
Artigo publicado por Iclicia Viana, Felipe Augusto Leques Tonial, Marcelo Felipe Bruniere e Katia Maheirie tem o seguinte resumo:
O objetivo deste artigo é problematizar as experiências de indígenas no contexto universitário, tomando a noção de colonialidade como articuladora da análise. Para tanto, o artigo analisa duas cenas que ocorreram em uma universidade brasileira. A partir da ideia de campo-tema, a produção das informações deu-se no cotidiano universitário em diferentes ocasiões e em distintas atividades junto a estudantes indígenas, finalizando com uma roda de conversa em torno da experiência na universidade. Os resultados apontam que, por um lado, essas/es estudantes têm vivenciado uma formação colonizada e colonizadora, que invisibiliza suas experiências, saberes e modos de vida; por outro lado, eles/elas (re)existem produzindo fissuras de descolonização, objetivando-se em diálogos interculturais, que produzem novos caminhos e alternativas à colonialidade cotidiana.
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colonialidadede(s)colonizaçãoensino superiorexperiênciaFelipe Augusto Leques TonialICLICIA VIANAKátia MaheirieMarcelo Felipe BrunierePovos Indígenas

Artigo publicado por Kátia Maheirie e Fábio Ramos Barreto tem o seguinte resumo:
O artigo analisa experiências na docência em música no ensino fundamental em duas escolas no sul do Brasil, compreendendo a criação como foco e condição para tal. Foram distribuídos instrumentos e produtos musicais, tecnologias de gravação e outras objetivações artísticas como material para os alunos produzirem um novo produto. O processo de criação foi analisado a partir de observações e conversas informais registradas em diário, áudio e vídeo. O processo de criação pode produzir músicas e criar laços de reciprocidade, autoestima e autonomia, fortalecendo singular e coletivamente os sujeitos.
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composiçãoeducação musicalFábio Ramos BarretoKátia Maheirieprocesso de criação

Artigo publicado por Kátia Maheirie e Josiele Bene Lahorgue tem o seguinte resumo:
Este artigo busca compreender as resistências a um modo de vida hegemônico presente em nossa sociedade, a partir da discussão sobre a produção de comunicação digital colaborativa aliada à produção de uma vida coletiva/em rede. Para tanto, focaremos nossos olhares em algumas experiências da Rede Mídia Ninja (Ninja). Os procedimentos utilizados para a pesquisa foram a observação participante e o diário de campo. Realizamos a análise dialógica, que compreende a relação axiológica entre sujeito e pesquisadora, sendo o primeiro considerado responsável pelo seu discurso, não se tornando um objeto do discurso do outro. Os resultados apontam que a lógica da cultura em rede diz respeito à constituição de uma tecnologia de (com)viver coletivamente, a qual se relaciona com as formas como a comunicação digital e o ativismo se constituem na atualidade e, principalmente, com o espaço-tempo que conecta as/os diversas/os atores da Ninja.
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comunicação digitalJosiele Bene LahorgueKátia MaheirieMídia Ninjarederesistênciavida coletiva

O artigo publicado por Katia Maheire, Ana Maria Justo e Deise Lucia Antunes Lopes tem o seguinte resumo:
Este estudo é resultado de uma pesquisa-intervenção realizada com um grupo de mulheres que participa de uma atividade regular em um CRAS da região metropolitana de Florianópolis – SC. O objetivo deste artigo é apresentar e discutir o diário de campo produzido entre junho de 2017 a dezembro de 2018. As informações foram sistematizadas com o auxílio do software IRAMUTEQ que permitiu a identificação das categorias de análise do estudo, por meio da Classificação Hierárquica Descendente (CHD), distinguindo quatro classes que foram objeto de discussão e analisadas a partir da dialética de grupos de J. P. Sartre. Os resultados apontaram que a experiência grupal permitiu o estabelecimento do “nós” e da importância do outro e do grupo como mediador no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. O grupo de mulheres foi, também, um espaço importante de acesso ao serviço, pois por meio dele puderam acessar seus direitos sociais.
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Ana Maria JustoCRASDeise Lucia Antunes Lopesdiário de campogruposKátia Maheiriepolítica de assistência social

