco da pesquisa incide sobre a sua transição do teatro ao cinema e sobre a formuação do seu cinema intelectual, buscando discutir a dimensão psicológica de suas teorias. Para isso, realizou-se o empenho de problematizar Eisenstein em função dos filmes e dos conceitos que criou na construção de uma espécie de diálogo entre seus filmes, suas teorias e a fundamentação psicológica que ele desenvolve ao tratar do problema da forma e do conteúdo da arte. Conclui-se que a produção dos primórdios do que se chama de psicologia histórico-cultural, sobretudo as idéias desenvolvidas na Psicologia da Arte (1925-2001) por Vygotski, caracteriza-se como interlocutora fundamental no trajeto prático e teórico de Eisenstein nas décadas de 20 e 30 do século XX.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91258

Tags: cinemaeisensteinMarcelo Grimm Cabralpsicologia da arte

Diferentes olhares: um “tour” com crianças pelo centro histórico da cidade

13/05/2021 15:20

A dissertação de Mestrado de autoria de Rafaela Tzelikis Mund e orientada pela Professora Andréa Vieira Zanella foi defendidada no ano de 2012 e tem o seguinte resumo:

A cidade é local em que diversos tempos se inscrevem e contam histórias de sua ocupação e da diversidade que a conota. O centro histórico por sua vez é local onde esses variados tempos se evidenciam, pois apresenta elementos possíveis de serem vistos, lidos, sentidos, aspectos de sua história, daquilo que o constituiu e constitui, e que estão presentes nos cotidianos atuais de quem transita pelo local. Na condição de professora de crianças, com idades entre 7 e 9 anos, organizei um “tour” com elas pelo centro histórico, a fim de que explorassem o local, neste evento cada uma de posse de uma câmera digital, pôde olhar e fotografar o que viu, escolhendo três, das muitas fotografias produzidas, para apresentar ao grupo de colegas e a professora. As fotografias escolhidas por elas e os discursos – que foram registrados por mim em meu caderno de grupo – que emergiram durante o transitar, bem como os enunciados durante a aula de apresentação das imagens, foram documentos utilizados na pesquisa que objetivou analisar os diferentes olhares das crianças sobre o centro histórico da cidade. Optei por não deter as análises sobre cada imagem fotográfica em particular: analisarei os aspectos de um modo geral a partir das suas similaridades, em categorias que foram organizadas a partir de diferentes temas como: o religioso, os animais, as vistas da cidade, os pontos turísticos, as armas e a natureza. As análises desses documentos fundamentaram-se nas contribuições de autores como Lev Semenovitch Vigotski e do Círculo de Bakhtin, que possibilitaram entender as condições culturais, sociais e históricas das crianças e da professora e as relações estabelecidas entre elas e os diferentes contextos observados e vivenciados. Através de conceitos como: olhar estético, experiência, dialogia, discursos, dentre outros, foi possível perceber o lugar da fotografia como instrumento de produção de memórias, imaginação e, portanto, criação de novos e outros sentidos, fundamental à mudança nos olhares e modos de agir no mundo, com os outros.

e o texto completo pode ser baixado em:

http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103442

Tags: cidadecriançafotografiaolharRafaela Tzelikis Mund

A MEDIAÇÃO DA MÚSICA NO MST: um estudo em contextos e eventos coletivos em Santa Catarina

13/05/2021 15:18

A dissertação de Mestrado de autoria de Apoliana Regina Groff e orientada pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2010 e tem o seguinte resumo:

Este trabalho teve como objetivo geral compreender a mediação da música do cotidiano do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por meio de um estudo em contextos e eventos coletivos em Santa Catarina. A metodologia utilizada se fundamenta numa perspectiva dialógica na produção do conhecimento, ancorada na matriz teórica da psicologia histórico-cultural de Vygotski e seus interlocutores, dialogando também com autores como Bakhtin e Vázquez. Foram realizadas entrevistas com dez sujeitos, mediadas pelo roteiro norteador e pelo gravador de áudio. As entrevistas aconteceram em dois eventos coletivos, quais sejam, a Comemoração dos 24 anos do MST em SC e o Primeiro Encontro Regional de Violeiros, ambos realizados na cidade de Abelardo Luz. Também foram realizadas entrevistas com sujeitos Sem Terra no contexto do Acampamento Irmã Jandira, localizado na região do planalto do estado. O estudo aponta que a presença da música no MST teve como principal mediação a igreja católica, por meio da CPT. Desde o surgimento do Movimento a igreja criava canções com temas ligados a realidade do povo pobre que vivia no contexto rural. No entanto, essas músicas sofreram transformações, na medida em que foram apropriados às letras das canções, elementos políticos e ideológicos do MST. O estudo também revela a intensa atividade de criação musical dos Sem Terra, principalmente no contexto dos acampamentos. Acerca da mediação da música, compreendemos que ela anima e significa a luta dos Sem Terra, possibilita o aumento da potência de ser e de agir deste movimento social, estetiza as práticas cotidianas do Movimento, afeta os sujeitos e produz processos de resistência e (re)criação. e o texto completo pode ser baixado em:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=187700

Tags: Apoliana Regina Groffatividade criadoramstmúsicarelação estéticasignificados