A tese de Doutorado de autoria de Felipe Augusto Leques Tonial e orientado pela Professora Kátia Maheirie foi defendidada no ano de 2018 e tem o seguinte resumo:
ESTA TESE TEVE COMO OBJETIVO BUSCAR ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES DO PENSAMENTO DE JACQUES RANCIÈRE PARA COMPREENDERMOS OS PROCESSOS DA COLONIALIDADE E OS MEANDROS DA DE(S)COLONIZAÇÃO. PARA TANTO, TOMAMOS COMO PONTO DE PARTIDA UM CONJUNTO DE ARGUMENTAÇÕES QUE PODEMOS DENOMINAR DE PENSAMENTOS DE(S)COLONIAIS. FOI DESENVOLVIDA UMA PESQUISA QUALITATIVA DE CUNHO BIBLIOGRÁFICO QUE TEVE, POR UM LADO, A NOÇÃO DE LEITURA TRANSVERSAL COMO ESTRATÉGIA DE APROXIMAÇÃO COM O MATERIAL ESTUDADO, E, POR OUTRO, INSPIRAÇÃO NA PERSPECTIVA DIALÓGICA DE MIKHAIL BAKHTIN E SEU CÍRCULO, ASSIM COMO SEUS/UAS INTERLOCUTORES/AS, PARA PENSAR ESTE ENCONTRO ENTRE O PENSAMENTO DE RANCIÈRE E AS ARGUMENTAÇÕES DE(S)COLONIAIS. COMO RESULTADO DESTE ESTUDO, PROPUSEMOS TRÊS ENCONTROS DIALÓGICOS ENTRE O PENSAMENTO DE JACQUES RANCIÈRE E AS ARGUMENTAÇÕES DE(S)COLONIAIS, RESULTANDO EM TRÊS ARTIGOS E ARGUMENTOS QUE SE ARTICULAM. NO PRIMEIRO ARTIGO, APROXIMANDO A NOÇÃO DE COLONIALIDADE, PRESENTE NOS PENSAMENTOS DE(S)COLONIAIS, ÀS IDEIAS DE ESTÉTICA, PARTILHA DO SENSÍVEL…
e o texto completo pode ser baixado em:
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5983612
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Artigo publicado por Iclicia Viana, Felipe Augusto Leques Tonial, Marcelo Felipe Bruniere e Katia Maheirie tem o seguinte resumo:
O objetivo deste artigo é problematizar as experiências de indígenas no contexto universitário, tomando a noção de colonialidade como articuladora da análise. Para tanto, o artigo analisa duas cenas que ocorreram em uma universidade brasileira. A partir da ideia de campo-tema, a produção das informações deu-se no cotidiano universitário em diferentes ocasiões e em distintas atividades junto a estudantes indígenas, finalizando com uma roda de conversa em torno da experiência na universidade. Os resultados apontam que, por um lado, essas/es estudantes têm vivenciado uma formação colonizada e colonizadora, que invisibiliza suas experiências, saberes e modos de vida; por outro lado, eles/elas (re)existem produzindo fissuras de descolonização, objetivando-se em diálogos interculturais, que produzem novos caminhos e alternativas à colonialidade cotidiana.
O texto completo do artigo pode ser acessado no site da revista: link
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O artigo publicado por Felipe Augusto Leques Tonial, Kátia Maheirie e Claudia Junqueira de Lima Costa tem o seguinte resumo:
Objetivamos, sob a ótica do pensamento decolonial, problematizar a colonialidade a partir das contribuições do pensamento de Jacques Rancière orientados pelos conceitos de estética, partilha do sensível e arkhé. A partir do referencial decolonial, o pensamento de Jacques Rancière avança no debate sobre a colonialidade quando traz o conceito de estética como uma configuração do sensível. A ideia de partilha do sensível pode nos indicar as maneiras de separar e compartilhar a um só tempo, lugares sociais e identidades, trazendo suas divisões, culminando em percepções que coadunam e/ou percepções que rompem com o estabelecido. O conceito de arkhé nos fornece a inteligibilidade dos processos de colonização e a pensabilidade que se coloca na base da naturalização das hierarquias. Assim, fazse necessário compreender não apenas a distribuição de lugares, mas, por ser um regime de sensibilidade, compreender também os mecanismos de subjetivação inerentes ao processo de decolonização.
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