
Artigo publicado por Marcela de Andrade Gomes, Kátia Maheirie; Marco Aurélio Máximo Prado e Lupicínio Iñiguez Rueda tem o seguinte resumo:
A heterogeneidade das formas de ativismo e resistência tem inscrito na esfera pública uma multiplicidade de cenas políticas que nos direciona a problematizar a polifonia e polimorfose dos sujeitos políticos contemporâneos. Nesta seara, este artigo tem como objetivo problematizar o próprio conceito de política, a partir da análise de algumas ações da Organização não-Governamental (ONG) Greenpeace, com intuito de propiciar reflexões em torno da emergência do sujeito político no contexto atual. A partir da tese de Jacques Rancière de que a base da política é estética, este texto discute algumas intervenções realizadas pelo Greenpeace, atrelando o debate político à esfera da reconfiguração sensível na vida coletiva. A partir de nossas análises, temos compreendido que o Greenpeace tem criado novas formas de inserção e transformação do espaço público em político, reinventando formas de militância mais fluidas, criativas e irreverentes que, em alguma medida, desestabilizam a gramática discursiva hegemônica da ordem vigente.
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Artigo publicado por Allan Henrique Gomes; Letícia de Andrade e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:
O presente texto apresenta os resultados de uma atividade realizada em um percurso de formação, com ênfase no recurso imagético, para trabalhadoras da proteção social básica do Suas/Joinville-SC. A atividade analisada diz respeito à elaboração de uma narrativa imagética, resultado do convite feito às profissionais para realizarem um projeto de filme expressando nele suas experiências com seus respectivos espaços de trabalho. A orientação teórica e metodológica deste trabalho foi a Psicologia Social em diálogo com algumas leituras e conceitos de Jacques Rancière. A pesquisa possibilitou pensar o modo como a constituição do trabalhador da Assistência Social é perpassada por questões relativas a essa política pública, mas também pelas relações, dilemas e práticas do trabalho em que a presença do profissional não se faz de modo passivo, mas é visceralmente sentida e significada pelas experiências que participam do trabalho socioassistencial.
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Allan Henrique Gomesassistência socialaudiovisualdesigualdade socialKátia MaheirieLetícia de Andradeproteção social básica

Artigo publicado por Kátia Maheirie, Marcela de Andrade Gomes, Felipe Tonial, Tatiana Minchoni, Andressa Dias Arndt e Bruna Corrêa tem o seguinte resumo:
Este artigo é parte de uma pesquisa mais ampla, cujo objetivo geral foi identificar os discursos sobre as práticas de trabalho das equipes nos Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) em diferentes municípios do Brasil, buscando problematizar os avanços no que se refere à promoção de experiências coletivas naquele contexto. Neste artigo, focamos no material de dois municípios da região sul do país, no que diz respeito a quem é o usuário na perspectiva dos trabalhadores da assistência social, por meio de entrevistas coletivas com cada equipe, em cada equipamento. A partir da psicologia sócio-histórica e das ideias de Jacques Rancière, analisamos os discursos, construímos cenas como material de pesquisa e com elas dialogamos categorias analíticas. Os resultados trouxeram duas categorias: a experiência da subjetivação política e a potência dos usuários da assistência social, apontando possibilidades para promoção da cidadania nos fazeres psicossociais.
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Andressa Dias ArndtBruna CorrêaFelipe Augusto Leques TonialidentidadeKátia MaheirieMarcela De Andrade Gomessubjetivação políticaTatiana Minchoniusuários da assistência social
Artigo publicado por Heloísa Petry, Maria Juracy Filgueiras Toneli e Kátia Maheirie tem o seguinte resumo:
O artigo discute tensões de gênero, raça e classe que compõem as disputas no território urbano a partir das experiências interseccionais das mulheres MCs na “Batalha das Mina”, batalha de rap feita exclusivamente por mulheres em uma cidade do sul do Brasil. Na batalha das mina pelo seu espaço, inúmeras formas de resistências são travadas por mulheres MCs que entre si enfrentam distintos eixos de opressão. A pesquisa de campo foi desenvolvida a partir de entrevistas, roda de conversa e participação na batalha. Dialogando com teorias que permitem problematizar a produção dos lugares sociais destinados aos diferentes corpos, o artigo reflete criticamente sobre a ocupação das jovens mulheres rappers nos espaços públicos e na produção cultural do rap. A análise aponta que a Batalha das Mina, ao aproximar jovens mulheres no espaço da rua através do rap, permite redesenhar o campo dos pertencimentos, desnaturalizando lugares materiais e simbólicos a elas atribuídos.
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Artigo publicado por Iclicia Viana, Felipe Augusto Leques Tonial, Marcelo Felipe Bruniere e Katia Maheirie tem o seguinte resumo:
O objetivo deste artigo é problematizar as experiências de indígenas no contexto universitário, tomando a noção de colonialidade como articuladora da análise. Para tanto, o artigo analisa duas cenas que ocorreram em uma universidade brasileira. A partir da ideia de campo-tema, a produção das informações deu-se no cotidiano universitário em diferentes ocasiões e em distintas atividades junto a estudantes indígenas, finalizando com uma roda de conversa em torno da experiência na universidade. Os resultados apontam que, por um lado, essas/es estudantes têm vivenciado uma formação colonizada e colonizadora, que invisibiliza suas experiências, saberes e modos de vida; por outro lado, eles/elas (re)existem produzindo fissuras de descolonização, objetivando-se em diálogos interculturais, que produzem novos caminhos e alternativas à colonialidade cotidiana.
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Artigo publicado por Kátia Maheirie e Fábio Ramos Barreto tem o seguinte resumo:
O artigo analisa experiências na docência em música no ensino fundamental em duas escolas no sul do Brasil, compreendendo a criação como foco e condição para tal. Foram distribuídos instrumentos e produtos musicais, tecnologias de gravação e outras objetivações artísticas como material para os alunos produzirem um novo produto. O processo de criação foi analisado a partir de observações e conversas informais registradas em diário, áudio e vídeo. O processo de criação pode produzir músicas e criar laços de reciprocidade, autoestima e autonomia, fortalecendo singular e coletivamente os sujeitos.
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composiçãoeducação musicalFábio Ramos BarretoKátia Maheirieprocesso de criação

