Artigo publicado por Eliane Regina Pereira, Neiva de Assis, Andrea Vieira Zanella, Kátia Maheirie na Revista Psicologia Argumento tem o seguinte resumo:
Este texto se propõe a fazer dialogar duas pesquisas que investigaram ações complementares ao ensino regular, de modo a dar visibilidade às semelhanças e às dissonâncias entre ONG e circo-escola. Ambas as pesquisas investigaram os sentidos produzidos por jovens sobre as atividades desenvolvidas para além dos muros escolares, dentro de serviços de ações complementares à escola. Tendo como referência as contribuições de Vygotsky e autores do círculo de Bakhtin, enfocamos neste texto a dimensão dos sujeitos que participam das ações complementares, as experiências tal como vivenciadas nessas atividades e os sentidos que jovens produzem sobre elas. Por meio de entrevistas com os jovens aprendizes e observações no cotidiano dessas ações, destacamos as relações nesses espaços mediadas pela afetividade e pelo aumento da potência de ser. Movimento afetivo-volitivo que permitiu aos aprendizes e jovens irem além de si mesmos, além do que estava posto, instituído. A relação entre educadores e jovens aprendizes mediou o aprender e necessariamente constituiu e constitui sujeitos que se fazem permanentemente aprendizes. Consideramos, à guisa de conclusão, ONG e circo-escola como espaços de potência para a criação e a recriação das relações de ensinar e aprender, fundamentalmente em virtude do modo como as linguagens artísticas são ali trabalhadas.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/view/20129
Tags:
Ações complementares à escolaAndrea Vieira ZanellaEliane Regina PereiraKátia MaheirieNeiva de Assispotência de açãorelações de ensinar-aprender
Artigo publicado por Andrea Vieira Zanella e Gabriel Bueno na Revista Barbarói tem o seguinte resumo:
Neste trabalho são analisados possíveis sentidos de cidade a partir de fotografias produzidas por alguns jovens residentes em Florianópolis/SC. As informações que baseiam este artigo são oriundas de um projeto de oficinas estéticas voltadas para a prática e para a discussão teórica de linguagens artísticas oriundas da arte urbana. Foram escolhidas para análise dos sentidos de cidade as fotografias e um graffiti realizado coletivamente que ilustra a cidade, além da nossa própria imersão como participantes das oficinas. As análises foram realizadas a partir das contribuições de L. Vygotsky e M. Bakhtin – focando a relação semiótica que se estabelece entre os jovens e a cidade e os sujeitos que se constituem a partir dessa relação. Como resultado foi possível constatar que alguns elementos apareceram com frequência nas objetivações estéticas da cidade. Esses elementos nos dizem sobre como estes jovens florianopolitanos vêem a sua cidade e quais sentidos estão sendo atribuídos a ela.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/3506
Tags:
Andrea Vieira Zanellaarte urbanaBakhtinGabriel BuenoVigotsky
Artigo publicado por Dardielle dos Santos Dias, Lígia Rocha Cavalcante Feitosa e Elka Lima Hostensky na Revista de Psicologia, Educação e Cultura tem o seguinte resumo:
Este artigo objetiva mapear e discutir concepções de juventude nos estudos de carreira a partir de um estudo do estado da arte. A análise de conteúdo de 30 artigos possibilitou identificar duas categorias: (a) o que os discursos de carreira dizem sobre os jovens; (b) juventude e carreira: articulações possíveis para a psicologia. Ao se estudar juventudes e carreira, a perspectiva crítica pode contribuir para o debate sobre juventudes e carreira ao mudar o foco da relação (do trabalho ao protagonismo juvenil), considerando as juventudes um processo de trajetórias de vida, e a carreira um processo que une vários aspectos da vida do jovem; e deve-se atentar aos aspectos sócio-histórico-culturais dos jovens, a partir dos quais eles prospectam seus futuros.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pec.ispgaya.pt/edicoes/2021/PEC2021N2/mobile/index.html#p=6
Tags:
carreiraDardielle dos Santos DiasElka Lima HostenskyjuventudesLígia Rocha Cavalcante Feitosapsicologia
Artigo publicado por Emerson Vicente da Cruz, Henrique Caetano Nardi, Elka Lima Hostensky, Lucas Rech da Silva e Esteve Espelt na Revista de Ciências Humanas tem o seguinte resumo:
A experiência escolar pode desempenhar um papel na promoção de conceitos que promovam a igualdade, e a desconstrução dos mitos que constituem um referencial normativo em que se articulam os discursos e as práticas que sustentam as opressões. Este ensaio, que trata o tema da violação dos direitos humanos LGBT+ e o impacto que ações institucionais têm sobre a saúde e o bem-estar LGBT+ no âmbito escolar brasileiro, estrutura-se em duas sessões: na primeira, serão apresentadas as políticas educativas voltadas ao combate à LGBTfobia desde a implementação do programa Brasil sem Homofobia. Logo, se analisará o bullying homofóbico como fruto da vulneração dos direitos LGBT+. Este trabalho alerta que a privação dos direitos da população LGBT+ afeta na construção da sua identidade e imagem psicossocial e ressalta o valor de coeducar em espaços amáveis, desde o respeito e aceitação à diversidade.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/EL/article/view/1036171
Tags:
bullying homofóbicodireitos humanos LGBT+diversidade afetivo-sexual e de gêneroeducaçãoElka Lima HostenskyEmerson Vicente da CruzEsteve EspeltHenrique Caetano Nardilinguagem homofóbicoLucas Rech da Silva
Artigo publicado por Alice Casanova dos Reis e Andréa Vieira Zanella na Revista de Ciências Humanas tem o seguinte resumo:
