Respeita as mina: resistências interseccionais no espaço urbano.

04/05/2021 15:04

Artigo publicado por Heloísa Petry, Maria Juracy Filgueiras Toneli e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:

O artigo discute tensões de gênero, raça e classe que compõem as disputas no território urbano a partir das experiências interseccionais das mulheres MCs na “Batalha das Mina”, batalha de rap feita exclusivamente por mulheres em uma cidade do sul do Brasil. Na batalha das mina pelo seu espaço, inúmeras formas de resistências são travadas por mulheres MCs que entre si enfrentam distintos eixos de opressão. A pesquisa de campo foi desenvolvida a partir de entrevistas, roda de conversa e participação na batalha. Dialogando com teorias que permitem problematizar a produção dos lugares sociais destinados aos diferentes corpos, o artigo reflete criticamente sobre a ocupação das jovens mulheres rappers nos espaços públicos e na produção cultural do rap. A análise aponta que a Batalha das Mina, ao aproximar jovens mulheres no espaço da rua através do rap, permite redesenhar o campo dos pertencimentos, desnaturalizando lugares materiais e simbólicos a elas atribuídos.

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Colonialidade, invisibilização e potencialidades: experiências de indígenas no ensino superior

04/05/2021 14:58

Artigo publicado por Iclicia Viana, Felipe Augusto Leques Tonial, Marcelo Felipe Bruniere e Katia Maheirie tem o seguinte resumo:

O objetivo deste artigo é problematizar as experiências de indígenas no contexto universitário, tomando a noção de colonialidade como articuladora da análise. Para tanto, o artigo analisa duas cenas que ocorreram em uma universidade brasileira. A partir da ideia de campo-tema, a produção das informações deu-se no cotidiano universitário em diferentes ocasiões e em distintas atividades junto a estudantes indígenas, finalizando com uma roda de conversa em torno da experiência na universidade. Os resultados apontam que, por um lado, essas/es estudantes têm vivenciado uma formação colonizada e colonizadora, que invisibiliza suas experiências, saberes e modos de vida; por outro lado, eles/elas (re)existem produzindo fissuras de descolonização, objetivando-se em diálogos interculturais, que produzem novos caminhos e alternativas à colonialidade cotidiana.

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Tags: colonialidadede(s)colonizaçãoensino superiorexperiênciaFelipe Augusto Leques TonialICLICIA VIANAKátia MaheirieMarcelo Felipe BrunierePovos Indígenas

Vamos brincar de compor? Experiências com criação na educação musical formal

04/05/2021 14:54

Artigo publicado por Kátia Maheirie e Fábio Ramos Barreto tem o seguinte resumo:

O artigo analisa experiências na docência em música no ensino fundamental em duas escolas no sul do Brasil, compreendendo a criação como foco e condição para tal. Foram distribuídos instrumentos e produtos musicais, tecnologias de gravação e outras objetivações artísticas como material para os alunos produzirem um novo produto. O processo de criação foi analisado a partir de observações e conversas informais registradas em diário, áudio e vídeo. O processo de criação pode produzir músicas e criar laços de reciprocidade, autoestima e autonomia, fortalecendo singular e coletivamente os sujeitos.

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Tags: composiçãoeducação musicalFábio Ramos BarretoKátia Maheirieprocesso de criação

A produção de uma vida coletiva: a Rede Mídia Ninja como espaço de existir e resistir

04/05/2021 14:51

Artigo publicado por Kátia Maheirie e Josiele Bene Lahorgue tem o seguinte resumo:

Este artigo busca compreender as resistências a um modo de vida hegemônico presente em nossa sociedade, a partir da discussão sobre a produção de comunicação digital colaborativa aliada à produção de uma vida coletiva/em rede. Para tanto, focaremos nossos olhares em algumas experiências da Rede Mídia Ninja (Ninja). Os procedimentos utilizados para a pesquisa foram a observação participante e o diário de campo. Realizamos a análise dialógica, que compreende a relação axiológica entre sujeito e pesquisadora, sendo o primeiro considerado responsável pelo seu discurso, não se tornando um objeto do discurso do outro. Os resultados apontam que a lógica da cultura em rede diz respeito à constituição de uma tecnologia de (com)viver coletivamente, a qual se relaciona com as formas como a comunicação digital e o ativismo se constituem na atualidade e, principalmente, com o espaço-tempo que conecta as/os diversas/os atores da Ninja.

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Tags: comunicação digitalJosiele Bene LahorgueKátia MaheirieMídia Ninjarederesistênciavida coletiva

CRIANÇAS CEGAS E SEUS ENCONTROS COM A CIDADE: PAISAGEM SONORA E EDUCAÇÃO MUSICAL EM FOCO

04/05/2021 12:51

Artigo publicado por Andrea Vieira Zanella, Laura Kemp de Mattos e Neiva de Assis tem o seguinte resumo:

Este artigo problematiza a importância da paisagem sonora para a experiência estética e a educação musical de crianças. Destaca a cidade como produto e produtora de subjetividades, com inúmeras oportunidades educativas. As discussões decorrem da análise, fundamentada em Vygotsky e Bakhtin, de acontecimentos protagonizados por crianças cegas em seus encontros com a cidade. O estudo aponta como fundamentais as experiências sonoras das crianças para a construção dos conhecimentos sobre os lugares visitados, bem como possibilita compreender a potência da cidade para a educação musical.