Artigo publicado por Kátia Maheirie e Josiele Bene Lahorgue tem o seguinte resumo:
Este artigo busca compreender as resistências a um modo de vida hegemônico presente em nossa sociedade, a partir da discussão sobre a produção de comunicação digital colaborativa aliada à produção de uma vida coletiva/em rede. Para tanto, focaremos nossos olhares em algumas experiências da Rede Mídia Ninja (Ninja). Os procedimentos utilizados para a pesquisa foram a observação participante e o diário de campo. Realizamos a análise dialógica, que compreende a relação axiológica entre sujeito e pesquisadora, sendo o primeiro considerado responsável pelo seu discurso, não se tornando um objeto do discurso do outro. Os resultados apontam que a lógica da cultura em rede diz respeito à constituição de uma tecnologia de (com)viver coletivamente, a qual se relaciona com as formas como a comunicação digital e o ativismo se constituem na atualidade e, principalmente, com o espaço-tempo que conecta as/os diversas/os atores da Ninja.
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comunicação digitalJosiele Bene LahorgueKátia MaheirieMídia Ninjarederesistênciavida coletiva

Artigo publicado por Andrea Vieira Zanella, Laura Kemp de Mattos e Neiva de Assis tem o seguinte resumo:
Este artigo problematiza a importância da paisagem sonora para a experiência estética e a educação musical de crianças. Destaca a cidade como produto e produtora de subjetividades, com inúmeras oportunidades educativas. As discussões decorrem da análise, fundamentada em Vygotsky e Bakhtin, de acontecimentos protagonizados por crianças cegas em seus encontros com a cidade. O estudo aponta como fundamentais as experiências sonoras das crianças para a construção dos conhecimentos sobre os lugares visitados, bem como possibilita compreender a potência da cidade para a educação musical.
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Andrea Vieira Zanellacrianças cegaseducação musicalexperiência estéticaexperiência sonoraLaura Kemp De MattosNeiva de Assispaisagem sonora

Artigo publicado por Larissa Franco Severino, Eliane Regina Pereira e Andréa Vieira Zanella tem o seguinte resumo:
Este artigo buscou analisar, a partir do conceito de sofrimento ético-político, cunhado por Sawaia se e de que modo a prática grupal possibilitou o aumento da potência da força de existir das/os jovens e a promoção da saúde ético-política. O trabalho foi realizado com jovens que se inscreveram para atendimento psicológico em uma clínica escola de uma universidade no interior de Minas Gerais. Em dez encontros foi possível perceber as afetações das/os jovens em relação aos aspectos que permeiam suas vidas e como estes aspectos aumentam, diminuem, favorecem ou refratam suas potências de existir. Os resultados da pesquisa apontam que a prática grupal aumenta a potência de ação de jovens ao promover identificações, espaço de escuta e questionamentos. Além disso, configurou-se como espaço para os afetos e para a (re)significação das experiências, bem como para a constituição de relações que se estenderam para além daquele dos encontros.
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Artigo publicado por Lucia Regina Ruduit Dias, Andréa Vieira Zanella e Jaqueline Tittoni tem o seguinte resumo:
O objetivo deste artigo é analisar a forma como as práticas jurídicas de trabalhadoras da assistência social se coadunam aos fluxos judicializantes do/no trabalho, ressaltando a resistência destes profissionais mediante a criação de processos de contraconduta. As ferramentas utilizadas para produção de informações na pesquisa-intervenção foram: acompanhamento das atividades da equipe, observações, entrevistas, conversas informais e oficina de fotografia. As análises realizadas, fundamentadas em Michel Foucault, evidenciaram forças judicializantes no trabalho da assistência social, bem como práticas jurídicas enraizadas através dos mecanismos da prova, do exame, do testemunho e do medo de advir criminosa. Entretanto, o estudo evidenciou também a presença de contracondutas às forças judicializantes, que se constituem através da coletivização no/do trabalho e a potência da pesquisa-intervenção para as análises dos processos de trabalho e para a construção coletiva de alternativas a problemas em tal processo.
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Andrea Vieira Zanellaassistência socialjudicializaçãoLucia Regina Ruduit Diaspesquisa-intervençãopráticas jurídicas