O presente artigo objetiva discutir alguns modos de atuação da Psicologia no campo das políticas públicas. As políticas públicas são problematizas como formas de gestão da vida, nas quais a psicologia historicamente desempenha uma função normativo-prescritiva. A partir da análise de experiências divulgadas na forma de artigos ou capítulos de livros, analisam-se práticas em psicologia desenvolvidas nas políticas de saúde e assistência social, marcadas por uma ótica clássica de intervenção, contrapondo-as a práticas que se alicerçam em oficinas estéticas. Consideradas como dispositivo de intervenção psicossocial mediadas por atividades criadoras, as oficinas estéticas são desenvolvidas geralmente em contextos grupais e promovem o exercício de (co)autoria. Conclui-se que as oficinas estéticas caracterizam-se como possibilidade de atuação à psicologia social no campo das políticas públicas, pois ao potencializarem o exercício da criatividade, contribuem à emergência de processos de singularização.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/2178-4582.2015v49n1p17
Tags:
Alice Casanova dos ReisAndrea Vieira Zanellaoficinas estéticasPolíticas públicaspsicologia social
Artigo publicado por Andréa Vieira Zanella na Revista Educação e Cultura Contemporânea tem o seguinte resumo:
Este artigo apresenta uma experiência de intervenção artística na cidade coletivamente construída no contexto de uma disciplina optativa ofertada em um Programa de Pós-Graduação em Psicologia. As discussões sobre arte, cidade e memória, foco do plano de ensino, consistiram em dispositivo para a criação, somadas à disponibilidade das pessoas ao encontro com outras, com a cidade, consigo mesmas. A narrativa da experiência sustenta a defesa da importância da educação estética em todos os níveis de ensino, balizada por uma arquitetônica da respondibilidade: não subordinada a preceitos morais, não subordinada a campos específicos de conhecimento, aberta à própria experiência e ao saber que dela pode advir. Uma educação estética, em suma, que invista na possibilidade de nos constituirmos como artistas da própria existência, bem como da vida em comum, alicerçada a uma ética das relações e à arte, compreendida como possibilidade de toda e qualquer pessoa.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/8917
Tags:
Andrea Vieira Zanellaartecidadeeducação estéticaexperiência
Artigo publicado por Laura Kemp, Adriano Henrique Nuernberg e Andréa Vieira Zanella na Psicologia em Revista tem o seguinte resumo:
A partir da apresentação de uma experiência de (re)criação do olhar mediada por diferentes linguagens artísticas, este texto problematiza modos de (vi) ver de crianças com deficiência visual. Consideramos o pesquisar como acontecimento no encontro com pessoas; um processo dialógico que possibilita o “pesquisarCOM”. Para tanto, desenvolvemos uma oficina estética que foi registrada por meio de filmagens, fotografias e registros em diário de campo, e constituem o conjunto de informações analisadas. Os resultados permitiram constatar que a deficiência visual possibilita à pessoa ver com os olhos dos outros e com todo o corpo, levando-a a usar, para a construção de imagens intrapsicológicas e fotográficas, a linguagem verbal, a imaginação, a emoção, juntamente com outros processos psicológicos.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682016000100008
Tags:
Adriano Henrique NuernbergAndrea Vieira Zanellaartedeficiência visualLaura Kemprelação estética
Artigo publicado por Lúcia Regina Ruduit Dias, Jaqueline Tittoni e Andréa Vieira Zanella na Revista de Ciências Humanas tem o seguinte resumo:
O presente artigo é resultado de experimentação fotográfica realizada com alunos da disciplina de psicologia jurídica de um curso de Direito, dentro do contexto de pesquisa sobre imagem. Em sala de aula foi feito o pedido de que os alunos produzissem imagens sobre a “interface Direito/Psicologia” para posterior projeção e debate sobre as mesmas e seu processo de produção. A experimentação fotográfica visibilizou os diferentes olhares, colocando foco na tensão existente entre as práticas disciplinares e interdisciplinares, na prática interdisciplinar como ferramenta importante na solução de problemas sociais complexos, problematizando, ainda, as práticas contemporâneas em Direito. Entende-se, através das noções de Mikail Bakhtin, que a experimentação fotográfica se colocou como criação estética, enquanto um processo complexo de posicionamentos axiológicos que implicam tomadas de posições em um contexto cultural constituído pela multiplicidade de vozes sociais, onde compreender é uma atividade dialógica.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/2178-4582.2016v50n1p87/32204
Tags:
Andrea Vieira ZanellaCriação EstéticaDialogicidadefotografiaJaqueline TittoniLucia Regina Ruduit DiasPrática DocentePsicologia Jurídica
Artigo publicado por Neiva de Assis e Andréa Vieira Zanella na Revista de Psicologia FRACTAL tem o seguinte resumo:
Em vários campos do conhecimento o entendimento sobre o lixo vem sendo problematizado. Este estudo tem como objetivo analisar o modo como os restos da cidade são reconfigurados em outros lugares, como em museus, possibilitando a produção de outros sentidos, para problematizar os modos de subjetivação e possibilidades de singularização que podem vir a ser forjados. Elegemos como experiência dois espaços: um deles instalado em Florianópolis e outro em São Francisco do Sul, SC- Brasil. O primeiro fala de hábitos e consumos dos habitantes da cidade com uma intencionalidade pedagógica evidente, enquanto o segundo carrega afetos de uma família movida a tecer relações outras com os objetos despejados nas vias da cidade. Experiências que produzem memórias para além dos valores hegemônicos, que se revelam, pois, como resistentes e rebeldes, podendo contribuir para a problematização dos sentidos da preservação e da construção de patrimônios, convocando sentidos confiscados por práticas institucionalizadas.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/5126
Tags:
Andrea Vieira Zanellacidadememória e patrimônioNeiva de Assissubjetividade