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Tags: Andrea Vieira Zanellacrianças cegaseducação musicalexperiência estéticaexperiência sonoraLaura Kemp De MattosNeiva de Assispaisagem sonora

PRÁTICAS GRUPAIS COM JOVENS PROMOVENDO BONS ENCONTROS E SAÚDE ÉTICO-POLÍTICA

04/05/2021 12:44

Artigo publicado por Larissa Franco Severino, Eliane Regina Pereira e Andréa Vieira Zanella tem o seguinte resumo:

Este artigo buscou analisar, a partir do conceito de sofrimento ético-político, cunhado por Sawaia se e de que modo a prática grupal possibilitou o aumento da potência da força de existir das/os jovens e a promoção da saúde ético-política. O trabalho foi realizado com jovens que se inscreveram para atendimento psicológico em uma clínica escola de uma universidade no interior de Minas Gerais. Em dez encontros foi possível perceber as afetações das/os jovens em relação aos aspectos que permeiam suas vidas e como estes aspectos aumentam, diminuem, favorecem ou refratam suas potências de existir. Os resultados da pesquisa apontam que a prática grupal aumenta a potência de ação de jovens ao promover identificações, espaço de escuta e questionamentos. Além disso, configurou-se como espaço para os afetos e para a (re)significação das experiências, bem como para a constituição de relações que se estenderam para além daquele dos encontros.

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As Práticas Jurídicas e a Judicialização no Trabalho da Assistência Social

04/05/2021 12:40

Artigo publicado por Lucia Regina Ruduit Dias, Andréa Vieira Zanella e Jaqueline Tittoni tem o seguinte resumo:

O objetivo deste artigo é analisar a forma como as práticas jurídicas de trabalhadoras da assistência social se coadunam aos fluxos judicializantes do/no trabalho, ressaltando a resistência destes profissionais mediante a criação de processos de contraconduta. As ferramentas utilizadas para produção de informações na pesquisa-intervenção foram: acompanhamento das atividades da equipe, observações, entrevistas, conversas informais e oficina de fotografia. As análises realizadas, fundamentadas em Michel Foucault, evidenciaram forças judicializantes no trabalho da assistência social, bem como práticas jurídicas enraizadas através dos mecanismos da prova, do exame, do testemunho e do medo de advir criminosa. Entretanto, o estudo evidenciou também a presença de contracondutas às forças judicializantes, que se constituem através da coletivização no/do trabalho e a potência da pesquisa-intervenção para as análises dos processos de trabalho e para a construção coletiva de alternativas a problemas em tal processo.

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Tags: Andrea Vieira Zanellaassistência socialjudicializaçãoLucia Regina Ruduit Diaspesquisa-intervençãopráticas jurídicas

Bakhtin, ciências humanas e psicologia

04/05/2021 12:33

Artigo publicado por Jardel Pelissari Machado e Andrea Vieira Zanella tem o seguinte resumo:

Este ensaio teórico, com foco em questões epistemológicas e ontológicas, compõe uma teia de diálogos entre as vozes dos pensadores do Círculo de Bakhtin e as vozes da Modernidade para apresentar, a partir da Filosofia do Círculo, elementos que auxiliem a pensar uma forma outra de pesquisa em Ciências Humanas e, mais especificamente, em Psicologia. Com base nessa incursão discute-se três principais aspectos e seus efeitos à produção de saberes: o lugar do/a pesquisador/a e seu/sua outro/a; o trabalho de escrita de pesquisa e o ideal de verdade do saber.

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Encontro de Mulheres no CRAS: Uma Experiência na Construção Grupal

02/05/2021 12:13

O artigo publicado por Katia Maheire, Ana Maria Justo e Deise Lucia Antunes Lopes tem o seguinte resumo:

Este estudo é resultado de uma pesquisa-intervenção realizada com um grupo de mulheres que participa de uma atividade regular em um CRAS da região metropolitana de Florianópolis – SC. O objetivo deste artigo é apresentar e discutir o diário de campo produzido entre junho de 2017 a dezembro de 2018. As informações foram sistematizadas com o auxílio do software IRAMUTEQ que permitiu a identificação das categorias de análise do estudo, por meio da Classificação Hierárquica Descendente (CHD), distinguindo quatro classes que foram objeto de discussão e analisadas a partir da dialética de grupos de J. P. Sartre. Os resultados apontaram que a experiência grupal permitiu o estabelecimento do “nós” e da importância do outro e do grupo como mediador no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. O grupo de mulheres foi, também, um espaço importante de acesso ao serviço, pois por meio dele puderam acessar seus direitos sociais.

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COLONIALIDADE, ESTÉTICA E PARTILHA DO SENSÍVEL: DEBATES EM TORNO DA ARKHÉ DO MUNDO MODERNO/COLONIA

02/05/2021 12:05

O artigo publicado por Felipe Augusto Leques Tonial, Kátia Maheirie e Claudia Junqueira de Lima Costa tem o seguinte resumo:

Objetivamos, sob a ótica do pensamento decolonial, problematizar a colonialidade a partir das contribuições do pensamento de Jacques Rancière orientados pelos conceitos de estética, partilha do sensível e arkhé. A partir do referencial decolonial, o pensamento de Jacques Rancière avança no debate sobre a colonialidade quando traz o conceito de estética como uma configuração do sensível. A ideia de partilha do sensível pode nos indicar as maneiras de separar e compartilhar a um só tempo, lugares sociais e identidades, trazendo suas divisões, culminando em percepções que coadunam e/ou percepções que rompem com o estabelecido. O conceito de arkhé nos fornece a inteligibilidade dos processos de colonização e a pensabilidade que se coloca na base da naturalização das hierarquias. Assim, fazse necessário compreender não apenas a distribuição de lugares, mas, por ser um regime de sensibilidade, compreender também os mecanismos de subjetivação inerentes ao processo de decolonização.

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