O artigo publicado por Felipe Augusto Leques Tonial, Kátia Maheirie e Claudia Junqueira de Lima Costa tem o seguinte resumo:
Objetivamos, sob a ótica do pensamento decolonial, problematizar a colonialidade a partir das contribuições do pensamento de Jacques Rancière orientados pelos conceitos de estética, partilha do sensível e arkhé. A partir do referencial decolonial, o pensamento de Jacques Rancière avança no debate sobre a colonialidade quando traz o conceito de estética como uma configuração do sensível. A ideia de partilha do sensível pode nos indicar as maneiras de separar e compartilhar a um só tempo, lugares sociais e identidades, trazendo suas divisões, culminando em percepções que coadunam e/ou percepções que rompem com o estabelecido. O conceito de arkhé nos fornece a inteligibilidade dos processos de colonização e a pensabilidade que se coloca na base da naturalização das hierarquias. Assim, fazse necessário compreender não apenas a distribuição de lugares, mas, por ser um regime de sensibilidade, compreender também os mecanismos de subjetivação inerentes ao processo de decolonização.
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Claudia Junqueira de Limacolonialidadecolonizaçãode(s)colonizaçãoestéticaFelipe Augusto Leques TonialKátia Maheiriepartilha do sensível

O artigo publicado por Katia Maheire e Andressa Dias Arndt tem o seguinte resumo:
Neste artigo analisamos os conceitos de sujeito e coletivo presentes em publicações de Musicoterapia que adotam perspectivas sociais e comunitárias na América Latina. Analisamos oitenta e cinco publicações selecionadas a partir de uma revisão integrativa de literatura. Nossos resultados evidenciaram, por um lado, concepções orientadas por uma leitura social e histórica de sujeito e coletivo e, por outro lado, algumas orientações que partem de perspectivas subjetivistas e individualizantes para pensar essas mesmas categorias. Consideramos que as concepções de sujeito e coletivo orientam e (de)limitam a prática da Musicoterapia em contextos sociais e comunitários na América Latina e são pressupostos para construção de balizadores teóricos. Por fim, argumentamos que a música pode mediar encontros capazes de promover espaços de partilha e assim, contribuir no processo de superação de condições de desigualdade social, violência e múltiplas vulnerabilidades.
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Andressa Dias ArndtcoletivoKátia Maheiriemusicoterapia social e comunitáriasujeito

O artigo publicado por Katia Maheire e Murilo Cavagnoli tem o seguinte resumo:
O artigo propõe desdobrar questões acerca da pesquisa-intervenção cartográfica visando contribuir para a construção de dispositivos de intervenção no trabalho da psicologia social. Considerando os desafios contemporâneos à psicologia, apresenta a cartografia como metodologia que engendra processos dialógicos, envolvendo pesquisadores e pesquisados na negociação de sentidos e ações que apreendam a complexidade do cotidiano. Desenvolve a possibilidade de que a cartografia contribua para a criação de dispositivos de intervenção singulares, potencializando uma ética dos encontros. Deste modo, afirmamos que os dispositivos cartográficos oferecem vias consistentes à elaboração de experiências relacionais que sustentam, caso a caso, um plano compartilhado de afecções, com o objetivo de dar vazão a movimentos de subjetivação criadores, problematizadores e transformadores da realidade, ao investir na potência do coletivo. As sínteses aqui produzidas reafirmam a indelével relação entre pesquisar e intervir, explorando conexões entre o método cartográfico, seus dispositivos e o compromisso social da psicologia, em uma perspectiva crítica.
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cartografiadispositivos de intervençãoKátia MaheirieMurilo Cavagnolipsicologia social